Hipertensão Arterial Sistêmica

Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistêmica

Medicina

11/01/2015

O coração se contrai e relaxa ciclicamente para bombear o sangue que circula em nosso corpo, de modo que a cada contração (sístole) empurra ou bombeia sangue para as artérias, e depois relaxa (diástole) e é reabastecido de mais sangue.


A pressão arterial é o efeito fisiológico que facilita o fluxo de sangue através das artérias do corpo, permitindo que o fornecimento contínuo de oxigênio e nutrientes para os órgãos. A pressão arterial elevada (hipertensão) é definida como pressão arterial sistólica igual ou maior que 140 mmHg ou diastólica 90 mmHg, ou ambas.


A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um problema de saúde pública pela elevada prevalência de na população adulta, conforme Brasil, a prevalência estimada de HAS no Brasil é de 35% da população acima de 40 anos, representando em números absolutos um total de 17 milhões de hipertensos (SOUSA et al, 2012).


A HAS constitui um dos problemas de saúde de maior prevalência na atualidade, atingindo aproximadamente 20% dos adultos e mais de 50% dos idosos. É caracterizada pela persistência de níveis de pressão arterial acima dos arbitrariamente definidos como normalidade. Trata-se um dos principais fatores de risco para outras doenças cardiovasculares e aposentadorias precoces, além de significar um custo de 475 milhões de reais gastos com 1,1 milhão de internações por ano, tornando a doença tanto uma prioridade como desafio para a saúde pública (BONFIM-SILVA, RIOS, 2012).


A Hipertensão é um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de acidente vascular cerebral e insuficiência renal. Entre os fatores que contribuem para o surgimento da hipertensão arterial são a alta ingestão de sódio, dietas ricas em gordura saturada, tabagismo, inatividade física, como obesidade, dislipidemia e diabetes.


Os mecanismos pelos quais o fumo pode conduzir a desordens cardiovasculares incluem a disfunção endotelial, aterosclerose acelerada, aumento da agregação plaquetária e vasoconstrição coronária.


O ritmo de vida corriqueiro da sociedade contemporânea, o consumismo, a mídia, convidam para o consumo de refeições “práticas”, como as industrializadas e os fast foods, aumentando a vulnerabilidade às doenças cardiovasculares (GOMES et al., 2014).


Referências

BONFIM-SILVA, R. ; RIOS, D. L. S. . Polimorfismos Genéticos do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona na Doença Arterial Coronariana e na Hipertensão Arterial Sistêmica. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 10, p. 28-40, 2012.


GOMES, E.B. ; MOREIRA, T.M.M ; PEREIRA, H.C.V. ; GOMES, F.B. ; SALES, I.B. . Pressão arterial e sua relação com perfil lipídico e hábitos alimentares em adultos jovens. Revista de Enfermagem UFPE, v. 8, p. 581/12-590, 2014.


SOUSA, H. W. O. ; LIMA, J. A. ; SILVA, F. N. ; RIBEIRO, P. R. S . Portadores de hipertensão arterial: fatores de risco e prática farmacológica. Revista Eletrônica de Ciências, v. 13, p. 133-147, 2012.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Walisson Junio Martins da Silva

por Walisson Junio Martins da Silva

Mestre em Alimentos e Nutrição-Unesp. Especialista em Qualidade de Vida e Gerontologia. Graduado em Bacharelado em Bioquímica. Licenciado em Ciências Biológicas e em Química.

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