Fracassos em processo seletivos ensinam

Fazendo uma reviravolta nos processos seletivos
Fazendo uma reviravolta nos processos seletivos

Recursos Humanos

03/06/2015

Qual é a real estratégia para se superar nos processos seletivos? Eis a principal pergunta a que os profissionais desta área e os caçadores de talentos, nomeados head hunters, deveriam responder. Acontece de o candidato estar bem preparado, ter sua formação acadêmica, técnica e sua experiência respeitadas no mercado, mas mesmo assim, no momento da seleção, haver divergências. É nesse instante que tudo é observado, desde saberes até asseio e vestimentas. Como o Brasil ainda é um país carente no que concerne a capital, alguns deslizes podem passar despercebidos: no caso de alguém que atenda a todos os requisitos, não é um simples acessório em suas vestes que irá desclassificá-lo.


Apesar de os espíritos mais orgulhosos desejarem o pós-doutorado, eles sabem que, na situação do país, ele está distante. Vestimentas e aparência soberbas também. Ocorre de uma pessoa participar de um processo seletivo cheia de si, sisuda e receber mais um não. O que pensar nessa hora? Se você se considera preparado, por que não consegue vaga, visto que falhas sempre haverá? Ouve-se muito falar em concorrência. A resposta é que outro candidato venceu todas as etapas e superou aquele que ficou humilhado mesmo este estando consciente de suas obrigações. Outro motivo é uma palavra indesejada chamada inveja. Alguém não ser capaz de aceitar o cidadão num designado cargo. Existe também o selecionador dizer implicitamente que as qualidades apresentadas não o contentaram por um simples detalhe: ele não gostou da sua pessoa, considerou você antipático, com falta de carisma.


São por essas razões e muitas outras que, no momento do processo seletivo, um candidato não pode ter falhas, dar chance ao azar, permitir que um simples deslize o expulse do emprego que sempre quis em uma época de crise, como essa que o país atravessa. Pecar em higiene, pontualidade, deveres propostos, vestes e profissionalismo são um convite para o fracasso.


O candidato que está se sentindo, por alguma razão, fracassado em sua área de atuação tem o dever de insistir nela, mas também migrar para outras que possam atender ao seu perfil ainda que em outras circunstâncias. O fato é que há uma infinidade de profissões. Quando uma não está adequada no momento apesar de seu caráter fazer você querer continuar nela, o melhor que se tem a fazer é modificar suas estratégias, realizar novos investimentos em sua carreira e em si mesmo.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Tânia Damasceno

por Tânia Damasceno

Tânia Damasceno é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e licenciada em letras (português/inglês) pela Universidade Nove de Julho de São Paulo. Sua experiência profissional concentra-se nas áreas de comunicação e idiomas.

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