Infarto do miocárdio (IM) associado a emissão de CO e à alta temperatura
IM é a necrose de uma parte do músculo cardíaco
Medicina
15/05/2014
O IM (Infarto do miocárdio) é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. A alta taxa de emissão de monóxido de carbono (CO), cujos principais meios de lançamentos são a fumaça de cigarro e a de veículos a motor, é o poluente mais relacionado com o IM.
Atrelado a isto, não se pode deixar de citar os efeitos da temperatura. Mesmo em pequenas concentrações de CO na corrente sanguínea, são suficientes para produzir adaptações fisiológicas no sistema circulatório que levam a um aumento do trabalho cardíaco entre outras alterações. Em altas concentrações de CO atmosférico, há uma elevação na produção de ateromas naqueles expostos.
Com a elevação súbita da temperatura, provoca-se uma sudorese intensa, que leva a uma redução do volume plasmático e queda da pressão arterial. Junto a esses fenômenos, o aumento da viscosidade do sangue, da concentração de colesterol e número de hemácias e plaquetas são outros sinais que ocorrem durante o aumento de temperatura. Todos esses sinais citados anteriormente envolvem-se em ateromas e interrompe o fluxo sanguíneo para os tecidos, causando o IM, diante do órgão afetado.
O objetivo deste trabalho é mostrar que a emissão de CO e altas temperaturas estão ligadas de maneira intrínseca e colaboram diretamente para o aparecimento de IM. Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando artigos do banco de dados da Scielo entre os anos de 1993 e 2010, onde se definiu como termos chaves: relação do CO e sua concentração atmosférica; e as altas temperatura associadas a alterações fisiológicas.
Na observação dos artigos estudados, identificou-se que o aumento de CO e da temperatura, mesmo em pequenas quantidades, já provocam alterações no sistema circulatório, como aumento do trabalho cardíaco e em grandes quantidades as alterações são mais intensas, como aumento da viscosidade do sangue e aumento da concentração de colesterol, com isso elevando o risco de IM.
Onde foi registrado que 2,1% das internações anuais por IM são provocadas pela alta emissão de CO e 4,9% são devidas as altas temperaturas, dados estes que não incluem óbitos e a falta de inclusão de pessoas que sofreram IM e não procuraram assistência médica.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Roberto Carlos Vieira da Silva Júnior
Identificação Humana pelo DNA: Genética Forense e Sistema HLA/Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Monitoria Genética Humana/Faculdade Maurício de Nassau
Monitoria Biofísica Humana/Faculdade Mauricio de Nassau
Colaborador da pesquisa "Fatores perinatais de riscos para doenças crônicas não-transmissiveis no primeiro ano de vida: um estudo de coorte/IMIP ISEA
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