O leite materno fornece todos os nutrientes de forma adequada
Nutrição
15/01/2013
Uma das mais nobres ações que um profissional de saúde pode fazer, com vistas à prevenção de doenças e crescimento e desenvolvimento infantil saudável, é o incentivo ao aleitamento materno. Considera-se o primeiro e primordial cuidado com a saúde infantil a atuação em prol do estabelecimento da amamentação exclusiva até os seis meses de vida e complementar, pelo menos, até os dois anos de idade.
A licença maternidade de quatro meses e, atualmente, com possibilidade de seis meses, conforme lei aprovada em 2008, é uma conquista da mulher em benefício da saúde física, mental e emocional de seu filho. Neste período, espera-se que a mãe tenha tranquilidade e tempo exclusivo para a prática da amamentação e cuidados com o bebê. O leite materno é completo nutricionalmente, fornece imunoglobulinas para o fortalecimento do sistema imunológico da criança e bactérias probióticas que estabelecerão uma flora intestinal saudável, propiciando, por tudo isso, benefícios inigualáveis ao organismo infantil.
No primeiro ano de vida, a criança triplica o seu peso de nascimento, enquanto a estatura aumenta em 50% no mesmo período; até os dois anos de vida, o crescimento reflete as condições de nascimento (gestação) e de ambiente (nutrição).
Até o sexto mês de vida, o leite materno fornece todos os nutrientes de forma adequada para o lactente e nenhum outro alimento nem água precisam ser oferecidos à criança. A partir desta idade é necessária a introdução de outros alimentos, partes de uma dieta balanceada.
Para os casos em que não se consegue o aleitamento materno, há alternativas alimentares por meio de fórmulas lácteas disponíveis no mercado que são preparadas para suprir as necessidades nutricionais, porém, nunca com a excelência do leite materno. São alternativas para situações de contraindicação ao aleitamento materno, tais como: mães HIV positivas, em uso de radioisótopos, que apresentam galactosemia, tuberculose ativa e não tratável ou que façam uso de drogas ilícitas ou, ainda, que, por outro motivo, não tenham conseguido estabelecer a amamentação.
É responsabilidade do profissional de saúde incentivar e propiciar segurança às mães na certeza de sua capacidade de amamentar. Crianças que não são amamentadas estão mais propensas à desnutrição, obesidade, diarreias, desnutrição, doenças infecciosas e alergias.
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por Colunista Portal - Educação
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