Um bom gestor pode fazer a diferença?

Educação e Pedagogia

01/09/2015

UM BOM GESTOR PODE FAZER A DIFERENÇA?[1]

 

Cheila Rodrigues Macedo[2]

Maria Fernanda Borges Daniel de Alencastro[3]

 

RESUMO: O presente artigo é resultado de um trabalho de pesquisa que teve como objetivo geral identificar quais são os fatores que contribuem para o sucesso ou fracasso de uma escola, baseados na Gestão Escolar. De forma específica buscou ressaltar a importância do gestor na escola; reconhecer o papel do educador na gestão escolar e identificar as diferenças entre as escolas, diagnosticando os principais conflitos enfrentados e apontando caminhos para a mudança na escola através da gestão escolar. A pesquisa caracterizou-se como estudo qualitativo, comparando a gestão de duas escolas municipais no Município de Cachoeirinha. Os critérios para a escolha das escolas foram adotados buscando isolar ao máximo as diferenças entre elas, a fim de que outros fatores não interfiram no resultado final da pesquisa. As escolas escolhidas têm aproximadamente o mesmo número de alunos, atendem a uma clientela semelhante e tem o ensino fundamental completo seriado. Foram utilizados como instrumentos dados e análises do IDEB, entrevistas com a equipe diretiva, pais, alunos e professores, entrevista com a secretária de educação, acompanhamento de reuniões de formação, a análise do PPP e demais observações. Como resultados parciais destacou-se que o clima entre professores e gestão é bem oposto nas duas escolas. Um dos grupos é pautado pelo respeito, motivação e harmonia entre os colegas e equipe. Esta orienta o trabalho com pautas definidas e abrindo espaços para efetiva participação docente. Por outro lado a segunda escola está pautada em gestão burocratizada e “legalista”, dificuldade a participação efetiva e o envolvimento do corpo docente. Na reunião percebeu-se um clima tenso, dificuldades nas relações e no envolvimento das atividades propostas na escola como um todo.  

 

PALAVRAS-CHAVE: 1 Gestor   2 Gestão Democrática   3 Trabalho Em Equipe 4 Planejamento

                                  

_________________________

 

INTRODUÇÃO

      

Durante os estudos no decorrer do curso de Pedagogia tive a oportunidade, através de observações, práticas e estágios, de vivenciar diferentes realidades em diversas escolas do município. Um dos fatores que chama muito a atenção é a diferença entre elas, existem escolas que são muito bem cuidadas, aconchegantes e alegres, onde é possível perceber que os alunos têm gosto de estudar, enquanto não muito longe, na mesma rede e em um bairro próximo a realidade é totalmente contrária. A fim de responder a estes anseios o presente trabalho de pesquisa caracterizado como estudo qualitativo comparou a gestão de duas escolas municipais de Cachoeirinha. Foram realizadas entrevistas com cada segmento da escola (Gestor, Pai, Aluno e Professor) além das entrevistas feitas com a Secretária de Educação e a Coordenadora Pedagógica do Município.

As únicas entrevistadas que tiveram seus nomes divulgados na pesquisa foram a Secretária de Educação Elisamara Roxo Ramos e a Coordenadora Pedagógica Paula Bicca, as escolas entrevistas foram denominadas no trabalho como Escola F e Escola N desta forma também cada segmento é reportado como, por exemplo: Professor da escola F, Aluno da escola N e etc. mantendo suas respectivas identidades em sigilo. As falas obtidas nas entrevistas foram preservadas e mantidas na sua forma literal, nenhuma palavra ou expressão foi substituída, mesmo que talvez sejam julgadas não adequadas para um trabalho acadêmico.

Paro em seu livro “Gestão democrática da escola pública” (2000) fala sobre a utopia da gestão escolar democrática, por necessitar da efetiva participação dos pais, professores, alunos e funcionários da escola acaba sendo considerado uma coisa utópica. Mas, vale lembrar que, a palavra utopia quer dizer o lugar que não existe.

Não quer dizer que não possa vir a existir. Na medida em que não existe, ao mesmo tempo se coloca como algo de valor, algo desejável do ponto de vista da solução dos problemas da escola, a tarefa deve consistir, inicialmente, em tomar consciência das contradições concretas, que apontam para a viabilidade de um projeto de democratização das relações no interior da escola. (PARO, 2000, p. 09)

O autor nos mostra que mesmo inicialmente parecendo uma utopia é possível construir uma gestão escolar democrática a fim de sanar problemas e melhorar a escola, mas então, porque algumas escolas demoram tanto a tomar consciência de que é necessário e possível mudar? Paro (2000, p. 10) afirma que:

Não há dúvida de que podemos pensar na escola como instituição que pode contribuir para a transformação social. Mas uma coisa é falar de suas potencialidades... uma coisa é falar “em tese”, falar daquilo que a escola poderia ser. Uma coisa é expressar a crença de que, na medida em que consiga, na forma e no conteúdo, levar as camadas trabalhadoras a se apropriarem de um saber historicamente acumulado e desenvolver a consciência crítica, a escola pode concorrer para a transformação social; outra coisa bem diferente é considerar que a escola que aí está já esteja cumprindo essa função.

