Uma reflexão - A educação no terceiro milênio

Educação e Pedagogia

17/06/2014

Refletindo à respeito da educação para a sociedade atual no terceiro milênio, constatamos as rápidas mudanças.


Em uma época em que o acesso à informação é fator determinante para o indivíduo participar e compreender o mundo atual que está em constante transformação.


Todos nós precisamos ser aprendentes, isto é, precisamos aprender a aprender.


A educação, para atingir seus objetivos formativos deverá organizar-se em torno das quatro aprendizagens fundamentais propostas pela Unesco, órgão da ONU ( Organização das Nações Unidas). A Unesco, se ocupa da Educação, Sociedade e Cultura.


Os quatro pilares para a Educação no Terceiro Milênio são: 1º. Aprender a conhecer, 2º. Aprender a fazer, 3º. Aprender a ser e 4º. Aprender a conviver.


1º. APRENDER A CONHECER, significa não conceber o conhecimento como algo imutável, mas como algo que deve ser construído ao longo de nossa existência e em qualquer local que estejamos.


2º. APRENDER A FAZER é colocar em prática os conhecimentos adquiridos. Não apenas à nossa qualificação, mas voltados a um leque de competências. Procurando não ficar preso a uma única forma, isto é, ser criativo.


Para ser criativo é preciso uma grande dose de imaginação atrelada ao conhecimento. Ninguém cria nada a partir do nada. Precisamos estudar, refletir, interpretar para podemos criar e inovar. Não basta ser criativo é preciso inovar, colocando nossa criação em prática.


3º. PRENDER A SER, isto é, precisamos nos conhecer, buscar o autoconhecimento. É uma relação intrapessoal (eu comigo). Precisamos aprender a ser cada vez melhores como pessoas. Precisamos aprender a ver em nós, um indivíduo com múltiplas possibilidades.



4º. APRENDER A CONVIVER, isto é, aprender a conviver com as outras pessoas. É a relação interpessoal, (eu com o outro ou outros). Viver juntos, em comunidade, tendo empatia, isto é, procurando colocar-se no lugar do outro para entender seus interesses, necessidade, sentimentos, conhecimentos, etc. Precisamos respeitar as diferenças, pautadas na cultura da solidariedade, paz e compreensão.


Diante do panorama proposto acima, a escola necessária será uma escola, não apenas transmissora, mas sim, veiculadora, organizadora e sistematizadora do conhecimento.


O professor nessa nova realidade deverá: saber envolver seus alunos, saber ouvir, ser democrático, ser empático, ter competência técnica para exercer o magistério, precisa ter compromisso político, com a aprendizagem das gerações: lembrar sempre que a sala de aula é uma micro sociedade, isto é, local de múltiplos relacionamentos interpessoais; ele precisa conhecer o grupo e conviver com ele: precisa gostar do que faz (docência): necessita observar seus alunos para poder conhecer seus talentos e não apenas desenvolver conteúdos, mas preocupar-se com a formação de seus alunos. Portanto, sabemos que para ser um bom professor não é necessário ter apenas vocação. Vocação, vem do verbo, do latim, “ vocare” – chamamento para uma profissão. É fundamental o bom preparo técnico-pedagógico, emocional, espiritual, o compromisso político-pedagógico para exercer bem o magistério. Lembrando sempre, que estamos formando pessoas para viverem em um mundo que passa por constantes transformações.


Diante de tudo que foi mencionado é preciso que a escola e seus atores mudem sua forma de ver a sala de aula, buscando cada vez mais transforma-la em um ambiente de experiências voltadas aos interesses dos alunos, com conteúdos e metodologias atuais. Esse ambiente de sala de aula precisa despertar nos alunos a vontade de aprender ( conhecer, compreender e refletir os conhecimentos) e apreender ( reter a aprendizagem ), além de propiciar a participação de todos nas atividades e desenvolver valores ético.