Alimentos funcionais e diabetes mellitus

Alimentos funcionais e diabetes
Alimentos funcionais e diabetes

Nutrição

08/09/2012

Alimento funcional é definido pela RDC 18/99, como sendo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutritivas básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produza efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica. 1


Um alimento pode ser considerado funcional se for demonstrado de maneira satisfatória que pode agir de forma “benéfica” em uma ou mais funções do corpo, além de se adequar à nutrição e, de certo modo, melhorar a saúde e o bem estar ou reduzir o risco de doenças.2


Naturalmente, todos os alimentos são funcionais, uma vez que nos proporcionam sabor, aroma e valor nutritivo. Entretanto, nas últimas décadas, o termo funcional está sendo aplicado a alimentos com uma característica diferente, a de proporcionar um benefício fisiológico adicional, além das qualidades nutricionais básicas encontradas. Tais alimentos também são vistos como promotores de saúde e podem estar associados à redução ao risco a certas doenças. 3


Segundo a ANVISA, alimentos funcionais são aqueles alimentos que contêm bioativos e substâncias fitoquímicas ou nutrientes que forneçam beneficio à saúde, seja como prevenção ou tratamento de doenças. Assim, são considerados promotores de saúde e podem estar associados com a diminuição dos riscos de algumas doenças crônicas. 4


O diabetes é uma doença crônica que vem aumentando muito nos últimos anos, muitas vezes é uma doença silenciosa que chega aos poucos e muita gente não percebe. Não podemos afirmar que existe uma dieta ideal. Cada paciente é um caso e cada caso precisa ser olhado e cuidado em outros aspectos também. Podemos orientar a população de uma forma geral, mas o ideal é consultar um profissional especialista em nutrição para adequar a dieta conforme só hábitos e preferências do paciente. Existe a dieta com restrição de açúcares e uso de carboidratos complexos rico em fibras, a dieta com uso de alimentos funcionais e a dieta de contagem de carboidrato. Precisamos conhecer bem o paciente para indicar qual a melhor dieta, ou até mesmo, mesclar as três. O total de porções diárias de alimentos variará de acordo com o valor calórico total (VCT) da dieta prescrita e, portanto, com o índice de massa corporal (IMC – relação entre peso e altura), a idade e o nível de atividade física do indivíduo.5


A prática de exercício físico é essencial para o tratamento, pois a glicose pós-exercício melhora muito. Importante ressaltar, que a prática de exercícios físicos não são somente exercícios aeróbicos, como caminhada ou corrida ou natação, como muitos pensam.5



REFERÊNCIAL TEÓRICO

Alimentos Funcionais e Diabetes Mellitus

O aumento das taxas de sobrepeso e obesidade associado às alterações do estilo de vida e ao envelhecimento populacional, são os principais fatores que explicam o crescimento da prevalência do diabetes tipo 2. As modificações no consumo alimentar da população brasileira – baixa freqüência de alimentos ricos em fibras, aumento da proporção de gorduras saturadas e açúcares da dieta - associadas a um estilo de vida sedentária compõem um dos principais fatores etiológicos da obesidade, diabetes tipo 2 e outras doenças crônicas.6


Há em todo o mundo um crescente interesse pelo papel desempenhado na saúde por alimentos que contenham componentes que influenciam em atividades fisiológicas ou metabólicas, ou que sejam enriquecidos com substâncias isoladas de alimentos que possuam uma destas propriedades, os quais estão sendo chamados "alimentos funcionais".7

De acordo com a secretaria de vigilância sanitária, do ministério da saúde, alimento funcional é "Aquele alimento ou ingrediente que além das funções nutritivas básicas quando consumido como parte da dieta usual produza efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para o consumo sem supervisão médica." (RDC nº 18 de 30/04/99).7


Uma má alimentação é um dos principais fatores de risco para o diabetes, e alimentos com propriedades capazes de ajudar no tratamento e reduzir os riscos da doença, conhecidos como alimentos funcionais, tornaram-se aliados da população na busca da melhoria da qualidade de vida.7


São inúmeros os alimentos com propriedades que os classificam como funcionais. No entanto no tratamento e controle de risco do diabetes ainda há muito que se estudar. Vários dados de alimentos utilizados no controle do diabetes são encontrados. Todavia, são poucos os que possuem comprovação científica.7


O que se pode dizer é que alimentos ricos em fibras solúveis presentes em frutas, verduras, cereais, leguminosas, apresentam efeitos evidentes na prevenção do diabetes. São classificadas de acordo com sua solubilidade em água podendo ser solúveis e insolúveis. As fibras solúveis, usadas no tratamento do diabetes, retardam o esvaziamento gástrico, absorção da glicose e reduzem o colesterol. As insolúveis aceleram o transito intestinal e aumentam o peso das fezes.8


