SONETO A UM CACHORRO VIRA-LATA

Poesia brasileira
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Educação e Pedagogia

19/03/2016

                                                   AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

 

Sou andarilho, à-toa e peralta: E venho achar,

Pelas ruas, becos, matas ou pelas praças,

Comidas dentro ou fora das abandonadas latas,

Que irá, na minha desesperada fome, me alimentar.

 

Por qualquer esquina, ou cruzamentos irei entrar,

Entre muitos cachorros com ou sem raça, sou um vira-lata,

No meu específico espaço o meu aroma serve como estaca,

Sem dono, nome, rumo, e sem um específico lar.

 

Sou fiel ou infiel, peludo, sujo, limpo ou malhado,

Durmo debaixo de pontes, marquises, ou telhados,

Por qualquer que seja o aconchegante lugar.

 

Na fuga ou a procura de afeto por todos os lados,

De um amigo, amado, ou de um cantinho abençoado,

Para que eu possa ter um momentâneo ou definitivo, lar.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Paulo Roberto Giefteira

por Paulo Roberto Giefteira

Sou licenciado em História, e Pós graduado em "história da África e a diáspora africana no Brasil" pela Faculdades Integradas Simonsen: E Pós Graduado em "Educação e Relação Racial" pela UFF; E Pós Graduado em "História da África" pela Universidade Federal Fluminense; Aluno especial de disciplina isolada no programa de mestrado profissional PPGEB CAPUERJ. Escritor e Poeta, de diversos gêneros.

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