Dificuldade De Aprendizagem Na Educação Especial

22 de janeiro de 2016.
22 de janeiro de 2016.

Educação e Pedagogia

27/10/2015

Introdução

Cada criança tem um ritmo diferente de aprendizagem. Partindo dessa premissa, a descoberta das potencialidades dos alunos é um dos grandes desafios para educadores que trabalham com alfabetização.

Este artigo Tem como objetivo abordar uma questão psicopedagógico através da problemática de alguns tipos de fatores de ordem intra e extras escolares que acarretam algumas dificuldades de aprendizagem. Fatores como: o tipo de metodologia utilizada na sala de aula, currículo escolar que é oferecido aos alunos, à falta de prática de alguns professores, conteúdo e exercícios inadequados, as questões orgânicas, cognitivas, afetivas, emocionais, econômico, social e cultural, entre outras. Assim pode influenciar no processo da aquisição de aprendizagem, como também, causar transtornos na criança, na família e para a escola.

Com esse estudo pretende-se auxiliar no processo aprendizagem de maneira simples e eficiente para obter informações que colaborem nos espaços escolares e em todos os ambientes frequentados pelos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem.

Apesar de ser um desafio a inclusão e as consequências que surgem os envolvidos na educação precisam estar preparados para enfrentá-los, pois a força de vontade e a perseverança, só com a prática e o incentivo pode resultar a conquista de cada objetivo esperado. É preciso que os professores tenha uma educação continuada e esteja sempre renovando seus conhecimentos através de cursos, principalmente com as facilidades que a tecnologia nos oferece em todas a áreas.


Desenvolvimento


De acordo com a autora: MIANETO, M. de F.(2008, p. 29)

Devemos ressaltar que a busca constante de conhecimento e a formação continuada tornarão o professor mais crítico e assim mais capacitado a tomar decisões e posicionar- se diante as mudanças da atualidade. Conhecer a legislação dará mais capacidade de ação ao professor, além de esclarecer que existem muitas interfaces que permeiam as ideias inclusivas.

Através das novas tecnologias e oportunidades de se ter uma formação inovadora e continuada para professores pode procurar estudar mais sobre os valores, respeito humano, diversidade, qualidade de vida e transformação. A dimensão política educativa é a formação continuada de profissionais especializados. O êxito ou fracasso escolar não depende somente do aluno é responsabilidade da equipe escolar e da família, pois, é preciso observar a condição social e cultural do aluno e de acordo com suas necessidades trabalhar com atividades diferenciadas em sala de aula. Devem-se ter professores com olhares diversos sendo ele: transformador, mediador, transmissor e facilitador. Nunca devemos deixar que a insegurança, a discriminação, a desigualdade e o preconceito nos impeçam de trabalhar com as diferenças. Merece destaque aqui a posição de Tesine e Mansini (1999), para esses autores.

Faz-se necessária a definição de uma política que realmente venha a subsidiar princípios e práticas para as necessidades educativas especiais, construindo normas uniformes sobre a igualdade de oportunidades para as pessoas portadoras de deficiência, além de uma pedagogia que venha ao encontro das necessidades de cada um.
Também apontam a falta de profissionais / professores e a infla estrutura das escolas como as principais dificuldades da inclusão social. Nilza Tessaro Sanches (2011-p. 145).

A criança com dificuldade de aprendizagem não deve ser classificada como deficiente, trata-se apenas de uma criança normal que aprende de uma forma diferente, mais que muitas das vezes são rotuladas tornando causas de preconceitos. Sendo que são as que mais precisam de estímulo e autoestima.

Cada criança tem um ritmo diferente de aprendizagem. Partindo dessa premissa, a descoberta das potencialidades dos alunos é um grande desafio para os educadores. Pois a doença é considerada uma perturbação do equilíbrio, da harmonia e não esta em alguma parte do homem, ela está em todo homem. Dois fatores que interfere bastante na aprendizagem é a hiperatividade, pode significar uma instabilidade psicomotora provocada por frustração, ansiedade ou protesto. Instabilidade refere-se a fraco controle sobre si mesmo. (GODSTEINS, 1998) descreve quatro características de uma pessoa imperativa. Desatenção e distração, Superexcitação e atividade excessiva, impulsividade e dificuldade de lidar com a frustração. Os pais devem estar sempre atentos se a criança nunca fala sobre o que aprendeu na escola e na hora da lição de casa, fala que não tem lição e evita fazer com frequência.