 

Estas questões nos intrigam e de certa forma até angustiam, e por este motivo se sentiu a necessidade de investigar e descobrir, através da pesquisa, o que faz uma escola ser tão diferente da outra e porque algumas ainda não praticam a democracia na escola mesmo sabendo que, de acordo com Vicentini (2010) “é uma das melhores formas de gestão”, que está prevista na LDB e segundo Paro (2000) “Se queremos uma escola transformadora, precisamos transformar a escola que temos aí”. Silva (2007 p.02), em seu artigo “Gestão Escolar: Novas abordagens, novos olhares, novas propostas” afirma que:

A gestão democrática das escolas públicas brasileiras está prevista tanto na Constituição Federal de 1998, Art. 206, quanto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/96), em seu Art. 3°, inciso VIII, ao ressaltar que o ensino público será ministrado com base no princípio da gestão democrática. Já o Art. 14 ressalta que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as peculiaridades locais e com base nos princípios da participação dos profissionais da educação na produção do projeto pedagógico de escola, bem como a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares.

Em entrevista concedida ao Jornal Zero Hora veiculado no mês de maio de 2011 Gustavo Ioschpe[4] é questionado sobre “Qual é hoje o maior desafio da educação brasileira”? Ioschpe (2011), afirma que:

Antes de poder haver qualquer superação dos desafios educacionais, o grande desafio é fazer com que a sociedade entenda a dimensão do problema, se envolva e cobre a solução. Se a educação for deixada unicamente para os educadores, eles criaram tal carapaça, tal mecanismo de defesa, as coisas não vão mudar. A sociedade precisa entrar nesse jogo.

A este respeito Paro (2000), fala que é preciso distribuir a autoridade na escola, onde desta forma o diretor não estará perdendo poder, mas dividindo responsabilidades e quem irá ganhar com isso é a própria escola.

Na medida em que se conseguir a participação de todos os setores da escola – educadores, alunos, funcionários e pais – nas decisões sobre seus objetivos e seu funcionamento, haverá melhores condições para pressionar os escalões superiores a dotar a escola de autonomia e de recursos. (PARO, 2000, p. 12)

Assim, com o intuito de contribuir para um maior desenvolvimento das escolas, além de refletir sobre as condições de gestão nas escolas do município de Cachoeirinha realizamos a presente pesquisa.

 

1 UM BOM GESTOR PODE FAZER A DIFERENÇA?

 

A instalação do município de Cachoeirinha foi autorizada pela Lei Municipal nº. 5090/65, de 09 de novembro de 1965; deu-se em 15 de maio de 1966, data em que se comemora oficialmente sua emancipação política de Gravataí. A Secretaria Municipal de Educação de Cachoeirinha fica localizada na Rua Érico Veríssimo, 470 no Bairro Parque da Matriz.

A Secretaria possui 21 Escolas Municipais de Ensino Fundamental, denominadas: Alzira Silveira Araújo, Assunção, Carlos Antônio Wilkens, Castro Alves, Presidente Costa e Silva, Dagmar de Lima Mucillo, Deolinda Caetano Goulart, Fidel Zanchetta, Getúlio Vargas, Granja Esperança, José Victor de Medeiros, Natálio Schlain, Maria Fausta Teixeira, Professor Ivo Antonio Rech, Professor Osmar Stuart, Papa João XXIII, Portugal, Tiradentes, Jardim do Bosque, Vista Alegre e Lampadinha. E doze Escolas Municipais de Educação Infantil, são elas: Menino Jesus, Criança Feliz, Chapeuzinho Vermelho, Fada Madrinha, Maria da Glória Rodrigues, Nossa Senhora de Fátima, Granjinha, Jesus de Nazaré, Sonho de Criança, Beija Flor do Bosque, Recanto dos Girassóis e Estrela Guia.

Durante os últimos anos se tem falado muito sobre a Gestão Escolar, e ultimamente está repercutindo na mídia o alto índice do fracasso escolar e o insucesso de algumas escolas.

Uma pesquisa realizada em 20 de maio de 2011 com estudantes da rede Pública de São Paulo aponta que 25% dos alunos saem da escola sabendo ler e escrever, segundo a especialista Bossa, 2011 'Fracasso escolar é o fracasso do sistema educacional'. (entrevista concedida ao G1 da Globo). Ramos (1992, p.17) afirma que:

O êxito da escola estará sempre condicionado à sua capacidade de organizar e promover ações educativas de forma competente e flexível, mudando sua maneira de trabalhar sempre que as demandas da clientela assim o exigirem. Portanto, há uma relação direta entre qualidade e os processos utilizados pela Escola no sentido de ajustar-se constantemente às necessidades particulares de seus clientes-alunos.

