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Marketing e Vendas

23/04/2014

O recente caso do professor Antônio Kubitscheck que inseriu em sua avaliação uma questão sobre a cantora Valesca, e a definiu como pensadora contemporânea, acabou provocando a ira dos educadores mais tradicionais Brasil afora. Como alguém que canta funk poderia ser classificado como pensador contemporâneo? A própria Valesca respondeu esta pergunta: “todos nós somos pensadores contemporâneos”.


O objetivo aqui não é defender o funk ou condená-lo tão pouco, apenas discutir suas implicações em nosso cotidiano. É inegável se opor a este estilo musical, vivendo em um país como o nosso, pois o mesmo aconteceu com a lambada, o rap, o sertanejo universitário e mais recente o funk.


A sociedade brasileira não se constituiu a partir da música clássica, do teatro ou das literaturas de modo geral, somos o país do futebol, do carnaval e principalmente da música popular, cantada em um só refrão, sem endereço fixo, com ou sem alguma dificuldade financeira, mas, presente em toda casa tipicamente brasileira!


Se o educador optasse por outro estilo musical, ou ainda alguém mais respeitado como Caetano Veloso ou Chico Buarque, tal impacto não seria sentido, o que caracteriza, portanto que funk não possa ser classificado como música de qualidade. O educador foi corajoso, consciente e, sobretudo atual, pois o principal objetivo era provocar a discussão, trazer à tona a influência da mídia no cotidiano da sala de aula, não são essas atitudes que esperamos de um educador?

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Rogério Severino Lopes

por Rogério Severino Lopes

Licenciado em Pedagogia Profissional com 14 anos de experiência em sala de aula.

Portal Educação

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