Aborto: um atentado a vida intrauterina

Medicina

22/03/2013

Atualmente, discute-se a questão do aborto e sua possível legalização no Brasil. Esta defendida pelo Conselho Federal de Medicina e simpatizantes de diversos movimentos feministas pró-aborto. Segundo eles, o embrião não pode ser considerado um ser humano antes da décima segunda semana de gestação por não apresentarem sistema nervoso e consciência desenvolvidos. 

Quando se observa e analisa o desenvolvimento embrionário, tanto no campo biológico quanto no campo neuropsicológico, percebe-se que a vida é consequência de um processo que se inicia na concepção e não deve ser interrompido, pois a vida não é um evento que ocorre em determinado momento do desenvolvimento, mas um evento que se desenvolve desde o momento da concepção, passando pelo nascimento, até a morte do indivíduo. 

O aborto em qualquer fase da gestação causa traumas tanto no embrião (que será abatido) quanto na mãe, esta carregará traumas físicos e psiquicos pelo resto de sua vida. Segundo Drauzio Varella, milhares de adolescentes são atendidas pelo SUS por complicações resultante de abortos. Durante as doze primeiras semanas de gestação, o embrião passa por importantes eventos no seu desenvolvimento: Com cinco semanas, o embrião apresenta o "rascunho" do seu sistema nervoso: o tubo neural; com oito semanas o embrião já apresenta um cérebro primitivo; e com 12 semanas, o agora já chamado feto, já apresenta sinápses e responde a estímulos externos. 

Segundo a  psicóloga Ana Maria Morateli da Silva Rico, "a vida psíquica não se inicia com o nascimento, porém é uma continuidade da vida intra-uterina", ou seja o desenvolvimento psíquico tem início com a formação do indíviduo, não sendo um evento que ocorre ao acaso, mas que se desenvolve através de um processo.

Concordar com o aborto não é um ato de escolha, mas um ato de violência a um ser indefeso que não tem culpa de estar ali. O aborto é um ato covarde.