Nós temos Cultura?

Turismo e Hotelaria

25/09/2014

Você tem cultura? (Trabalho de Antropologia, que obtive a nota 10,0 este ano na graduação de Turismo que realizo na UFRRJ, Universidade Rural do Rio de Janeiro).

NÓS TEMOS CULURA?

Uma coleção de leis, que rege um Ser, um Estado, uma Nação, ou outro Sistema, seria isso o artefato da cultura, ou seja, o melhor objeto da representatividade que este advento (conquistado pelo Homo) possui...

Um código que pode ser uma coleção de leis, ou mesmo uma simbologia faz da cultura um slogan, de cada grupo, para cada grupo, que se destaca em meio á uma comunidade social que se faz instituída de poderes e decretos para produzir vida regrada: E segundo o autor no parágrafo quarto, na página 03 de seu artigo regras...

“É que as regras apenas indicam os limites e apontamos elementos e suas combinações explícitas. O seu funcionamento e, sobretudo, o modo pelo qual elas engendram novas combinações e situações concretas são algo que só a realidade pode dizer. Porque embora cada cultura contenha um conjunto finito de regras suas possibilidades de atualização, expressão e reação em situações concretas são infinitas.”

Cultura é uma palavra de origem latina, e em sua raiz significa cultivo e culto, percebe-se desde um tempo antigo, o quanto cada um deve cultivar e cultuar aquilo que nasce com o Homem ainda em sua pré-história e que o torna capaz de constituir-se socialmente e individualmente.

A cultura do futebol no Brasil, por exemplo, parece um tabu, para o indivíduo que se faz não participe desta sonora e quase legal, aqueles que não querem ocupar esta cadeira sofrem até mesmo ataques quando colocam o seu ponto de vista, como já aconteceu comigo algumas vezes. Assistir a TV. Globo, de forma extenuante e alienante, não só em casa, como em lugares públicos, como restaurante, bares, hotéis, terminais rodoviários, aeroportos, enfim, uma gama de locais onde existam aparelhos de TV. O canal “imposto” pelo dono do estabelecimento, o governamental é o “Plim, Plim”...

Esta forma de cultura global que institui uma subcultura cheia de imposições também se faz mister que se questione: Você pode escolher sua cultura... Ou esse valor já está completamente dominado por outras formas de despotismo. E agora está se falando daquela cultura das culturas, onde a inteligência, o bom senso e a sabedoria, ou seja, a pitada de c de intelectualidade vem à tona.

O que sobrou para “Maria” dentro de um momento tão recheado de tecnologias que parecem crescer em progressão geométrica, em detrimento da Educação que parece crescer em progressão aritmética, tal qual a equivalência do crescimento populacional e a fome no mundo, segundo Robert Malthus. A cultura dos índios Apinayé de Goiás precisa é precípua, e precisa ser conhecida por “Maria” e também por “João” que mesmo conhecedor exímio de literatura, e podendo enumerar o nome de pintores da Renascença, com presteza, também necessita conhecer o quanto a micro história é motivo de história para um povo.

Claro que o etnocentrismo cultural torna o mundo sem cultura, do ponto de vista potencial.

Como o próprio antropólogo que redigiu este artigo afirma no penúltimo parágrafo deste artigo: “O conceito de cultura, ou, a cultura como conceito, então, permite uma perspectiva mais consciente de nós mesmos”. Precisamente porque diz que não há homens sem cultura e permite comparar culturas e configurações cultuais como entidades iguais, deixando de estabelecer hierarquias em que inevitavelmente existiriam sociedades superiores e inferiores...

“Mead é às vezes rotulada como “determinista social” (tão obcecados somos em reduzir todo pensador a um único rótulo). O termo reflete sua crença de que as diferenças no comportamento esperado e no caráter entre sociedades (por exemplo, entre samoanos e Manus) são em grande parte aprendidos na infância, modelados por padrões culturais transmitidos através de gerações que canalizam os potenciais biológicos de cada criança, mais do que por via genética (Por ser a cultura um artefato humano que pode ser remodelado, mais do que um destino inato...).”.

Este trecho acima citado e extraído do livro Sexo e Temperamento, página de número oito, em seu parágrafo primeiro demonstra o quanto a cultura é humana, e advém de potencialidades que geram este código com vários sentidos que integraram uma totalidade – A antropóloga Margareth Mead ressalta que o determinismo social deseja tornar um ser pensante a um único pensamento, com um único olhar, e isso já é um reclame de que a cultura de cada indivíduo deve ser singular.

Você tem cultura? (Trabalho de Antropologia, que obtive a nota 10,0 este ano na graduação de Turismo que realizo na UFRRJ, Universidade Rural do Rio de Janeiro).

