7 coisas que você deve fazer para sobreviver a um rompimento

Aqui estão algumas maneiras de auxiliá-la em seu caminho
Aqui estão algumas maneiras de auxiliá-la em seu caminho

Psicologia

17/04/2015

Todos nós já tivemos nossos corações abalados por um fim de um relacionamento. Quando isso acontece o chão desaparece sob nossos pés. Eu sei bem disso não só por experiência própria mas também pelo que ouço no consultório e, mais ainda, nos e-mails que meus leitores me mandam.


Tenho uma leitora fiel que tem passado por esse sofrimento. E me bombardeou com dúvidas, angústias, indecisões. Por isso resolvi escrever este artigo. Para que não só ela, mas também para aqueles leitores silenciosos que estão passando pela mesma situação.


Há uma luz no fim do túnel e diversas maneiras de ajudá-la a chegar lá. Aqui estão algumas maneiras de auxiliá-la em seu caminho para que você encontre a felicidade novamente, sozinha ou acompanhada.


1. Não fale com o(a) Ex

Sinceramente esta é a regra Nº 1, e não é à toa.


Por que é tão importante manter a distância após uma ruptura? Essa foi uma das perguntas que esta leitora me fez. Não é necessário que a distância permaneça ad eternum, mas é essencial que vocês não se comuniquem mais nem por e-mail, facebook, telefone, pessoalmente, pelo menos no início.


A distância é essencial enquanto você ainda se encontra vulnerável. O risco de ficar emocionalmente pior ainda enquanto os contatos perduram é altíssimo, e vejo isso na prática em consultório. É como manter-se nadando numa piscina de álcool enquanto está dilacerada por giletes. Uma hora ou outra vocês irão acabar falando coisas que machucam causando mais dor e ansiedade.


Se acontecer de vocês, num futuro, voltarem, não será em meio a mais lágrimas e flechas lançadas. Se você busca o caminho mais rápido para a cura, afaste-se. Pelo menos inicialmente.


2. Externalize suas emoções

Chore, grite, xingue. Coloque para fora seus sentimentos. Não os reprima (repito isso o tempo todo…).


Não finja que a dor não está te consumindo. Não se faça de forte. Não deixe esse sentimento apodrecer dentro de você até se tornar uma doença perigosa. É natural sentir-se mal, triste, com raiva após uma ruptura.


Quanto mais você externalizar o que está aí dentro, menos intensos os sentimentos se apresentarão com o tempo. É justamente essa faxina que te proporcionará dar mais um passo para frente.

3. Aceite

Uma das mensagens mais recorrentes nos e-mails que minha leitora enviava era a da não-aceitação do fim do relacionamento. Ela simplesmente não aceitava o fim. E sofria ao se questionar o tempo todo o porquê de ter acontecido.
Lidar com o fim de uma relação é bem parecido com aqueles programas de 12 passos dos Alcoólicos Anônimos. Quanto mais cedo você ficar longe do seu vício, mais você estará no caminho da aceitação.


Esta estratégia não acontece à toa. É preciso fazer um esforço para encarar a situação o mais objetivamente possível, como se você estivesse se enxergando de fora, mesmo quando você não concorda com a separação.


Se ele(a) não te ama mais, isso realmente é muito triste e você vai sim chorar muito por conta disso. Sua missão agora é chegar o mais próximo possível do aqui e agora, do hoje, da realidade. Ficar longe do que poderia ter sido, da fantasia, do que não existe mais.


É claro que pode levar algum tempo para que a mente e o coração encontrem esse aqui e agora e se recupere, portanto se você quer que esse caminho seja mais curto, então aceite o fim.


4. Encontre-se (essa é a minha predileta)


Eu sei que não só minha leitora teve essa sensação, você também deve ter passado por isso.