As fibras solúveis presente na aveia, nas frutas, nas leguminosas, formam um gel esponjoso no intestino promovendo uma liberação lenta dos nutrientes para corrente sanguínea. No caso do diabetes isso proporciona um aumento lento e gradual da concentração de glicose no sangue, tornando bem mais fácil o controle pelo organismo. Além disso, as fibras também tornam as células mais sensíveis à insulina, sendo, portanto também eficaz no controle do diabetes tipo II.8


AMARAL A. C. M.; MAGNONI D.; CUKIER (p.20)8 destaca que dentre os inúmeros benefícios que as fibras trazem para portadores de diabetes destacam-se:


Digestão e absorção lentas dos nutrientes, diminuição da glicose plasmática pós-prandial. Aumento da sensibilidade dos tecidos à insulina, aumento do número de receptores à insulina, estimulação do uso da glicose, controle da produção hepática de glicose, diminuição da liberação de hormônios contra-reguladores (glucagon), diminuição do colesterol sérico, diminuição dos triacilgliceróis séricos em jejum e pós-prandiais, possível atenuação da síntese de colesterol pelo fígado, pode aumentar a saciedade entre as refeições.


Dietas com teores de fibras adequados (de acordo com as recomendações) por período prolongado, melhoram significativamente o controle glicêmico e reduzem o requerimento diário de insulina exógena. Essas recomendações são padronizadas pela American Dietetic Association (ADA) que recomenda, para adultos sadios, a ingestão de fibras de 20 a 35 g/dia ou 10 a 13 g de fibras para cada 1.000 kcal ingeridas. Para crianças (acima de 2 anos) e adolescentes (até 20 anos), a recomendação é igual à idade mais 5 g de fibras/dia. Para os idosos, recomenda-se de 10 a 13 g de fibras para cada 1.000 kcal ingeridas.8



Fontes de fibras 8

Hortaliças:
As paredes celulares das hortaliças, compostas principalmente por celulose, hemicelulose, pectinas, proteínas e polifenóis, são a principal fonte de fibras dietéticas, portanto eficazes no controle de risco do diabetes.


Aveia: cereal de boa qualidade nutricional rico em fibras solúveis e com efeito hipoglicêmico.

Soja: leguminosa rica em fibras solúveis, muito utilizada em pesquisas sobre o tratamento do diabetes, pois além de fibras possui um outro composto (isoflavona). Sabe-se que a genisteína, um tipo de isoflavona atua como inibidor das proteínas tirosina quinases (receptores para insulina), e sua ligação a estes receptores promovem aumento da secreção de insulina.

Farinha da casca do maracujá amarelo: Estudos realizados em pacientes portadores de diabetes demonstram sua eficácia no controle dos níveis glicêmicos desses pacientes. A casca de maracujá é rica em pectina, uma fração de fibra solúvel capaz de ligar-se à água e formar compostos de alta viscosidade, conferindo-lhe efeitos fisiológicos.


Além de alimentos ricos em fibras, algumas plantas comestíveis tais como Allium cepa L. (Liliaceae) (cebola) e Allium sativum L. (Liliaceae) (alho) são usadas no tratamento de diabetes por possuírem baixa concentração de carboidrato e gordura.


O Aloe vera tem sido muito usada em todo o mundo, devido às suas propriedades medicinais. O extrato aquoso da folha de Aloe vera mostrou atividade hipoglicêmica em ratos com diabetes tipo I e II, apresentando maior atividade no diabetes tipo II do que a glibenclamida. Aloe vera melhorou a cicatrização de ferimentos nos ratos que tiveram o diabetes induzido. O gel obtido da folha apresentou atividade hiperglicemiante, portanto, o extrato da folha sem o gel pode ser útil no tratamento do diabetes mellitus.8


Isso comprova que além de alimentos ricos em fibras alguns outros alimentos possuem propriedades capazes de ajudar no controle do diabetes. No entanto ainda são poucos os dados concretos a respeito do assunto e muitas pesquisas ainda se encontram em andamento.8


Efeitos fisiológicos das Fibras Alimentares 9


Estômago e duodeno - Retarda o esvaziamento, diminui o ph (suco duodenal) e aumenta a viscosidade do suco duodenal.
Intestino Delgado - Altera a velocidade do trânsito, diminui a absorção de: zinco, ferro, cálcio, fósforo, magnésio e glicose.
Pâncreas - Diminui a atividade das enzimas presentes na secreção pancreática: klipase, amilase e tripsina.
Bile - Aumenta a concentração de sais biliares (espassamento) e diminui a concentração do colesterol.
Cólons - Aumenta o volume do bolo fecal (capacidade hidrofilica), aumenta a flora bacteriana, altera a velocidade de trânsito intestinal e diminui a pressão intracólica.

