02/10/2012
Dentre as hepatites, a hepatite A é conhecida desde as antigas civilizações chinesa, grega e romana, no entanto, o primeiro relato descrito foi de uma epidemia desta doença na ilha de Minorca no século XVIII (PEREIRA e GONÇALVES, 2003). Após este relato, muitos outros casos de epidemias foram descritos e a denominação icterícia catarral epidêmica foi estabelecida para hepatite A e mantida por muitos anos até a década de 40 (PEREIRA e GONÇALVES, 2003).
Os casos de icterícia ocorridos na Segunda Guerra Mundial estavam associados ao grande número de transfusões de sangue que ocorreram no período (ARAÚJO, 2007, p.1). Estudos epidemiológicos desses casos mostraram que uma parte deles seria devida uma transmissão fecal-oral (icterícia infecciosa), uma vez que as condições básicas de saneamento eram muito precárias neste período da guerra e a outra parte ocorreu através da transmissão de sangue (icterícia de soro-homólogo) (ARAÚJO, 2007, p.1).
Embora fora em 1947, que a icterícia infecciosa e a de soro-homólogo, passaram a ser apresentados como, respectivamente, como hepatite A e hepatite B, apenas em 1973, foi que a Organização Mundial de Saúde (OMS) adotou oficialmente esses termos, uma vez que já existiam testes capazes de isolar e diagnosticar os vírus (ARAÚJO, 2007, p.1).
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