Amor líquido: o medo do vínculo afetivo

Psicologia

14/05/2015

Rios, Tanea Maria Mota Rios e¹


O ser humano tem a capacidade de demonstrar o afeto, a atenção, o toque, o carinho e de forma afetiva pode ter uma relação de doação e de amor. Porém, nos dias atuais uma alteração na valoração do ser humano faz com que isso modifique e desforma o medo do vínculo vem sendo tencionado socialmente na busca da sobrevivência pela postura externa, buscando os aspectos materiais.


Com essa situação, vem aumentando o individualismo, as dúvidas, a incerteza deixando de existir o aspecto emocional, fragilizando desta forma os vínculos afetivos entre as pessoas, vivendo-se em um clima de desconfiança diante do outro, e até mesmo adoecendo emocionalmente.


Neste contexto, com os conflitos, os indivíduos começam a isolar-se desejando uma liberdade, trocando uma pessoa por outra, destruindo o equilíbrio psíquico emocional, na busca de um relacionamento sexual e não um envolvimento afetivo, fazendo com que o outro se transforme em um objeto de consumo.


Nesta circunstância, é muito importante o convívio dos pais com os filhos, para que não se sintam trocados nem rejeitados, aumentando o medo do vínculo afetivo, passando a terem uma realidade virtual, existindo um distanciamento emocional ameaçando a ruptura deste vínculo, necessitando do mesmo modo, de uma reconstituição dos vínculos afetivos.



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¹Professora, graduada em História, Psicopedagoga, Especialista em Psicopatologia, Psicanálise e Psicologia, Pós-graduanda em Psicologia Organizacional e do Trabalho. tanea@sbpsicanalise.org.br.