A difícil convivência com doentes de Alzheimer

Medicina

01/01/2008

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25 milhões de pessoas sofrem do mal de Alzheimer. Essa é a primeira causa de demência nos países desenvolvidos, e os especialistas acham que se tornará a doença do século XXI, na frente da Aids, do câncer e das doenças cardiovasculares. No entanto, alguns doentes e familiares ainda não sabem como enfrentar o problema.

A doença aparece com mais freqüência entre os maiores de 60 anos. Em 95% dos casos, a assistência médica e os cuidados necessários são dados pelos familiares do paciente. Para Maria José del Domingo, psicóloga e membro do Comitê Científico da Ceafa (Confederação Espanhola de Familiares e Doentes de Alzheimer e outras Demências), essa doença é conhecida por todos como "a da memória" e também "da comunicação".

O tratamento farmacológico junto com o trabalho psicológico com o paciente e familiares pode retardar sintomas da doenças e ajudar na compreensão e entendimento dessa doença.

Como lidar com a doença

No primeiro estágio da doença é bom qur toda a família busque informações sobre o que é o Alzheimer e a aceite todas as dificuldades que surgirão com a doença. Desse modo, quem cuida do doente vai reconhecer seus sentimentos.

Também é preciso estimular as habilidades comunicativas do paciente, sem forçá-lo e submetê-lo a situações difíceis. É preciso escolher o momento, o lugar e a linguagem adequados quando se quer dizer ao paciente algo significativo.

Na fase intermediária, além de falar de forma simples, sem elevar o tom de voz e vocalizando o máximo possível as palavras, é preciso acompanhar a linguagem verbal com a comunicação gestual. É recomendável desenvolver qualquer assunto pelo qual o doente mostre interesse e contar a ele relatos de sua própria vida.

Desse modo, serão transmitidas calma e alegria ao doente. Ainda nessa fase, o doente pode ter alucinações. O médico sempre deve ser informado desse comportamento e família nunca deve perder a calma. Além disso, sempre que não representar nenhum perigo, deve-se deixar o paciente desfrutar um pouco essas alucinações, e só depois trazê-lo de volta à realidade.

O último estágio da doença é o mais duro, tanto para o doente quanto para quem cuida dele. Por isso, a família tem que estimular mais ainda o paciente.

Mas como? Mediante lembranças, ambientes adequados, fazendo-o participar da vida familiar, fazendo-o sentir-se seguro e querido. É preciso se comunicar da maneira mais normal possível e colocar-se no lugar do paciente.

Fonte: Saúde Aqui

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