Fonte: CUMMINGS, J. H. et al. 2009.



Alimentos para quem precisa controlar a quantidade de insulina liberada.

Farinha de banana Verde

A banana verde é um alimento rico em fibras, por causa do amido resistente e de baixo índice glicêmico, ou seja, apresenta digestão e absorção mais lentas. A quantidade de glicose liberada no sangue ocorre de forma gradativa, o que auxilia na manutenção de níveis adequados de glicose no sangue. Assim, há uma redução na quantidade de insulina necessária para essa manutenção, poupando as células do pâncreas. Estudos mostram que produtos de banana verde fazem com que haja uma queda na liberação de insulina plasmática, o que indica uma possível menor resistência periférica à insulina.4

Farinha de Maracujá

A farinha da casca do maracujá amarelo é rica em pectina, fibra solúvel capaz de reter água formando géis viscosos que podem alterar o tempo de esvaziamento gástrico (retardando-o), aumentar a saciedade e alterar o trânsito intestinal, retardando o tempo de absorção dos carboidratos simples. Por ser rico em fibras associa-se positivamente à redução de risco de diabetes, pois a falta de fibras está relacionada com a resistência à insulina. Por se tratar de um subproduto rico em pectina, a farinha da casca de maracujá é eficaz no controle do diabetes. A pectina apresenta ações hipoglicemiantes, contribuindo com a melhora da intolerância à glicose. Assim, ajuda a normalizar os níveis sanguíneos de insulina e glicose. 4



Farinha de feijão branco

A farinha de feijão branco possui uma proteína chamada faseolamina, que funciona como um bloqueador de carboidrato. Como possui vários nutrientes, cada um desempenha o seu papel, fazendo com que o organismo funcione adequadamente como um todo. O cálcio, por exemplo, ajuda na manutenção dos ossos e ajuda na perda de peso, pois age na quebra de gordura corporal. A faseolamina, é uma glicoproteína que auxilia no emagrecimento, ajuda no tratamento da diabetes e reduz os níveis de triglicerídeos do sangue, pois reduz à absorção do carboidrato (amido) encontrado em massas, batatas, arroz, pão, biscoitos, etc. 4



Batata Yacón

Esse tubérculo tem gosto de pêra, mas se parece com uma batata. Ela é rico em um tipo de carboidrato que não é facilmente digerível pelo intestino humano, e por isso, estudos têm demonstrado que após o consumo dessa batata há uma diminuição nos níveis de açúcar do sangue. Isso acontece porque diferente da maioria dos tubérculos, a yacón é composta principalmente por inulina ao invés do amido, e este carboidrato diminui os níveis de glicemia e de insulina no sangue. Além disso, as folhas da batata também têm efeito hipoglicemiante, por ser rica em fibras. 4



Castanhas e Amêndoas

As castanhas são ricas em vários nutrientes importantes para o metabolimo energético. Um estudo mostrou que após o aumento do consumo de amêndoas por um grupo de pacientes, verificou-se nos voluntários um aumento da sensibilidade à insulina, o que melhora o processamento de açúcares pelo corpo. Isso se deve provavelmente ao alto teor de cromo e zinco que esses alimentos carregam. No metabolismo, esses nutrientes atuam aumentando a sensibilidade à insulina, ocorre por meio de uma série de reações e termina aumentando a captação de glicose. 4


Café

Não se pode afirmar que o café pode ser utilizado para baixar os níveis de glicose sanguínea ou tratar o diabetes. No entanto, sabe-se que seu consumo moderado melhora o metabolismo da glicose e, assim, pode auxiliar na prevenção do diabetes. Independente da cafeína existe substâncias antioxidantes no café, que atuariam melhorando o metabolismo da glicose. 4

Óleo de Linhaça

O óleo de linhaça é rico em Omega 3, que ajuda no controle da glicemia, por ser um alimento antiinflamatório. Use na salada ou sobre a preparação pronta.4


Receita. 4
Diabetes ou excesso de carboidrato:
1 copo de farinha de linhaça; 1 copo de farinha de maracujá; 1 copo de farinha de feijão branco e 1 copo de farinha de banana verde.

Misture tudo e coloque num pote fechado. Dessa misture use 1 colher de sobremesa em cada refeição.


Benefícios. 4
Farinha de linhaça - rica em ômega 3;
Farinha de berinjela - função hepática;
Farinha de banana verde - rica em amido resistente, auxilia na função intestinal, principalmente para quem toma antibiótico e precisa tomar lactobacilos;
Farinha de brócolis - rica em antioxidantes*;
Farinha de uva - rica em antocianina, um poderoso antioxidante*;
Farinha de feijão branco - contém faseolamina, bom para os viciados em carboidratos;
Farinha de maracujá - controla glicemia;
Farinha de maçã - contém pectina, que promove saciedade;
Farinha de laranja - contém citrus aurantium, que acelera o metabolismo local de gordura corporal.