Às vezes a criança não se interessa por nenhum assunto, ao ler ou escrever, mesmo aqueles que não são da escola e está mais ansiosa que o normal. Os professores devem observar se acriança não foca em nenhum assunto, não consegue finalizar nenhuma atividade em sala de aula, demora muito mais do que os outros para terminar as atividades e precisa de atenção especial para desenvolver as lições.

A tecnologia assistiva deve ser uma realidade concreta dentro da escola para ampliar condições de fazer acontecer o bom êxito para a educação inclusiva, proporcionando apoio essencial aos alunos com necessidades educacionais especiais. Esse método é reconhecido como um recurso pedagógico na área do conhecimento e alcance de habilidades da criança com deficiência. Para que ela tenha sucesso em uma escola regular, é preciso promover a comunicação, apoio e incentivo para uma boa aprendizagem. Os recursos tecnológicos são estratégias para beneficiar ao enriquecimento de toda comunidade escolar e deve ser acrescentada no currículo e executada pelos educadores sendo assim sempre renovados e atualizados. De acordo com a autora FERNANDES, S.(2007, p. 27).

A surdez é tão antiga quanto à humanidade. Sempre existiram surdos. O que acontece, porém, é que nos diferentes momentos históricos nem sempre eles foram respeitados em suas diferenças ou mesmo reconhecidos como seres humanos.

A Educação Especial e o Intérprete de Libras deve ser uma realidade concreta dentro da escola para ampliar condições de fazer acontecer o bom êxito para a educação inclusiva, proporcionando apoio essencial aos alunos com necessidades educacionais especiais.

Esse método é reconhecido como um recurso pedagógico na área do conhecimento e alcance de habilidades da criança com deficiência. Para que ela tenha sucesso em uma escola regular, é preciso promover a comunicação, apoio e incentivo para uma boa aprendizagem. Os recursos da língua de sinais são estratégias para beneficiar ao enriquecimento de toda comunidade escolar e deve ser acrescentada no currículo e executada pelos educadores. Portanto, apesar das dificuldades existentes, muita das vezes por tendência da escola padronizar a educação, o preconceito, por falta de preparo dos docentes, excesso de alunos por sala de aula sem nenhum professor de apoio no processo de inclusão. A língua de sinais deve ser usada constante. O importante e não ter medo do novo e nem das diferenças para melhorar o processo da inclusão e dar mais autonomia e independência as pessoas com deficiência auditiva. A deficiência auditiva refere-se á perda da audição. As possibilidades de adaptações ao meio existem, podem e devem ser educados em classe comum mediante necessária adaptação e suplementação curricular.

A comunicação é um fator muito importante precisa ser trabalhada com bastante carinho e atenção, deve haver uma relação de confiança estabelecida entre adulto e criança, estar atento na forma como as informações serão transmitida a ela. Por ser surdo não é simplesmente deixar o aluno isolado a deficiência auditiva e sim a uma condição única que leva a pessoa a ter dificuldades especificas para desenvolver comunicação, e de acessar informações sobre o mundo. Quando a criança nasce surda ou adquire na mais tenra idade, antes da aquisição de uma língua (português ou libras). Também conhecida como pré-linguística, com nível intermediário ainda apresentam comportamentos estereotipados, não tem forma estruturada de comunicação, mas já demonstram alguma intenção comunicativa, seja por gestos ou por movimentos corporais. O primeiro passo que o professor deve dar para trabalhar com a criança com deficiências são: encorajar a independência do aluno, manter a sua privacidade e individualidade e criar um vínculo com o aluno, pois são crianças que apresentam dificuldade de comunicar seus pensamentos, desejos e intenções. A maior parte desses alunos não apresenta linguagem verbal, mas pode comunicar-se por gestos, olhar, movimentos corporais mínimos, sinais, objetos e símbolos. Necessitam, para isso, de pessoas interativas, receptivas, que ofereçam apoio e incentivem esse processo de comunicação não verbal como vimos anteriormente.

