Fatores de risco para complicações na terapia intravenosa: revisão de literatura

A TIV é associada a uma grande frequência de complicações
A TIV é associada a uma grande frequência de complicações

Medicina

28/03/2014

Introdução

A terapia intravenosa (TIV) integra o cotidiano da equipe de saúde no tratamento dos agravos à saúde, sendo definido como um conjunto de conhecimentos e técnicas que visam à administração de soluções ou fármacos no sistema circulatório. Dessa maneira, a terapia intravenosa é um processo complexo e de grande utilização no ambiente hospitalar, o qual é indicado em diversas situações: infusão de grandes quantidades de líquidos, ação imediata de medicamentos, nutrição parenteral, hemodiálise e outras. Por ser um dos procedimentos mais realizados no hospital, faz se necessário a existência de protocolos para assegurar conforto e segurança para o paciente, minimizando desta forma os principais riscos potenciais tais como flebite, infiltração e infecção. Apesar da alta incidência de complicações decorrente do uso da TIV, a taxa de mortalidade dos pacientes em uso de TIV está geralmente associada às suas morbidades.

Objetivos


Identificar as complicações mais comuns na terapia intravenosa e os fatores de risco associados.

Metodologia


Consiste em uma revisão de literatura, na qual buscou subsídios em artigos indexados nas revistas do Portal Periódico da Capes, na base de dados Scielo, Bireme, PubMed e MedLine dos últimos 10 anos, usando os descritores infusões intravenosas, fatores de risco e complicações.

Resultados


Nos achados as complicações mais identificadas pelo uso de cateter venoso foi flebite, infiltração, hematomas, extravasamento e dor. Dentre os fatores de risco destacaram se: tipo de cateter selecionado, o preparo do local de inserção, o tipo de infusão, a técnica de inserção, o tempo de permanência do cateter, o tipo de curativo e o local de inserção do cateter.

Conclusão


Por ser um procedimento invasivo e um dos mais utilizados, a TIV é associada a uma grande frequência de complicações, em sua maioria preveníveis. Deste modo, a necessidade de protocolo, treinamento e padronização de condutas com foco nos fatores risco contribuirá para diminuição da incidência de complicações.

Referências


Ferreira F.l.C.;  Silva G.F.; Fonseca P.M.L. et al. Terapia Intravenosa em Neonatologia e na Pediatria: uma Revisão Sistemática da Literatura. Revista Cuidado é fundamental Online. 2010; 2(1):125-129.

Pereira  R.C.C; Zanetti M.L. Complicações decorrentes da terapia intravenosa em pacientes cirúrgicos. Revista Latino Americana de Enfermagem. 2000; 8(5): 21-7.

Secolli  S.R; Jesus V.C. Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periférica PICC. Ciência Cuidado e Saúde. 2007; 6(2)100-7.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Sérgio de Souza Silva Buruaem

por Sérgio de Souza Silva Buruaem

Graduando em Medicina pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Já atuei como monitor do módulo: Abrangências das Ações de Saúde (SAU604), atualmente sou voluntário do Pet Saúde da Família na Unidade de Saúde do Sobradinho I e bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq na Sala de Situação na UEFS. Sou membro da Liga Acadêmica de Clínica Médica e da Liga Acadêmica de Patologia da UEFS.

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