* Os antioxidantes são substâncias que combatem os radicais livres, diminuindo o seu poder de reação química. Eles são moléculas com carga positiva que se combinam aos radicais livres, tornando-os inofensivos. O nosso organismo precisa ser desintoxicado dos radicais livres. Estes são produzidos dentro do nosso corpo. Essa produção acontece naturalmente devido a determinados alimentos e ao meio-ambiente. Eles são produzidos pelas células durante o processo de queima do oxigênio, utilizado para converter em energia os nutrientes absorvidos nos alimentos. Os radicais livres podem danificar células sadias do nosso corpo. Nosso organismo possui enzimas protetoras que reparam grande parte desses danos causados pela oxidação. O corpo consegue naturalmente controlar o nível desses radicais produzidos pelo nosso metabolismo. Entretanto, quando existem radicais livres em excesso, há a danificação das células — o que produz muitos distúrbios e contribui para o envelhecimento.10


Os compostos antioxidantes protegem células, tecidos e vários órgãos que são vitais. Destacam-se os seguintes antioxidantes: vitaminas A, C, E e ácido fólico; flavonóides (soja, chá verde, cebola, alho, maçã); antocianinas (feijão, uvas, morango,cereja); carotenóides (cenoura, abóbora, tomate, goiaba); ervas e condimentos (alecrim, sálvia, tomilho, orégano).10



CONCLUSÃO

Sendo o diabetes uma doença que acomete uma parte significante da população e tendo em vista que os índices de incidência da doença têm aumentado rapidamente nos últimos anos, o cuidado com a alimentação, que é um dos principais fatores de risco da doença, tornou-se uma preocupação da população. Na busca da melhoria da qualidade de vida uma nova classe de alimentos, conhecida como alimentos funcionais foi introduzida no mercado pelos japoneses na década de 80.


Ainda há muito que se estudar sobre alimentos funcionais, mas diante do que se tem de concreto pode se dizer que embora muitas pesquisas ainda estejam em desenvolvimento, não se pode negar a eficácia já comprovada de tais alimentos, no tratamento e diminuição dos riscos de doenças como o diabetes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Aprova o regulamento técnico que estabelece as diretrizes básicas para analise e comprovação de propriedades funcionais e ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos. Resolução n. 18, de 3 de dezembro de 1999.


2. ROBERFROID, M. Functiond food concept and ites application to prbiotics. Digustive and Liver Disease. V. 34, Suppl. 2, p. 105 - 110, 2002.
3. VIEIRA. A. C. P., et al Alimentos funcionais: aspectos relevantes para o consumidor, jul. 2007. 4. ALIMENTOS FUNCIONAIS. Disponível em: <http://www.drafernandagranja.com/2012/02/alimentos-funcionais-minhas-escolhas.html>. Acesso em 02 set. 2012.


5. DIABETES. <http://www.drafernandagranja.com/2010/12/diabetes-como-tratar-e-viver-bem.html>. Acesso em: 02 set. 2012.


6. SARTORELLI, D. S.; FRANCO, L. J. Tendências do diabetes mellitus no Brasil: o papel da transição nutricional. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, supl. 1, p.29-36, 2003.


7. ALIMENTOS FUNCIONAIS E DIABETES. Disponível em: <http://www.artigonal.com/nutricao-artigos/alimentos-funcionais-e-diabetes-2807373.html>. Acesso em: 03 set. 2012.


8. AMARAL A. C. M.; MAGNONI D. ,CUKIER C. Fibra Alimentar.Disponível em: <http://www.amway.com.br/downloads/misc/Fibra_Alimentar_IMEN.pdf>. Acesso em: 03 set. 2012.


9. CUMMINGS, J. H. et al. Dietary fibre: an agreed definition. Lancet. v.373, n.9661, p.365-366, 2009.


10. ANTIOXIDANTES. Disponível em: <http://belezaesaude.dae.com.br/antioxidantes/>. Acesso em: 03 set. 2012.


11. ZBORAJ, M. Antioxidants: finding the right balance. Nutraceuticals World Magazine. 2006.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Amanda Dezze do Amaral

por Amanda Dezze do Amaral

Amanda Dezze do Amaral, 34 anos, Nutricionista. Possuo diversos cursos de atualização, dentre eles: Nutrição Clínica e Avaliação Nutricional, Fitoterapia para Nutricionistas, Nutrição apl. à Medicina Estética, Nutrição Funcional, Nutrição e Envelhecimento, HAS, DM, DRC, Doenças Cardiometabólicas, Aconselhamento Nutricional da Obesidade na Infância e Adolescência.

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