As mãos são as ferramentas essenciais para se efetivar a comunicação com esses alunos como já introduzimos em tópico anterior. Elas podem expressar não somente sentimentos, como também intenções. Podem transmitir funções pragmáticas. Um toque pode ser uma ordem, uma pergunta, uma exclamação, um convite. Qualquer uma dessas funções pragmáticas usadas em excesso pode inibir a interação de diálogos. Portanto, o toque deve representar, para o aluno, a forma de um novo conhecimento. Sobre a avaliação de crianças com deficiência é correto afirmar, exceto, que a solicitação ou aplicação de testes padronizados para avaliar seu potencial é ineficiente, pois muitos testes têm como pré-requisito o uso da audição e visão. A comunicação humana é uma troca de sentimentos e necessidades entre duas ou mais pessoas. ”Quando uma mensagem deve ser transmitida tipicamente as pessoas utilizam a linguagem, que, quer falada, escrita ou por sinais, envolve um sistema que transmite um significado”. BOONE. Plante (1994, p.83). De acordo com o autor a comunicação é de suma importância no ambiente escolar, na família e na sociedade, e deve ser trabalhada com muito carinho e dedicação por parte de ambos envolvidos com pessoas com necessidades especiais. A comunicação alternativa é destinada a pessoas sem fala, sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar ou escrever. O sistema de comunicação pode ser composto pelo próprio objeto, ou seja, é a forma real e mais concreta possível. Existem os símbolos gráficos entendidos como uso de figuras e escritas, que devem ser confeccionadas com a participação do aluno, professor e família. Esse tipo de estratégia é utilizado para facilitar o relato de uma situação vivenciada em sala de aula ou em qualquer ambiente proporcionando uma boa comunicação. Um dos objetivos do sistema de comunicação alternativa é incorporar vários estímulos para criar possibilidades de uma comunicação mais abrangente, é um tipo de estímulos para representar as coisas do seu cotidiano. Porém devemos tomar cuidados para quantificar os estímulos de acordo com a capacidade e necessidade de cada um.

De acordo com o autor FACION, R. J. (2007, p.103). Os professores precisão ser orientados permanentemente, para que possam desenvolver suas competências e realizar um bom trabalho, assim como a família faz.

O Transtorno global do desenvolvimento é uma categoria que engloba cinco transtornos caracterizados por atraso simultâneo no desenvolvimento de funções básicas, incluindo a socialização e a comunicação. Os transtornos Globais do desenvolvimento São: Autismo, Síndrome de Ret., Transtorno desintegrativo da infância, Síndrome de Asperger, transtorno do desenvolvimento sem outra especialização que inclui o Autismo Atípico. As crianças portadoras do TGD são crianças que tem dificuldade de socializar, de estar com o outro, crianças que tem ilhas de inteligências reservadas, vítimas de violência, isso faz com que o ser humano tenha TGD. Nesse caso de TGD as ofertas de trabalhos e a valorização para esses indivíduos podem ser de grande valia, fazendo assim, diminuir as desigualdades e os preconceitos entre eles e a sociedade. No Atendimento Educacional Especializado TGD, o professor deve trabalhar situações semelhantes às da vida diária, na sala de aula regular, organizar e estruturar a prática e a rotina do dia a dia, elaborar recursos, estabelecer estratégias pedagógicas que atendam as necessidades dos alunos com TGD, visando seu pleno desenvolvimento de aprendizagem. As estratégias pedagógicas devem ter organização física, programação das atividades e método de ensino adaptados. Porém muitos têm problemas com memorização sequencial e organização do tempo. A programação de atividades deve ser representada de forma facilmente compreendida pelo aluno. O professor precisa sistematizar e organizar os métodos de ensino com a finalidade de ensinar de forma eficaz. O crescimento da criança é resultado das experiências que ela tem de seu grupo social ou em outros grupos com os quais convive, por meios de processos de elaboração partilhados. Cada criança deve ser avaliada pela observação diária do professor, porque cada criança é única em seu processo de desenvolvimento.

Portanto Nenhum aluno, por maior comprometimento que apresente, deve ser considerado sem condições de beneficiar do trabalho escolar. A educação é um bem a que todos têm direito e mesmo nos casos mais difíceis deve-se ter como meta a construção de conhecimentos que levam a dependência e a autonomia que permitam a interação social. De acordo com MOSQUEIRA, C. F. F.(2010).