 

De acordo com Vicentini (2010) nossas escolas precisam formar jovens para o novo mercado de trabalho, que exige competências que não estamos acostumados ou, pior, não sabemos abordar.

Como falar de mudanças se mantemos os mesmos conceitos e padrões de ensino do século passado? Nossos gestores desconhecem padrões de qualidade em gestão e suas escolas afundam em crises constantes. O mundo corporativo não tem medo de se autoavaliar e mudar quando necessário. Para isso, impõe rígidos controles de produtividade e análise de resultados. Nossos professores quase nunca são avaliados depois de deixarem a graduação e raramente ultrapassam os cursos de especialização. (VICENTINI 2010, p. 78).

 

Diante de todas essas mudanças é necessário que a escola se adapte, pois não pode ficar parada no tempo e limitar seus alunos a fazerem cópias do quadro e utilizarem apenas o caderno e o lápis. As crianças, principalmente aquelas que não têm muitas condições, precisam encontrar na escola um ambiente que propicie novas descobertas que lhes apresente um mundo desconhecido, moderno e cheio de oportunidades.

Sabemos, porém que uma escola que para no tempo não é capaz de atender as reais necessidades dos seus alunos e infelizmente é comum encontrarmos, principalmente nas escolas municipais, falta de estrutura e recursos tecnológicos, e uma equipe pedagógica sem muita formação e que muitas vezes também não busca se atualizar.

Em seu artigo “Gestão Escolar”, Krawczyk, (2011) relata que a tendência atual das reformas educacionais, em curso nas últimas décadas, em vários países do mundo, inclusive no Brasil, tem na gestão da educação e da escola um de seus pilares de transformação. A posição hegemônica nessas reformas defende o início de uma mudança radical na maneira de pensar e implementar a gestão dos sistemas educativos concentrada, principalmente, na instituição escolar e sua autonomia.

Segundo Vicentini (2010) a nossa sociedade está entrando em uma nova era – a do conhecimento – deixando a era industrial num passado que ainda não passou. Por isso, nossos gestores sentem-se desorientados em relação às novas necessidades dos jovens e, mais, às necessidades que o mercado de trabalho está exigindo.

Por mais que a Gestão Escolar esteja sendo frequentemente discutida, nas escolas, nos governos e até mesmo na mídia ainda existem muitas dúvidas a respeito do real papel do Gestor dentro de uma escola. Qual a sua importância? Será que ele pode mesmo fazer a diferença?

A fim de sanar estas dúvidas o presente estudo foi elaborado, com o intuito de desvendar o que realmente é a causa do sucesso ou insucesso de algumas escolas, faremos uma pesquisa qualitativa e comparativa entre duas escolas municipais de ensino fundamental do Município de Cachoeirinha.

 

2 GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: O DESAFIO DE TRABALHAR EM GRUPO

Segundo Valerien (1993) durante longo período a administração da educação, em nível de escola fundamental, constituiu numa tarefa bastante rudimentar. O diretor era encarregado de zelar pelo bom funcionamento de sua escola, concebida para distribuir um mínimo de conhecimentos iguais. Hoje, tal perspectiva está ultrapassada.

Para Menezes (2002) Gestão Escolar é a expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção efetiva da aprendizagem dos alunos.

O diretor de hoje deve estar preparado não apenas para transmitir seus conhecimentos para os demais membros da escola, ele precisa saber ou aprender a administrar, providenciar formação continuada para seus professores, criar vínculos com as famílias e com a comunidade, engajar a escola em projetos e estar preparado para enfrentar e vencer muitos desafios. A função de diretor, já não é mais a de um professor, ela a engloba e a ultrapassa. (VALERIAN, 1993.)

De acordo com Chiavenato (1999): A teoria administrativa tem demonstrado que os ambientes estáveis exigem organizações mecanísticas, enquanto os ambientes mutáveis exigem organizações orgânicas.

A escola enquanto ambiente mutável necessita estar em constante transformação e adequação com a realidade.  A tecnologia, por exemplo, tomou conta do mundo às pessoas utilizam cada vez menos o papel, ao invés das tradicionais cartas hoje trocamos e-mail, as empresas têm seus dados todos arquivados em um computador, documentos oficiais são todos digitados, até mesmo nosso álbum de fotos foi parar na internet.

Um ambiente mutável segundo Chiavenato (1999) necessita de um modelo dinâmico e inovador em busca de flexibilidade e adaptação ao mundo exterior. A escola tradicional há algumas décadas, como organização mecanística exigia dos alunos um comportamento repetitivo e reprodutivo, os alunos não tinham o direito de pensar nem de questionar, podiam apenas obedecer e executar as ordens dadas.  Atualmente sabemos que isto já não basta, as empresas querem funcionários críticos e inovadores, que questionem e expressem suas opiniões. O mundo mudou, as empresas mudaram e a escola como organização orgânica também precisa acompanhar estas mudanças.

