O caminho para descoberta da psicanálise

Uma base histórica sobre a Psicanálise
Uma base histórica sobre a Psicanálise

Psicologia

08/07/2016

Lembrando-se da incredulidade de Freud pelo método terapêutico da época em que não era levado em conta o emocional, foi nesta época que lembramos de Hipolite Behain e Auguste Ambroase Liebon, isso dentro da hipnose, onde fazia espetáculos em praças públicas, ao contrário de Charcot.

Assim, fora utilizada a hipnose para as pacientes por meio da ingestão. Freud pesquisava ainda assuntos que não estavam totalmente descobertos para ele.

Sintoma é aparecido, então, como algo percebido no emocional, que nos incomoda, dando ênfase desta maneira ao que seria a psicanálise. Assim, o método hipnótico funcionava quando o indivíduo era hipnotizado e o hipnotizador dizia ao paciente que ao acordar não sentiria mais o sistema que o incomodava. No entanto, com três ou quatro meses o paciente voltava com os mesmos sintomas e Freud precisou analisar mais profundamente o que acontecia.

Freud com Breuer publicou, em 1895, o livro “Estudos sobre a Histeria”. Ele passou a estudar os casos de suas pacientes que pareciam semelhantes, como se tivessem sido seduzidas pelos seus pais, porém, o que Freud fez foi consultar os familiares e perceber que tudo não se passava de fantasias. Breuer, então, não aceitou as ideias de Freud e se afastou dele, devido à percepção de Freud pelos desejos de suas pacientes. Isso chamou-se de "Teoria da Sedução", que faz parte da sexualidade na etiologia das neuroses, que quer dizer, doutrina das causas das doenças (neste caso, as neuroses)

Com essas ideias, Freud fora afastado dos médicos da época, os quais não concordavam com ele. Porém, surgiu Henry Havelock, psicólogo britânico que estudava e repensava sobre a sexualidade humana e que,  também com Joan Adgton, escreveu o livro “Homossexualidade – Inversão Sexual”, o único que passou a concordar com Freud e com os seus estudos.

Freud ficou isolado até 1906 com seus estudos e, a partir daí, juntou-se à quatro estudiosos: Wlhelm Stekel, Alfred Adler, Max Kahane e Rudolf Reitler; criando a Sociedade Psicológica das quartas-feiras, o que depois foi chamada de Sociedade Psicanalítica de Viena.

Dessa maneira, o divã é usado particularmente para a psicanálise, o que gerou dessa forma a ciência com referenciais teórico-técnicos próprias. Freud, então, resolveu que deveria resolver os problemas emocionais do ser humano permanentemente, e não temporariamente como fazia a hipnose. Ele percebeu que os traumas reais ou fantasiosos deixavam resquícios e procurou trabalhar com a catarse que é uma reação posterior à época do trauma. Isso relacionado aos traumas emocionais.

Dessa forma, o psicanalista entende que os problemas perturbadores de seus pacientes vêm da fase intrauterina, onde começam a sentir as primeiras emoções.

Freud, então, utilizava as técnicas de pôr os dedos na frente do paciente e, esse recordava a pedido daquele, os traumas fantasiosos, os quais foram percebidos dessa forma, porque estavam esquecidos devido à repressão. Uma das pacientes dele não concordou com isso dizendo que sem pressão associava melhor. A partir daí, surgiu a livre associação de ideias e emoções, sem a necessidade de tocar a fronte, o que perdura até hoje.

Daí, percebe-se as barreiras entre associação e recordação que são mais profundas e ligadas ao inconsciente. Gerou também, além da divisão do aparelho psíquico e da teoria das pulsões, os complexos de Édipo e Narcisismo, onde o primeiro é a fixação pelo apego à mãe ou ao pai, desejo sexual fantasioso; e o Narcisismo é o amor ou a fixação exagerada por si mesmo.

Freud ampliou a explicação da psicanálise fora da clínica, como a Psicologia, a Sociologia, a Educação, a Antropologia, a Biologia e a Religião; isso porque as reações que são passadas para nós em relação a tudo estão em nós mesmos.

Com a sua autoanálise, Freud mudou algumas coisas em relação a sua personalidade e influências de suas ideias.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Heldon Falcão Patriarcha

por Heldon Falcão Patriarcha

Heldon Falcão Patriarcha Brasileiro, solteiro, natural de Salvador - Ba, nascido em 23/01/79. Mestrado em Reiki/ Mestre de Reiki Iniciações de Reiki presenciais, atendimento em consultório com Psicanálise e Terapia Transpessoal e aulas de Massoterapia.

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