Fitoterapia versus medicina tradicional no trato de intestino grosso

Benefícios e malefícios das medicinas natural e tradicional
Benefícios e malefícios das medicinas natural e tradicional

Medicina

17/09/2014

A medicina alternativa é constituída basicamente de plantas. Dizia-se que a população indígena fosse especialista no conhecimento de ervas para aniquilar enfermidades. Porém, percebe-se que há falha nisso. Para conhecer essas substâncias, é preciso experimentá-las. E isso é um perigo à saúde por causa das contraindicações. A medicina tradicional conta com bastantes remédios à base de elementos da natureza, mas alguns doutores ainda cometem erros na dose ou mesmo na análise dos efeitos da substância.


O sene é uma planta do gênero Cássia. Ele tem função laxativa, mas pode destruir a flora intestinal, viciar, provocar perfuração do intestino e causar câncer. E, quando a dosagem não está adequada, provoca diarreia. Tudo isso confirma que essa substância exerce uma função violenta no intestino. E, se usado continuamente e por bastante tempo, pode levar à morte. Profissionais tradicionais costumam receitar medicamentos à base de sene. Uma deles é o Tamaril, que também causa malefícios, conforme descrito.


Quanto aos fitoterápicos, para grande parte dos profissionais da área, eles são capazes de vencer praticamente todos as moléstias que atingem a humanidade, entre elas, a prisão de ventre, doença primitiva, que até hoje perturba o homem. A Cáscara Sagrada é um medicamento natural que promete resolver problemas intestinais, mas lentamente. Por isso consumidores aumentam a dose para que o efeito seja rápido. Nesse ramo da medicina, para combater as disfunções intestinais, o melhor e mais caro medicamento é o Plantago Ovata, que, quando associado com dieta rica em fibras, age eficazmente como regulador intestinal.


Ainda na linha da fitoterapia, a principal crença é receitar remédios que preservem os órgãos do paciente, que não agridam, nem tenham efeitos colaterais e não provoquem o desenvolvimento de doenças no futuro ou causem dependência. Quem usa esse tipo de medicamento pretende suspendê-lo gradativamente. Ninguém quer medicação para sempre. Isso só pode ser feito em casos crônicos.


A medicina alternativa tem muito a ensinar, mas sabe que, na natureza, tudo pode ser encontrado, até mesmo plantas venenosas. Alguns afirmam que o ser humano e os animais têm intuição e sensibilidade. Eles percebem quando não devem consumir certa substância. Porém, nem todos possuem essa sabedoria. E a realidade é que, para receitar qualquer tipo de medicamento, é preciso estudá-lo exaustivamente para que não haja nada obscuro que venha a causar prejuízos futuros.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Tânia Damasceno

por Tânia Damasceno

Tânia Damasceno é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e licenciada em letras (português/inglês) pela Universidade Nove de Julho de São Paulo. Sua experiência profissional concentra-se nas áreas de comunicação e idiomas.

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