De acordo com o Art. 22 da LDB:

A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDB 9394/96).

 

Conforme Santos (2010) desde pequena, a criança começa a interagir com seu meio, e com isto, a interação com o outro passa a ser mais intensa, objetivando a socialização e desenvolvendo suas habilidades sociais e competências. Neste sentido cabe à escola estimular e propiciar aos alunos o pleno desenvolvimento de suas capacidades contribuindo para que eles se tornem cidadãos críticos e criativos com autonomia para liderar e trabalhar em equipe.

É fundamental também que o diretor como gestor responsável da escola estimule a sua equipe pedagógica, porque são os professores que vão trabalhar diariamente para o pleno desenvolvimento dos alunos, eles precisam acreditar e aceitar as mudanças, pois não podemos esquecer que a formação que tiveram e a forma com que aprenderam nem sempre vai de encontro a este novo padrão de comportamento que está sendo exigido da sociedade.

Os professores podem contribuir ou dificultar o processo de transformação de uma escola, dependendo de como são tratados. Para garantir o sucesso de uma escola é fundamental que seus gestores tratem os educadores como elementos básicos, essenciais para a eficácia da escola. Chiavenato (1999), afirma que a mudança é a fase em que novas ideias e práticas são aprendidas, de modo que as pessoas passam a pensar e a agir de uma nova maneira.

Para que a escola consiga realizar as transformações necessárias, a fim garantir uma maior qualidade para seus alunos, é fundamental que a equipe gestora juntamente com seus educadores, busque sempre que possível, formação e informação. A escola precisa de novas ideias e de estratégias para alcançar seus objetivos, cabe ao gestor manter sua equipe sempre atualizada e motivada para que os educadores também se sintam responsáveis pela mudança na escola.

Para Chiavenato (1999) as pessoas gostam de trabalhar quando o trabalho é agradável, quando são reconhecidas e principalmente quando podem ter voz ativa, a liberdade e a autonomia, assim como o respeito às pessoas e às suas diferenças individuais são vitais na gestão de um grupo.

O diretor como maior responsável pela gestão da escola, torna-se também responsável pela equipe, é dele a tarefa de animar, estimular e manter a harmonia do grupo. Em qualquer ambiente que tenha muitas pessoas trabalhando ou convivendo juntas, será um lugar propício a conflitos, pois cada individuo tem ideias e pensamentos diferentes. Cabe ao diretor administrar e resolver as convergências, priorizando sempre o bem estar de todos.

                       

3  CONFRONTANDO A TEORIA COM A PRÁTICA NA GESTÃO ESCOLAR

 

Diante da pesquisa e do estudo realizado foi possível perceber por meio das opiniões obtidas pelas observações e entrevistas à diferença entre as escolas, que como observávamos e declarávamos no princípio, são bem semelhantes e, ao mesmo tempo, diferentes.

Apresentamos na íntegra os relatos obtidos nas reuniões observadas nas escolas e algumas falas extraídas das entrevistas, pois julgamos terem sido de suma importância para a conclusão da presente pesquisa.

 

Reunião com professores da escola N:

A reunião acontece toda quarta-feira na sala dos Professores, a diretora convida a todos para fazer um circulo e inicialmente me apresenta. Ela passa a pauta, esclarece algumas duvidas (lei hora atividade anos iniciais e mês tem até 2014 para se adequar meta 2012 fundamental/2013 Ed. Infantil/2014 setores), e pergunta se alguém quer colocar algo.

Uma professora questiona como será a entrega de pareceres se dará tempo para o CAT e a área já que a direção quer falar com os pais. A diretora responde que as entregas acontecerão concomitantes e que a direção irá se dividir para que as pessoas atender currículo e área.

Professor1: Podemos fazer uma nova bandeira para a escola?

Diretora: Sim, mas precisamos alguém que tome a frente e mobilizar os alunos.

Professor1: Eu posso fazer, posso entrar nas turmas essa semana para divulgar.

Professora2: Acho ótimo, nossa bandeira já deu o que tinha que dar.

Diretora: Podemos lançar a nova bandeira no aniversario da escola o que acham?

Professoras 2,3,4: Perfeito, muito bem, ótimo.

Diretora: E sobre nossa caminhada, não podemos caminhar de mãos vazias, precisamos mostrar algo para comunidade não acham?

Professora2: Estou fazendo um trabalho sobre sexualidade com as 7° séries podemos fazer um material, colocar um menino vestido de camisinha.

Professora8: Temos na escola uma caixa de camisinha, podemos distribuir.

Professora2: perfeito.

Professora3: Posso trabalhar com as 8° a prevenção ás drogas, o que acham?

