04/03/2016
Diabetes Mellitus é uma doença causada pela falta de insulina ou incapacidade da mesma em exercer o seu papel no organismo - que é quebrar as moléculas da glicose e transformá-las em energia a ser aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias. A diabetes é, então, a má utilização da glicose pelo organismo, sua elevação no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, há três tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional, e a instituição define cada uma delas:
Diabetes tipo 1 - também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado: A produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem de destruição autoimune. Os portadores deste tipo de diabetes necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Caso as doses não forem dadas diariamente, o diabético pode ter complicações, chegando até a correr risco de morte. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou jovens adultos.
Diabetes tipo 2 - também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto: Corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas, com mais de 40 anos de idade, embora na atualidade seja diagnosticada em jovens com mais frequência, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana. Neste tipo de diabetes, encontra-se a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia. Por não ser um tipo de diabetes que apresenta muitos sintomas, o diabético na maioria das vezes permanece por muitos anos sem o diagnóstico e sem o tratamento adequado - o que favorece a ocorrência de complicações no coração e no cérebro.
Diabetes Gestacional: É a presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez, o que geralmente se normaliza após o parto. No entanto, as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes gestacional, possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2 tardiamente, o que também pode ocorrer com os filhos.
Pode-se dizer que há um quarto tipo, que estaria associado a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.
Veja alguns dos sintomas da doença, listados no site do Dr. Drauzio Varella:
- Poliúria - a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede;
- Aumento do apetite;
- Alterações visuais;
- Impotência sexual;
- Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
- Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
- Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
- Distúrbios cardíacos e renais.
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