Uma coleção de leis, que rege um Ser, um Estado, uma Nação, ou outro Sistema, seria isso o artefato da cultura, ou seja, o melhor objeto da representatividade que este advento (conquistado pelo Homo) possui...

Um código que pode ser uma coleção de leis, ou mesmo uma simbologia faz da cultura um slogan, de cada grupo, para cada grupo, que se destaca em meio á uma comunidade social que se faz instituída de poderes e decretos para produzir vida regrada: E segundo o autor no parágrafo quarto, na página 03 de seu artigo regras...

“É que as regras apenas indicam os limites e apontamos elementos e suas combinações explícitas. O seu funcionamento e, sobretudo, o modo pelo qual elas engendram novas combinações e situações concretas são algo que só a realidade pode dizer. Porque embora cada cultura contenha um conjunto finito de regras suas possibilidades de atualização, expressão e reação em situações concretas são infinitas.”

Cultura é uma palavra de origem latina, e em sua raiz significa cultivo e culto, percebe-se desde um tempo antigo, o quanto cada um deve cultivar e cultuar aquilo que nasce com o Homem ainda em sua pré-história e que o torna capaz de constituir-se socialmente e individualmente.

A cultura do futebol no Brasil, por exemplo, parece um tabu, para o indivíduo que se faz não participe desta sonora e quase legal, aqueles que não querem ocupar esta cadeira sofrem até mesmo ataques quando colocam o seu ponto de vista, como já aconteceu comigo algumas vezes. Assistir a TV. Globo, de forma extenuante e alienante, não só em casa, como em lugares públicos, como restaurante, bares, hotéis, terminais rodoviários, aeroportos, enfim, uma gama de locais onde existam aparelhos de TV. O canal “imposto” pelo dono do estabelecimento, o governamental é o “Plim, Plim”...

Esta forma de cultura global que institui uma subcultura cheia de imposições também se faz mister que se questione: Você pode escolher sua cultura... Ou esse valor já está completamente dominado por outras formas de despotismo. E agora está se falando daquela cultura das culturas, onde a inteligência, o bom senso e a sabedoria, ou seja, a pitada de c de intelectualidade vem à tona.

O que sobrou para “Maria” dentro de um momento tão recheado de tecnologias que parecem crescer em progressão geométrica, em detrimento da Educação que parece crescer em progressão aritmética, tal qual a equivalência do crescimento populacional e a fome no mundo, segundo Robert Malthus. A cultura dos índios Apinayé de Goiás precisa é precípua, e precisa ser conhecida por “Maria” e também por “João” que mesmo conhecedor exímio de literatura, e podendo enumerar o nome de pintores da Renascença, com presteza, também necessita conhecer o quanto a micro história é motivo de história para um povo.

Claro que o etnocentrismo cultural torna o mundo sem cultura, do ponto de vista potencial.

Como o próprio antropólogo que redigiu este artigo afirma no penúltimo parágrafo deste artigo: “O conceito de cultura, ou, a cultura como conceito, então, permite uma perspectiva mais consciente de nós mesmos”. Precisamente porque diz que não há homens sem cultura e permite comparar culturas e configurações cultuais como entidades iguais, deixando de estabelecer hierarquias em que inevitavelmente existiriam sociedades superiores e inferiores...

“Mead é às vezes rotulada como “determinista social” (tão obcecados somos em reduzir todo pensador a um único rótulo). O termo reflete sua crença de que as diferenças no comportamento esperado e no caráter entre sociedades (por exemplo, entre samoanos e Manus) são em grande parte aprendidos na infância, modelados por padrões culturais transmitidos através de gerações que canalizam os potenciais biológicos de cada criança, mais do que por via genética (Por ser a cultura um artefato humano que pode ser remodelado, mais do que um destino inato...).”.

Este trecho acima citado e extraído do livro Sexo e Temperamento, página de número oito, em seu parágrafo primeiro demonstra o quanto a cultura é humana, e advém de potencialidades que geram este código com vários sentidos que integraram uma totalidade – A antropóloga Margareth Mead ressalta que o determinismo social deseja tornar um ser pensante a um único pensamento, com um único olhar, e isso já é um reclame de que a cultura de cada indivíduo deve ser singular.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Valéria Sá Guerra de Araujo

por Valéria Sá Guerra de Araujo

Professora de História e Biologia. Escritora, poeta, atriz, com várias peças escritas e encenadas, livros publicados, Antologias poéticas e prêmios em ambas as áreas. Atualmente dirige o Grupo teatral "Os Atemporais" na cidade de Petrópolis, na Cidade de Petrópolis, onde reside. Ocupa a Cadeira 56 da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. Cursa cinema também.

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