Professora 4: Bem legal, posso pegar os 6° anos e trabalhar o respeito aos animais.

Professora 5: Pego os 5° anos então e trabalho a higiene, a questão do piolho também.

Diretora: Bem legal até porque muitos alunos dormem com os cavalos dentro de casa então é importante o cuidado e a higiene.

O que faltou? 7° anos quem pega?

Professora 7: Aproveito o embalo e trabalho a questão das doenças.

Diretora: Fechou tudo então? Só temos que agilizar por que outubro vai passar voando e logo depois do feriado de novembro já é o aniversario da escola.

Diretora: Semana da criança 8 a 11 o que podemos fazer?

Professor1: Trago meu videogame.

Diretora: Legal, daí tu pegaria qual turma? Vamos precisar de mais, alguém tem?

Professora2,4,5: Não.

Professor1: Podemos fazer um caça ao tesouro, deixo o game pro fim do ano.

Professora2: Lá vem ele com a caça ao tesouro, (risadas).

Diretora: Terça vamos ter a cama elástica    para os maiores e podemos colocar um filme.

Professora 4: Legal, vamos colocar ao mestre com carinho.

Professora 5: Do tempo da minha vó (risadas)

Diretora: Tem que ter pipoca, alguém se responsabiliza pela escolha do filme?

Professora 4: Trago uns nomes e depois decidimos.

Todos: Pode ser.

Diretora: Temos quarta e quinta ainda.

Professora5: Quarta já que é reduzido podemos fazer oficinas, eu posso pegar 2 turmas.

Professora 7: Podemos fazer uma oficina de confecção de brinquedos.

Diretora: e para os maiores?

Professora3: Vamos fazer algum desafio.

Professor1: Desafio é bom, deu certo aquela outra vez que fizemos.

Professora 8: Na outra escola fizemos uma pescaria de livros e os alunos adoraram.

Diretora: Bem legal, podemos arrumar a biblioteca para isso pode ser?

Todos: Sim.

Diretora: Há não esqueçam do nosso brechó para a entrega de pareceres, já tenho varias coisas.

Professora 4: Coisas de cozinha pode?

Diretora: pode tudo.

Professor1: até meia? (risadas)

Professora 7: Ué se não for furada e encardida.

Diretora: Acho que era isso, vamos conversando durante a semana e não esqueçam que temos que entregar os pareceres para a secretaria, pois temos que tirar cópias.

 

Reunião com os professores observada na escola F:

A reunião acontece na sala dos professores, alguns sentam ao redor da mesa, outros pelo sofá e muitos ficam de costas para os outros. A Diretora entra na sala, pega uma cadeira e inicia a reunião falando que dia 20 todos deverão estar na escola, pois terá a mostra cientifica e um almoço de confraternização com professores e funcionários.

Professora1: A escola dará alguma coisa para o dia?

Diretora: Só o almoço.

Professora2: E pode ser turno único?

Diretora: Não.

Professora1: Terá hora de estudos quarta?

Diretora: Sim, só se fosse véspera que não teria.

Diretora: A escola esta sem dinheiro então não dará nada, só o lanche que estou pedindo ajuda para as empresas.

Professora3: As atividades no pátio podem ser feitas na quarta que é até às 10 horas.

Diretora: Como vocês pensaram em fazer?

Professoras1 e 3: Pensamos atividades no pátio, como na outra vez, xadrez, corda, amarelinha...

Professora2: Vou estar de hora atividade na quinta.

Supervisora: Não, não tenho nada anotado.

Professora2: Falei sim.

Supervisora: Quinta tem 3 já.

Professora2: Se não tem como trocar, deixa assim, mas não influi.

Supervisora: Parece que tu não gosto, o que foi?

Professora2: Não, é que tem que anotar e organizar o que é combinado.

Diretora: vamos seguir, o vaso que estava entupido era um ioiô que estava dentro.

Diretora: Temos que organizar o lanche para não dar bagunça, poderíamos servir no final.

Professora1: Mas os pequenos não vão aguentar até o fim.

Professor4: Não aguentam mesmo.

Diretora: Os pequenos podem lanchar antes.

Diretora: Como vamos organizar as coisas? Será a manhã toda?

Professora1: Não, apenas depois do recreio.

Diretora: A SMAM tem o projeto meio ambiente.

Orientadora: O pessoal da CORSAN está oferecendo uma palestra para os alunos no dia 19 com as 5° e já mandei um e-mail pedindo para os 3° e 4° em outro dia e o pessoal da horta veio conversar com os alunos, queríamos água e no fim elas vieram achando que queríamos uma horta, elas apresentaram para agente continuar um trabalho.

Professora1: E o 4° ano fará o que?

Orientadora: Plantas medicinais, mais depois nos vemos o que cada um vai fazer.

Estamos também pensando em fazer uma visita no horto. O pessoal da tarde tem a proposta de construir uma casa ecológica, mas a professora que estava com este projeto esta doente então fica complicado.