Fazemos das nossas percepções uma proteção. Não estamos prontos para as infinitudes da natureza, ou seja, para enxergarmos tudo que está a nossa frente. Dessa forma, a nossa visão é responsável por filtrar e enviar as mensagens necessárias à nossa interação com o meio. Porém, para comentar sobre a visão, é necessário, antes de tudo, conhecer como as imagens são processadas.

A visão é um sentido muito importante na vida do ser humano, pois a falta da visão traz várias consequências no cotidiano da pessoa, por exemplo: a timidez, o isolamento da sociedade, a dificuldade de aprendizagem entre outros. A baixa visão é considerada a pessoa deficiente visual que é privada em parte ou totalmente incapacitada de ver. Trata-se de uma definição técnica e quantitativa. Baixa visão é para quem tem uma acuidade visual menor que 20/60 (0,3), até a percepção de luz ou, um campo visual menor que 10 graus do ponto de fixação. Os principais indícios relacionados à deficiência visual são: constante irritação ocular, excessiva aproximação junto ao rosto para ler ou escrever, dificuldade para leitura à distância, esforço visual, inclinação da cabeça para tentar enxergar melhor, dificuldade de enxergar pequenos obstáculos no chão, (olho constantemente trêmulo), estrabismo ou dificuldade de enxergar em ambientes claros. Por isso é importante a observação do professor no cotidiano escolar, encaminhar a criança para o oftalmologista para um diagnóstico, disponibilizar recursos adequados para melhorar o ensino aprendizagem e também a autoestima do indivíduo. A avaliação deve ser através do professor em parceria com a comunidade escolar e a escola precisa estar aberta para a família e envolvendo-as com responsabilidade para o bem estar da criança, disponibilizar recursos sensoriais e cognitivos para contemplar as diferentes formas de aprender do aluno. Além disso, o professor deve usar recursos ópticos como para longe, telescópio, teles sistemas, tele lupas e lunetas e para perto usar óculos especiais com lente de aumento (óculos bifocais), lente mono focais, sistemas tele microscópios, lupas de mesa e de apoio. Pois usar materiais adaptados é o essencial para melhorar o aprendizado da criança como: ampliar imagens com pouca claridade sobre o papel com cores fortes, programas com síntese de voz, materiais de escrita Braille, grafia Braille, além disso, usar ações de acolhimento coletivo em atividades de integração e evitar a comunicação gestual.

Portanto o desafio da inclusão dessas crianças em sala de aula regular é compromisso da escola e principalmente do professor, pois o educador precisa estar sempre preparado para receber esse aluno e ser um instrumento de interação mediação e de transformação desses educando que sonha com um mudo melhor tanto pessoal quanto profissional.

De acordo com a autora Mirian Pan, O direito a diferença, (p.199, 2011).

“Como a inclusão se enuncia como mudança, e se mudar pressupõe pensar, então é preciso pensar sobre a inclusão que desejamos. E, se a inclusão implica diferença, é importante lembrar que ela – a diferença – deve se sobrepor a qualquer lógica homogeneizante. A deficiência múltipla refere-se a associação de duas ou mais deficiências, considerando os seguintes aspectos: o tipo e números de deficiências associadas, abrangência das áreas comprometidas, idade e inquisição das deficiências, nível e grau. Além dessa observação existem outros aspectos envolvidos, como: atitude e aceitação por parte da família, intervenção adequada, a oportunidade de participação e interação na sociedade. O incentivo a autonomia da criança é necessário e precisa ser trabalhado com muita atenção e criatividade. O desempenho e as competências dessas crianças são heterogêneos e variáveis. As possibilidades de adaptações ao meio existem, esses, podem e devem ser educados em classe comum mediante necessária adaptação e suplementação curricular. Portanto com a inclusão as crianças com mais dificuldades poderão necessitar de processos especiais de ensino, apoio internos contínuos e currículo alternativo que correspondam as suas necessidades na classe comum. A comunicação é um fator muito importante precisa ser trabalhada com bastante carinho e atenção, deve haver uma relação de confiança estabelecida entre adulto e criança, estar atento na forma como as informações serão transmitida a ela. Ser surdocego não é simplesmente a somatória da deficiência visual e da deficiência auditiva e sim a uma condição única que leva a pessoa a ter dificuldades especificas para desenvolver comunicação, orientação e mobilidade e de acessar informações sobre o mundo.

