Análise dos casos de vigilância epidemiológica

Medicina

23/01/2013

A análise dos casos por fatores pessoais como idade, sexo e ocupação podem também dar pistas sobre a fonte de infecção. Por exemplo, se os casos iniciais ocorrem principalmente em crianças, a fonte pode estar próxima a suas escolas, enquanto que, se os afetados forem homens adultos a fonte pode estar no local ou no processo de trabalho. Mais uma vez pode ser necessário calcular taxas a fim de comparar as taxas de ataque em diferentes grupos populacionais.

Assinalar, em um mapa da região, o local onde cada caso conhecido ocorreu poderá evidenciar a possível fonte de infecção. Frequentemente, somente os casos conhecidos são assinalados no mapa. No entanto, também pode ser importante conhecer a distribuição da população em geral. Por exemplo, se 70% da população desse distrito vive na cidade, então a aparente aglomeração na cidade se refere, na verdade, a um número relativa¬mente pequeno de casos, indicando que a doença é principalmente rural.

Quando todos os casos ocorridos dentro de um curto período de tempo (por exemplo, 2-3 dias para shiguelose, uma semana para cólera e duas semanas para febre tifóide) forem marcados no mapa com uma cor, e os casos subseqüentes com cores diferentes, a propagação da epidemia pode ser eviden-ciada. O agrupamento de casos em uma área durante um mesmo período, também chamado de agrupamento geotemporal, indica uma epidemia localizada.