Imaginologia atual

Medicina

30/07/2013

A imaginologia: uma nova radiologia

A radiologia médica, com seus avanços mais a soma de outros tipos de imagem, como o ultrassom, medicina nuclear, ressonância magnética, tomografia, passou a chamar-se IMAGINOLOGIA, criando assim os novos radiologistas, chamados agora de imaginologistas, e obrigando aos técnicos e tecnólogos a se adaptarem a essa nova denominação, ou seja, o técnico em imaginologia.

Mas com esse avanço todo em transformar a imagem análoga em digital e que é dividida em CR a radiologia computadorizada e a DR a radiologia direta. Essa diferença se dá pelo motivo de que a radiologia CR, a imagem é feita quase como a análoga, sendo o chassis com écran e filme fotográfico exposto aos raios-x e posteriormente com líquidos apropriados revelados para transforma a imagem latente em imagem visível. Na imagem CR, os elementos como écran e filme foram substituídos por outro tipo de elemento aqui chamado de IP , que exposto aos raios-x, são armazenam os sinais modificados e posteriormente lidos nas maquinas leitoras apropriadas que enviam os sinais do IP para o computador e os transformam em imagem visível, as quais podem ser trabalhadas como imagem comum do tipo BMP, TIFF ou JPG ou a mais usada na área médica a DICON, por isso e tida como uma radiografia digitalizada ou computadorizada.

O sistema DR, ou radiografia direta, como o próprio nome diz, não usa os elementos como a análoga ou a indireta, mas, sim uma placa digitalizadora a qual representa os pixel de uma imagem. Essa placa com matriz de 512 x 512 pixel, recebe o sinal dos raios-x e os transforma, jogando diretamente no computador e assim monta uma imagem visível e que também pode ser trabalhada em brilho e contraste, além de outras modificações ou montagem.

Na tabela abaixo os tipos de matrizes em imaginologia:

Modalidade                                 tipo de matriz                        bytes por pixel
Medicina nuclear                          642    ou   1282                                 1 ou 2
Ressonancia magnética                1282  ou   2562                                         2
Tomografia computadorizada        512 x 512                                                 2
Ultra-som                                   512 x 512                                                 1
Angiografia  digital                      1024 x 1024                                              2
Radiografia computadorizada        2048 x 2048                                              2
Digitalização de filmes                 2048 x 2048 ou 4096 x 4096                       2
Mamografias                              4096 x 4096 ou  4096 x 6144                       2

Com o advento da imaginologia, muitos problemas surgiram na formação da imagem, onde os técnicos foram obrigados a se adaptarem ou tentar resolver para uma melhor imagem se artefatos.

Podemos citar aquela pigmentação que surge na radiografia e em mais visualizada nas mamografias que é a sal e pimenta, sendo mais predominante à forma pimenta que são os pontos negros.

Quando na aquisição do novo sistema a ser adaptado no aparelho não são informados pelos treinadores de aplicativo os erros que poderão surgir, pois eles são diversos e variam de aparelho para aparelho e por isso devem ser tratados em seu próprio local de trabalho.

Em experiências nos diversos aparelhos ao qual dou manutenção, já ficou provado que as técnicas de kVolts e mAs, não correspondem com as de aparelhos análogos e devemos aumentar os mAs para evitar o efeito pimenta. As doses de radiação no paciente por esse motivo aumentam, devendo o técnico do aparelho evitar repetições. Outro item o qual devemos contar com a consciência do técnico e que, com o aparelho digital fica difícil um controle de repetição radiográfica, uma vez que as imagens são feitas e apagadas a qualquer momento sem conhecimento do médico responsável o supervisor de técnicas radiográficas. Cuidados com as placas digitalizadoras, assim como os IPs, pois quando danificados podem alterar a imagem radiográfica. Quanto ao peso a ser aplicada sobre ela, cada marca tem uma capacidade principalmente a pontual que em algumas chega somente a 20 quilos, impedindo que pacientes subam sobre ela nas radiografias de pé com carga, apoio das placas sobre áreas desalinhada, o cuidado com as baterias nas placas que emitem o sinal via rádio, ou os cabos quando ligadas fisicamente ao aparelho.

Assim os técnicos ou operadores dos aparelhos devem procurar conhecer melhor os novos sistemas, adaptando-se e praticando a imaginologia da melhor forma possível, para um melhor serviço radiográfico.