Seletividade alimentar

É importante notar que tanto a recusa quanto a seletividade alimentar
É importante notar que tanto a recusa quanto a seletividade alimentar

Psicologia

09/10/2012

É uma expressão usada para caracterizar crianças que comem somente uma gama muito restrita de alimentos e resistem intensamente a qualquer tentativa de fazê-las aumentar seu repertório alimentar.

A dieta destas crianças geralmente inclui uma alta porcentagem de carboidratos, como pães, pizza e batatas fritas. Muitas vezes, a criança também apresenta particularidades sobre a forma com que são preparados.

É importante notar que tanto a recusa quanto a seletividade alimentar podem estar ligadas a sintomas fóbicos relacionados a determinados tipos de alimentos, que podem levar a uma restrição alimentar importante, com perda de peso e desnutrição.

Disfagia funcional – a disfagia funcional se caracteriza por uma recusa alimentar importante, às vezes de um certo tipo de alimento, relacionada a uma dificuldade de engolir e ao medo de engasgar. A recusa alimentar nesse quadro não tem relação com preocupações com o peso e o corpo. Sintomas específicos de disfagia incluem o engasgar com perda da respiração, tosse ao comer e língua protuberante.

A disfagia geralmente está relacionada a problemas anatômicos ou neuromotores, como problemas de tônus muscular, anormalidades anatômicas ou problemas neurológicos relacionados às estruturas orais.

Em alguns casos, podem existir situações traumáticas precipitantes, como engasgos prévios.

Anorexia nervosa e bulimia nervosa em crianças – Os componentes básicos da patologia e do tratamento da anorexia nervosa e da bulimia nervosa em crianças e pré-adolescentes são os mesmos de adolescentes mais velhos e adultos.

No entanto, o tratamento de crianças introduz algumas especificidades importantes no processo terapêutico, que requerem o envolvimento de profissionais com experiência clínica com essa população.

Em primeiro lugar, só é possível atender crianças considerando-se o momento do desenvolvimento no qual elas se encontram.

Em segundo, não há como tratar crianças sem incluir a família no processo, desde a avaliação inicial.

Em terceiro lugar, é preciso avaliar o impacto da doença e do tratamento sobre a vida escolar.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


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