Maxilectomia

Veterinária

02/04/2013

Durante a maxilectomia, a cavidade nasal é exposta; este defeito deve ser corrigido usando-se flaps com a mucosa oral, labial e pele. Dependendo da extensão, o procedimento poderá ser rostral, caudal ou total.

Em cirurgias extensas a principal complicação são as deiscências palatais formando comunicações oronasais. O cliente deve ser alertado sobre todas as complicações e a possibilidade de cirurgias corretivas futuras.

Como o tumor pode estender-se a uma distância além da aparente no exame clínico e na análise das margens radiográficas, a recidiva local após a cirurgia é o principal problema.

Pensando nisso, devem ser instaurados retornos quinzenais e mensais além de acompanhamento radiográfico de tórax e crânio para se detectar possíveis metástases.

Em grande parte dos casos de tumores localizados na cavidade oral, os animais são encaminhados ao sacrifício, resultando na maioria das vezes, em desconforto emocional para o proprietário e sua família, assim como, não permitindo um estudo mais aprofundado de técnicas cirúrgicas alternativas em casos de tumores orais que podem, em vez de sofrimento, promover conforto e bem-estar.

Consideramos que as técnicas cirúrgicas radicais podem ser bem empregadas nos casos de tumores orais, visto que, os cães não possuem hábitos mastigatórios semelhantes aos humanos.

Assim, a ausência de elementos dentários e suporte mandibular ou maxilar, não são fundamentais no exercício desta função, podendo estes animais se adaptarem totalmente às condições mutilantes e com boa qualidade de vida.