Com o fim de um relacionamento, a sensação é de que você perdeu um pedaço de si. E como isso dói…


E, embora saibamos que isso não ocorreu na realidade, façamos um exercício de imaginação. Então imagine que você realmente perdeu uma parte de si. Ok. O que acha de encontrá-la novamente?


Talvez você deixe de fazer suas caminhadas no fim do dia, porque só fazia sentido quando estivesse acompanhada por ele. Talvez você não vá mais àquele restaurante, porque certamente te lembra ele. Talvez você passe a odiar sorvete de chocolate, porque vocês dois adoravam acabar um pote enquanto assistiam a um filme no sofá.


Existe um monte de escolhas que nos fazem especiais. Assim como existem escolhas que fazem um casal ser especial. O que você pode fazer agora é ir em busca do que te faz especial, independentemente de quem está ao seu lado. Isso faz parte do seu charme. Ou você não tinha nada para oferecer quando vocês se conheceram? É preciso resgatar esse charme (ou criar um novo).


Aproveite o rompimento para descobrir coisas novas sobre si mesma. Você irá se surpreender.
5. Divirta-se (Sim, isso é possível!)

Você sabe, todo mundo sabe, que ficar enfurnada em casa não irá te levar a lugar nenhum. Quero dizer, pode te levar sim a um peso muito maior do que o que você tem hoje. Se a gente se enfurna em casa, chorando e sofrendo, o ataque à geladeira é inevitável para compensar o sofrimento (raras são as exceções…).


Chegará um momento (e espero que seja em breve) que você terá de sair de casa. Saia com as amigas, vá ao cinema, ao parque, à boate, a uma aula de culinária, a um passeio de kart. Faça algo que te possibilite sorrir e se sentir bem por dentro, mesmo que por algumas frações de segundo.


Lembre-se que o riso é terapêutico e é preciso que você faça algo por si mesma. Mas é preciso que você faça algo espontâneo e natural para que sua gargalhada flua antes mesmo de você perceber.


6. Preste atenção em seus pensamentos

Repeti isso diversas vezes para minha leitora: você tem de focar em você, não mais no que a ex faz ou deixa de fazer, age ou deixa de agir. É preciso avançar e não se agarrar aos pensamentos do passado.


As lembranças podem surgir em sua mente como momentos felizes (ou não). Reconheça-os e daí sorria ou chore. Mas não se agarre a eles.


Não fique relendo as mensagens trocadas, não fique namorando as fotos que sobraram. Agora é hora de concentrar-se no presente e ele diz respeito a você, somente. Neste momento, a página de vocês dois já virou. Pode até ser que você volte a folheá-la. Mas para saber a história por completo, terá de prosseguir pelas páginas seguintes.


7. Aproveite para refletir

Não importa o que a vida te traz, refletir sobre o assunto é sempre uma daquelas coisas que te trazem ao centro novamente. Aprender com o que viveu, com o que experienciou é para poucos, porque para isso é preciso se colocar numa posição mais afastada, mais concentrada. E muitas vezes o que fazemos é justamente desejar nos manter naquela vibração negativa, de sofrimento, de dor.


Você só irá entender o que aconteceu e aprender com tudo isso quando for capaz de refletir sobre o que deu certo e o que deu errado. E isso só será possível depois de seguir os passos anteriores. Portanto, nada de ficar parada. Mãos à obra!


E, por fim, sugiro que você conheça o eBook completo – Como superar o fim de um relacionamento. Com ele você estará 100% preparada para dar a volta por cima e voltar a viver feliz, seja sozinha ou com um novo amor. (https://www.hotmart.net.br/checkout.html?order=A2079646A)

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Alenne Felizardo da Costa Namba

por Alenne Felizardo da Costa Namba

Eu sou Alenne Namba, Psicanalista formada pela Escola Paulista de Psicanálise e Coach formada pelo Instituto Holos - CEADH. Também é colunista do Portal Educação e do site Mães Amigas de Águas Claras. Ministra cursos e palestras sobre os diversos temas relacionados ao equilíbrio emocional.

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