As crianças que apresentam graves comportamentos múltiplos e condições médicas frágeis apresentam mais dificuldades no entendimento das rotinas diárias, nos gestos e outras habilidades de comunicação, dificuldades acentuadas no reconhecimento das pessoas significativas no seu ambiente, realizam movimentos corporais sem propósitos, apresentam resposta mímica a barulho, movimento, toque, odores ou outros estímulos. O primeiro passo que o professor de dar para trabalhar com a criança surdocego e deficiências múltiplas é: encorajar a independência do aluno, manter a sua privacidade e individualidade e criar um vínculo com o aluno. As crianças com múltipla deficiência, geralmente, apresentam dificuldade de comunicar seus pensamentos, desejos, intenções. A maior parte desses alunos não apresenta linguagem verbal, mas pode comunicar-se por gestos, olhar, movimentos corporais mínimos, sinais, objetos e símbolos. Necessitam, para isso, de pessoas interativas, receptivas, que ofereçam apoio e incentivem esse processo de comunicação não verbal como vimos anteriormente.

O uso da tecnologia assistiva, tablado de ressonância e as pré-bengalas favorecem a autonomia e a independência das crianças surdocegas e com deficiências múltiplas e as auxilia na exploração dos ambientes.

As mãos são as ferramentas essenciais para se efetivar a comunicação com esses alunos como já introduzimos em tópico anterior. Elas podem expressar não somente sentimentos, como também intenções. Podem transmitir funções pragmáticas. Um toque pode ser uma ordem, uma pergunta, uma exclamação, um convite. Qualquer uma dessas funções pragmáticas usadas em excesso pode inibir a interação de diálogos. Portanto, o toque deve representar, para o aluno, a forma de um novo conhecimento. O sistema utilizado para crianças que tem alteração verbal e dificuldade motora é o sistema Bliss. São sinais gráficos simples, fundamentados no significado, podendo ser utilizados por meio de selos adesivos, prancha de comunicação ou por programa informatizado. Sobre a avaliação de crianças com deficiência múltipla ou surda cegueira, é correto afirmar, exceto, que a solicitação ou aplicação de testes padronizados para avaliar seu potencial é ineficiente, pois muitos testes têm como pré-requisito o uso da audição e visão.

De acordo com a autora Daniela Leal, Dificuldade de aprendizagem – um olhar psicopedagógico (2011, p.20). A dificuldade de aprendizagem é bastante debatida atualmente, por estar diretamente ligada á ideia de sucesso ou insucesso do indivíduo no processo de desenvolvimento ao longo de toda sua vida. Atualmente, esse tema tem sido cada vez mais estudado por especialistas em todo mundo, na tentativa de encontrar soluções para o impasse, controlando as causas e amenizando os efeitos desse problema na vida de alunos, pais, educadores, etc.


Considerações finais


Por fim é com alegria que finalizo este trabalho e agradeço aos tutores de minha Pós-graduação em psicopedagogia e Educação Especial, garantindo que estes estudos através leituras e pesquisas bibliográficas foi de muito aprendizado, pois, as informações foram de grande importância para que os professores que dedicam as pessoas com dificuldades de aprendizagem e na Educação Especial e Inclusiva possa ser mais compreensivos e perseverantes com esses alunos especiais.

Portanto espero com este artigo poder contribuir á outros leitores. Para que tenham sempre coragem de enfrentar os obstáculos e os desafios com bom êxito, buscando sempre nos cursos de formação continuada novos conhecimentos. É preciso que aja interesse de conhecer o novo, para ter sucesso em seus objetivos. Para se ter um bom resultado na educação, não depende somente do aluno, mais sim do educador, no qual ele deve ser curioso e motivado para facilitar o processo de aprendizagem, tornando-se consciente e parceiro do aluno. Nessa Formação Continuada nós estaremos sempre renovando nossos conhecimentos e construindo novas histórias na educação e também colaborando com aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem e esperam algo de nós para mudar a sua história.


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Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Maria Inês da Silva Celestino

por Maria Inês da Silva Celestino

Maria Inês da Silva Celestino licenciada em Normal Superior pela universidade Fundação Presidente Antônio Carlos, FUPAC. Itajubá, Sul de Minas Gerais. Pós graduada em Educação Especial e Educação Inclusiva pela UNINTER - Centro Universitário Internacional de Curitiba, SC. E em Psicopedagogia em Educação Especial pela Ucanprominas.

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