16/04/2014
O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista é um tipo de transtorno que afeta o cérebro e o desenvolvimento intelectual da criança, trazendo implicações na comunicação e na linguagem, dificultando sua interação com o ambiente e com as pessoas ao seu redor.
Além do autismo, estão dentro da classificação do Transtorno do Espectro Autista (TEA): a Síndrome de Aspenger, o Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), a Síndrome de Rett e o Transtorno Desintegrativo.
O Transtorno do Espectro Autista causa problemas na socialização, na interação e nas regras de convivência. De forma que a criança não consegue se relacionar socialmente, tendo problemas inclusive, para identificar as intenções no discurso do outro, acarretando assim, danos na sua integração. De acordo com o grau de autismo que a criança possuir, ela será capaz de se envolver em atividades em que demonstrar grande interesse e afinidade. Em casos mais graves, a criança não consegue realizar suas atividades básicas sozinha, dependendo assim, da ajuda constante de um adulto para auxiliá-la. No entanto, a intervenção médica e educacional pode proporcionar uma melhor qualidade de vida em pessoas com autismo, criando condições para o aluno desenvolver (dentro de seus limites) o seu potencial no contexto acadêmico, social e emocional.
O diagnóstico para a identificação do autismo baseia-se na história de vida da criança, bem como nas observações feitas pela família ou pelo professor em sala de aula. Com base nisso, é possível verificar os primeiros sinais do Transtorno em torno dos 8 meses de vida do bebê, observando as reações emitidas por ele em manifestações como: demonstrações de interesse/ou não, ao ser chamado pelo nome; de que forma ele reage quando há aproximação com os pais ou parentes mais próximos; presença de manifestações de raiva, choro ou irritabilidade.
O tratamento para o autismo envolve acompanhamento médico especializado, juntamente com os trabalhos de pais, educadores e terapeutas, a fim de desenvolver nesta criança as áreas cognitivas, afetivas, sociais e relacionais. Alguns programas podem ser feitos em casa, na escola ou nas instituições de ensino especializadas, com a ajuda de profissionais treinados e qualificados. Estes programas de tratamento devem levar em conta as dificuldades e habilidades de cada criança.
Na infância, as dificuldades mais observadas estão relacionadas ás habilidades de comunicação e linguagem, ao desenvolvimento motor, e ás áreas de competência social, exigindo assim em alguns casos, a presença de um fonoaudiólogo e de um psicólogo para o desenvolvimento e intervenção comportamental.
Qual é a diferença entre o Autismo e a Síndrome de Aspenger?
No autismo, os indivíduos têm dificuldades na interação social e na comunicação; problemas na fala e no desenvolvimento da linguagem. Por outro lado, os indivíduos com a Síndrome de Aspenger, não apresentam atrasos na fala, e nem nas habilidades de linguagem verbal. No entanto, não demonstram empatia, de modo que falam sobre o que querem, sem se dar conta dos interesses do outro.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
Graduação em Pedagogia, com Habilitações em: Gestão Escolar e Pedagogia Empresarial; MBA em Gestão de Pessoas; Pós graduação em Neuroeducação . Cursos nas áreas de: Inteligências Múltiplas na EaD; Programação Neurolinguística aplicada á educação; Responsabilidade Social e Voluntariado. Desenvolve cursos e manuais de formação pedagógica para docentes e discentes.
UOL CURSOS TECNOLOGIA EDUCACIONAL LTDA, com sede na cidade de São Paulo, SP, na Alameda Barão de Limeira, 425, 7º andar - Santa Cecília CEP 01202-001 CNPJ: 17.543.049/0001-93