Professora3: Dia 31 vai ter uma visita ao museu da PUC eles darão 90 vagas eu consegui a metade, tem que organizar a questão de quem vai vir de manhã e ficar para tarde.

Supervisora: Continuando, Parecer 10/2010 CME altera 7.7 e 7.10 Deu pessoal? Vou ler algumas orientações que chegaram sobre evasão escolar, a 1° coisa que temos que fazer é terminar de ler o parecer 15 e sentar e discutir o que cada modulo tratará (construídos) e depois ver as expectativas de aprendizagem a escola deverá ver como preparação.

Diretora: É uma aproximação de carga horária, deveremos mexer no desenho curricular da escola e tem que apresentar até novembro, vamos trabalhar em pequenos grupos e depois juntar tudo.

Para começar março de 2013 temos que estar com nossos desenhos curriculares aprovados. Vamos tentar usar o tempo de alguns profissionais para preencher a lacuna de alguns alunos.

Os pareceres deverão ser descritivos, é inevitável, mas podemos fazer um padrão para ficar mais fácil, os objetivos devem ser claros, os pais tem que saber quais as dificuldades dos filhos. Temos que decidir também se teremos Bimestre, Trimestre ou Semestre.

Professora5: Já que não roda mesmo, vamos fazer por semestre.

Professora6: Temos pais analfabetos, que codificam, então tem que ser de fácil entendimento.

Professora7: além de não rodar, não querem nada com nada, vem para escola só pra nos infernizar, se não roda por falta.

Orientadora: Encerramos a reunião, alguém quer falar algo? Obrigada.

 

Ao serem questionadas sobre qual seria sua principal função a diretora da escola F respondeu que é “a representação legal da escola...” e na visão da diretora da escola N a sua principal função é “ser fonte de motivação, de apoio, de paciência, de organização, de escuta e direcionamento (liderança)”.

            Para o aluno da escola F a principal função da direção é “’mandar’ na escola e nos alunos” e para o aluno da escola N é “cuidar da escola e dos alunos melhorando as coisas”.

Segundo a Secretária de Educação “o perfil do gestor interfere diretamente no andamento da escola” e que “o pré-requisito número um para ser um bom gestor é desejar fazer um trabalho diferente e acreditar que a educação pode ser qualificada”.

Em entrevista perguntamos: Por que os professores se candidatam à gestão das escolas? Segundo a Secretária de Educação:

“São muitos os motivos, a gratificação, o status, alguns também porque não aguentam mais a sala de aula, mas poucos são os que se candidatam porque realmente querem fazer algo pela escola e quando estes viram gestores eles conseguem fazer a diferença e isto fica visível”.

Uma das últimas perguntas para finalizar a entrevista foi: O que você acha da forma como a gestão está conduzindo a escola?

Segundo a professora F1: “Digamos assim, não cobramos nada (ou muito) do profissional para que não sejamos cobrados também. Já me foi dito; faz de conta que ensina/ todos irão passar mesmo”. A professora F1 ainda encerra dizendo: “Quando a gestão funciona, com objetivos claros e profissionais de alcançar todos ganham, mas quando um quer ser melhor do que outro / ou quando a gestão é para se aposentar com um salário maior, então tudo se “arrasta”, reflete nos profissionais / alunos”.

Para encerrar as considerações a cerco da entrevista, trazemos a fala da diretora da escola N ao responder se na sua visão o gestor pode fazer a diferença, segundo ela:

 “Uma boa liderança sempre pode fazer a diferença, assim como uma má desmotiva e destrói um trabalho. O gestor tem este papel, também de ‘moldar’ a escola, de ‘cuidar’ principalmente das pessoas que fazem a escola acontecer todos os dias”.

Diante disto, podemos afirmar que a “Utopia” sobre qual Paro (2000 p. 09),   afirma em seu livro “Gestão democrática da escola pública”, existe sim, porém ela acontece apenas na minoria de nossas escolas por faltar algo que deveria ser, a nosso ver, o princípio e a razão por alguém se candidatar à gestão de uma escola: A vontade de realmente fazer a diferença.

 

 

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Iniciamos este trabalho com o intuito de sanar uma grande dúvida: Por que existem escolas tão diferentes em uma mesma rede de ensino? Impressionamos-nos com a quantidade de trabalhos acadêmicos sobre o assunto, e muito mais em saber que desde o século passado a questão da Gestão Escolar já vem sendo abordada com muita propriedade. Apesar de ter encontrado muitos trabalhos sobre o assunto decidimo-nos focar em três autores base: Ramos, Vicentini e Valerien.

