Guerra Civil Espanhola - 1936-1939

O ano de 1931 ficou marcado pelo fim do regime monárquico na Espanha.
O ano de 1931 ficou marcado pelo fim do regime monárquico na Espanha.

Educação e Pedagogia

23/06/2015

O ano de 1931 ficou marcado pelo fim do regime monárquico na Espanha. O rei Afonso XIII renunciou ao cargo forçado pela sociedade que pediam com autoridade a implantação do regime político republicano. O governo temporário foi dirigido por Alcalá Zamora, que colocou em prática uma sequência considerável de mudanças; orientado por uma Constituição específica de cunho liberal, realizou o rompimento da Igreja com o Estado, permitiu a liberdade religiosa e colocou em prática a reforma agrária.

As reclamações populares não pararam de crescer, surgindo movimentos de resistência contrários ao clero, a autonomia de regiões desenvolvidas economicamente gerando movimentos de caráter separatista (Catalunha e províncias bascas) e motivação de resistência dos tradicionais grupos de maior influência da sociedade conduzindo a Espanha a uma complicada situação.

Neste período, os grupos tradicionais contrários à reforma agrária, o agito de operários e camponeses associados ao grupo de esquerda, deram início a uma combinação com propósito de prejudicar o governo. Assim, originou um pequeno partido com particularidades do regime fascista, denominado de Falange, dirigido por José Antonio Primo de Rivera.

Para a realização para eleições do ano de 1936 houve associação das correntes anarquista, comunista, socialista radical e moderados, empresários liberais, e as minorias nacionais uniram-se dando origem a Frente Popular antifascista. Com a obtenção de eleições vitoriosas, o partido organizou um plano de reformas da sociedade espanhola, fazendo cumprir as promessas do período de campanha. O governo amparado pela esquerda concedeu perdão aos presos por crimes políticos, recuperou o projeto de reforma agrária e esforçou-se para aplicar mudança no sistema educacional.

Os motins não foram interrompidos, os grupos opositores mantiveram-se unidos principalmente pela direita. Em um desses conflitos o chefe do grupo de direita foi executado favorecendo, assim, a tropa do exército dirigida pelo general Francisco Franco lutar contra o governo instituído.

O general Francisco Franco deu início em 18 de julho de 1936 ao motim em oposição ao governo republicano. Passou a ter o apoio da Falange, dos proprietários de grande extensão rural, de uma parte da classe média e da Igreja, com a exclusão do clero catalão e o basco. Os grupos obstinados adquiriram simpatia em pouco tempo dos círculos pertencentes ao ramo de atividades do campo. Mas o poder executivo preservou o controle da situação nas regiões de Madri, Barcelona e Bilbao.

O conflito espanhol chegou ao fim em 1939 com a conquista de Madri pelos rebeldes que reconstituíram o regime monárquico e tornaram obrigatório um regime onde o chefe executivo apresentasse tendências ao regime fascista, sob a direção de Franco. O êxito brilhante do grupo franquista levou a França a permanecer cercada por três nações de regimes fascistas (Espanha, Alemanha e Itália).

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