A família e sua importância para a saúde mental

Medicina

30/10/2013

O termo saúde mental tem sido cada vez mais debatido pelos órgãos de saúde e pela a própria sociedade. A necessidade de aliar a integração social e a segurança dos familiares do indivíduo portador de algum transtorno mental, tem sido o maior entrave para a elaboração de um tratamento padronizado e acessível para pessoas de baixa renda.


Papel da família

O desenvolvimento de determinado transtorno mental em um indivíduo é recebido pelos familiares sempre com pesar, porém essas reações costumam variar de acordo com a posição do indivíduo na hierarquia da família. A estrutura familiar tende a sofrer maiores impactos quando os provedores da família (pai, mãe e etc) são afetados.

É indispensável que a família busque apoio e orientações junto aos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e procure utilizar uma abordagem mais natural possível dentro das limitações psicológicas do indivíduo afetado, só assim será possível inserir o indivíduo na sociedade.


Papel do governo

O governo fornece auxílio às famílias que efetuam o tratamento psiquiátrico residencial através dos CRAS, esses centros são responsáveis por visitas de rotina e orientação sobre como lidar com o transtorno mental constatado. Esses centros são fruto da reforma psiquiátrica que tornou o tratamento psiquiátrico mais humanizado e integrador.

Vale ressaltar a importância dos CRAS no auxilio de famílias vulneráveis socioeconomicamente e necessitam de tratamento psiquiátrico ou psicológico, o CRAS procura atender o máximo de famílias dentro do reduzido orçamento destinado ao mesmo.


Conclusão

Esse modo modelo de tratamento psiquiátrico, que utiliza a família como parte do tratamento, ao mesmo tempo apresenta prós e contras. A possibilidade de tornar o tratamento mais humanizado foi um importante passo dado em direção ao processo de reinserção social, porém a sobrecarga dos familiares em casos complexos ou sem o devido apoio da esfera pública tende a desestabilizar uma família inteira muitas vezes.

É indispensável que as instituições públicas mantenham um monitoramento desses pacientes a fim de não sobrecarregar os familiares e identificar possíveis agravantes provenientes de uma desestabilidade familiar como, por exemplo, o uso de drogas ou abusos de qualquer natureza.