Quando iniciamos a pesquisa acreditávamos que o tema não era muito estudado, tão pouco discutido e que apenas recentemente se tinha percebido a importância da Gestão Escolar, e que talvez fosse por isso que muitas mudanças ainda não tinham acontecido. Confessamos que a preocupação foi ainda maior em saber que há muito tempo o assunto já vem sendo abordado e isso aumentou ainda mais nossa angustia, por que algumas escolas ainda continuam mergulhadas em um sistema engessado, sem perspectivas de mudanças ou melhoras?

Durante a pesquisa realizada observamos detalhadamente cada escola. Percebemos uma grande mudança na organização e na conservação da escola N analisando algumas fotos, a escola há mais ou menos quatro anos atrás apresentava as paredes sujas, mofadas e com concreto exposto; as salas da direção e coordenação pareciam depósitos de caixas, livros e coisas velhas. Hoje a escola está mais limpa, as paredes estão pintadas e as salas da direção e coordenação chegam a dar a impressão de que foram ampliadas, pois estão arejadas, decoradas e espaçosas, organizadas de forma acolhedora.

Observamos também, fotos da escola F desde sua inauguração, percebemos mudanças na estrutura da escola que antes era toda de madeira e tinha apenas um piso, hoje a escola é praticamente toda em alvenaria e ganhou um segundo piso, além de contar com uma quadra de esportes ao lado. Porém, tirando essas mudanças a escola continua basicamente a mesma, mudando apenas as cores das paredes.

Trouxemos este relato, pois acreditamos que a renovação da escola N e a mesmice da escola F se refletem em todos os aspectos em ambas as escolas. Na escola N não só as paredes ganharam “vida nova”, mas os professores, funcionários e alunos também, por meio das entrevistas percebemos em muitas falas esta visão de renovação, existe alegria e motivação nos membros que compõem a escola mesmo estes sabendo e querendo ainda mais mudanças eles percebem que a escola está boa e melhorando cada vez mais. Na escola F senti que assim como o visual da escola não se renova e continua o mesmo, os professores, funcionários e ouso dizer até os alunos continuam basicamente os mesmos (troca a geração, antes era a mãe que estudava hoje é seu filho que está na escola) e isso se estende até a sala de aula onde percebemos diante das falas de alunos, professores e pais que as aulas são as mesmas que há anos atrás.

A escola F a nosso ver parou no tempo, e isto é fortemente sentido nas críticas do aluno da escola F é possível perceber o seu desânimo com a escola e em uma de suas falas ele disse não ver função para os conteúdos ensinados na escola para a sua vida, ou seja, para ele o conhecimento da escola é sem sentido. Não podemos deixar de destacar a postura das diretoras que são bem contrárias uma da outra, e neste sentido trago mais uma vez a visão da Secretária de Educação quando perguntada sobre porque na sua visão os professores se candidatavam a gestão da escola, ela nos respondeu: São muitos os motivos, a gratificação, o status, alguns também porque não aguentam mais a sala de aula, mas poucos são os que se candidatam porque realmente querem fazer algo pela escola e quando estes viram gestores eles conseguem fazer a diferença e isto fica visível.

 Concordamos com a fala da Secretária, pois observamos pela postura da gestora da escola N que ela quer fazer a diferença e está fazendo como podemos analisar através dos relatos e observações realizadas, a escola de fato mudou, a gestora é motivada e motiva seus professores que, por consequência, motivados motivam seus alunos e a escola caminha para uma frase que lemos no mural da sala dos professores: “EMEF N: Um sonho possível”.

 Trazemos também novamente para analisarmos uma das falas da professora da escola F, segundo ela “Quando a gestão funciona, com objetivos claros e profissionais de alcançar todos ganham, mas quando um quer ser melhor do que outro / ou quando a gestão é para se aposentar com um salário maior, então tudo se “arrasta”, reflete nos profissionais / alunos”. A professora da escola F usa a expressão “arrasta” para falar da escola, diante das análises, entrevistas e observações percebemos que esta expressão caracteriza perfeitamente a escola, tivemos a sensação quando estivemos lá e durante a observação da reunião com os professores que tudo e todos até inclusive os alunos estavam se arrastando, diante da fala da Secretária e da professora podemos analisar em qual perfil cada gestora se encaixa se é no de quem quer realmente fazer algo pela escola ou de quem quer a gratificação e/ou se aposentar com um salário maior.

Acreditamos na magia da escola, acreditamos, ainda, que é possível fazer com que todas as escolas tenham um padrão de qualidade total, mas a mudança nas escolas só será possível quando houver, entre todos, a vontade de mudar e transformar a escola numa grande equipe. Não pode haver dentro da escola uma competição negativa, que faça com que as pessoas pensem apenas em si próprias, o Gestor como Líder deve implantar entre todos o pensamento no grupo, para que conforme afirma Cambraia (2010) toda equipe se sinta vitoriosa com as conquistas da escola e diga com orgulho “Nós que fizemos isso!”.

