Gestantes e os cuidados especiais com a alimentação
Nutrição
22/07/2015
As gestantes possuem necessidades nutricionais aumentadas, as quais devem ser atendidas de forma adequada para garantir seu estado nutricional e o bom desenvolvimento fetal. E quando privadas de uma alimentação nutritiva e equilibrada podem sofrer influencias negativas na gravidez, causando problemas na formação e desenvolvimento do feto, como também para sua própria saúde.
Dentro desse contexto é necessário a interferência dos órgãos de saúde pública, para identificar as gestantes de baixa renda. Estas deverão serem beneficiadas por programas de educação nutricional e acesso a alimentos nutritivos como forma de beneficiá-las.
Com estes programas, a tendência é diminuir os gastos públicos, ao invés de futuramente tratar doenças ocasionadas por uma alimentação inadequada durante a gestação. Outro grupo de gestantes que merece atenção especial são as adolescentes.
Os resultados de vários estudos do Ministério da Saúde indicam que os maus hábitos alimentares e a falta de conhecimento em relação à alimentação colocam as adolescentes grávidas em risco nutricional.
Estas pesquisas mostram a alimentação de gestantes carentes e adolescentes pode ser insuficiente em calorias e nutrientes, de acordo com suas necessidades especiais.
Em relação à gravidez na adolescência, a nutrição é o fator ambiental mais importante que afeta a saúde da mãe e do bebê. Os hábitos alimentares não muito saudáveis, próprios da adolescente, fazem com que, ao engravidar nesse período, elas tenham baixos “estoques” de alguns nutrientes, aumentando assim, o risco de deficiências nutricionais.
Lembrando que esse fato pode ocorrer devido a maus hábitos alimentares, falta de conhecimento em educação nutricional e falta de recursos para acesso a alimentos saudáveis e recomendados.
Sendo assim, algumas medidas em relação à garantia de alimentação saudável e melhor qualidade de vida para a mãe e para o bebê, podem ser obtidas através de orientações nutricionais e programas de fornecimento de alimentação adequada para mães carentes através de entidades ou órgãos governamentais.
Outros dados têm apontado à hipertensão arterial gestacional, conhecida como síndromes hipertensivas gestacionais (SHG), como uma das mais importantes complicações do ciclo gravídico puerperal, e resulta em alto risco de morbidade e mortalidade materna e perinatal.
Existem diversos fatores que aumentam o risco de desenvolver as SHG:
Diabete;
Doenças renais;
Obesidade.
Estudo recente foi desenvolvido com o objetivo de investigar os fatores de risco maternos para o desenvolvimento das SHG, identificando a obesidade como fator de risco para hipertensão, dentre outros.
O trabalho sugere intervenções terapêuticas corretivas no que se refere ao sobrepeso e à obesidade, enfatizando a orientação das gestantes quanto à importância da prática de atividade física e quanto aos aspectos nutricionais, a fim de que possam prevenir ou reduzir o excesso de ganho de peso corporal.
Estudos abordam as consequências do consumo excessivo de nutrientes desnecessário como os gordurosos e excesso de sal e calorias, podendo gerar fatores de risco para o desencadeamento da hipertensão arterial.
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por Colunista Portal - Educação
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