Chegamos ao fim desta pesquisa sem mais angústias e com muitas de nossas dúvidas sanadas, uma delas: De que forma a gestão produz diferentes processos pedagógicos em escolas da mesma rede de ensino? Acreditamos que seja da forma com que a gestão conduz a escola, com base nos estudos e na pesquisa realizada chegamos à conclusão de que um bom gestor pode fazer a diferença, basta ele querer mudar a realidade da escola e cativar o grupo e a comunidade escolar. Talvez você se pergunte: “Mas só isso?” Bom, não é só isso, cativar o grupo de professores e a comunidade escolar como vimos ao longo do trabalho não é tarefa fácil, mas se existem escolas alegres, mágicas, onde segundo Cambraia (2010), “ninguém para de aprender”, então é porque fazer a diferença é possível.

 

REFERÊNCIAS:

 

BOSSA, Nadia Aparecida. 'Fracasso escolar é o fracasso do sistema educacional' Disponível em: <http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/fracasso-escolar-e-o-fracasso-do-sistema-educacional-diz-especialista.html> Acesso em: 29, janeiro, 2014.

CACHOEIRINHA, Prefeitura Municipal. Histórico. Disponível em: <http://www.cachoeirinha.rs.gov.br/portal/index.php/a-cidade/historico> Acesso em: 29 janeiro, 2014.

CAMBRAIA, Maria Elaine A. Quando o Diretor é a alma da Equipe – Disponível em:<http://www.iskola.com.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=17:quando-o-diretor-%C3%A9-a-alma-da-equipe&Itemid=16> Acesso em: 03, fevereiro, 2014.

CHIAVENATO, Idalberto, Gestão de Pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações/ Idalberto Chiavenato. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.

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MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Gestão escolar" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - São Paulo: Midiamix Editora, 2002, Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=37>, Acesso em: 23 março, 2012.

MILENIUM, Instituto. Autor: Gustavo Ioschpe. Disponível em: < http://www.imil.org.br/author/gustavo-ioschpe/> Acesso em: 25 agosto, 2014.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública/ Vitor Henrique Paro.  – 3 ed. – São Paulo: Ática, 2000.

RAMOS, Cosete. Excelência na Educação: A Escola de Qualidade Total – Rio de Janeiro: Qualitymark Ed. 1992.

SANTOS, André Ricardo. Habilidades Sociais através dos Jogos – Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd149/habilidades-sociais-atraves-dos-jogos.htm> Acesso em: 30 maio, 2012.

SILVA, Eunice Maria Ferreira. Gestão Escolar: Novas abordagens, novos olhares e novas propostas. Artigo Publicado em 2005/2006.

VALERIEN, Jean, Gestão da Escola Fundamental: subsídios para análise e sugestão de aperfeiçoamento/ Jean Valerien, José Augusto Dias. São Paulo: Cortez (Paris): UNESCO: (Brasília): Ministério da Educação e Cultura, 1993.

VICENTINI, Almir. Gestão Escolar – Dicas Corporativas: Nossas escolas estão prontas para os desafios do mundo corporativo? Almir Vicentini. São Paulo: Phorte, 2010.

KRAWCZYK, Nora. Gestão Escolar – Disponível em: <http://www.grupoescolar.com/pesquisa/gestao-escolar.html> Acesso em: 24 maio, 2012.

 

 

 

 



[1] Trabalho de Conclusão do Curso pós-graduação latu sensu à distância em Gestão Escolar, pelo convênio UCDB / Portal da Educação.

[2] Graduada em Pedagogia Licenciatura (CESUCA), Pós-graduanda em Gestão Escolar UCDB / Portal da Educação.

[3] Orientadora: graduada em Letras (FUCMT), especialista em Língua Portuguesa-Redação (PUC-MG), com Mestrado em Educação – Formação Docente (UCDB) mfdaniel@acad.ucdb.br

[4] Vencedor do Prêmio Jabuti 2005, pelo livro “A ignorância custa um mundo – o valor da educação no desenvolvimento do Brasil”, o economista Gustavo Ioschpe é fundador e presidente da G7 Investimentos, empresa que atua na área de produção de conteúdos, e articulista da revista “Veja”. Foi colunista da “Folha de S. Paulo”, “Gazeta Vargas” e revista “Educação”. É autor dos livros: “Como passar no vestibular da UFRGS” (Artes e Ofícios, 1995) e “Vestibular não é o bicho” (Artes e Ofícios, 1996). Formado em Ciência Política e Administração Estratégica pela Universidade da Pensilvânia, Ioschpe fez mestrado em Economia Internacional e em Desenvolvimento Econômico pela Universidade de Yale, nos EUA.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Cheila Rodrigues Macedo

por Cheila Rodrigues Macedo

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade Inedi (2012) e Especialização em Gestão Escolar . Atualmente é Coord. Central de Matrículas - Ed. Infantil da Secretaria Municipal de Educação. Tem experiência na área de Educação.

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