Aprenda a gostar de novos desafios

Liderança e Empreendedorismo

20/02/2017

Não sei se você gosta de desafios. Mas tenho certeza de que você precisará deles para conquistar o sucesso. Qual foi a última vez que você desafiou-se a fazer algo? Conseguiu? A vida é feita de desafios, portanto não fuja deles. Neste artigo, vou mostrar-lhe a importância de viver de forma desafiadora para conseguir o sucesso.

Nenhuma pessoa chega ao topo sem se desafiar. O alpista que deseja chegar ao cume de uma montanha vai ter muito desafio pela frente, concorda? O desafio maior será buscar o preparo físico e mental necessário para a jornada. Depois, ele vai ter pela frente o desafio do risco de morte durante a sua jornada de escalada, uma vez que todas as grandes montanhas tem esse risco devido à falta de oxigênio, que causa insuficiência respiratória e demais efeitos colaterais, riscos de quedas, deslocamento de fragmentos de rochas e pequenas pedras e baixas temperaturas que podem causar uma hipotermia, além da solidão e desgaste físico que podem gerar danos à estrutura psicológica.

O mais interessante é que os que conseguem chegar lá no topo não são recebidos por nenhum comitê de boas vindas ou muito menos congratulações por terem conseguido atingir seus objetivos e vencidos seus desafios. Mas, algumas questões não querem calar: por que, então, eles fazem tudo isso? Por que correr risco de morte? O que eles ganham? Vamos às respostas: prazer! Isso mesmo, pelo prazer de poder dizer eu venci, cheguei aqui e consegui superar mais esse desafio.

Alguns até conseguem ganhar algum dinheiro com isso, mas já ouviu a história de alguém que ganhou um prêmio milionário por ter conquistado o cume do Monte Everest? Talvez ganhe com palestras, vendendo sua história para ser publicada, com reportagens, matérias ou entrevistas, patrocínios e etc. Mas, por ter conquistado o cume, eu ainda não ouvi falar de ninguém.

Em maio de 1953, o neozelandês Sir. Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay tornaram-se os primeiros alpinistas do mundo a conseguirem a façanha de completar a escalada e chegarem ao cume do Monte Everest. Foram reconhecidos pela bravura e por terem vencido esse grandioso desafio. A conquista de um desafio pode eternizar seu nome na história e fazer com que milhares de pessoas te reconheçam e lembre-se sempre de você, que o que estou aqui fazendo, reconhecendo e lembrando-me de um grande feito de dois nobres homens corajosos que superaram um enorme desafio.

Compreenda que desafiar-se é o mesmo que movimentar-se o tempo todo, pois ninguém chega a algum lugar parado. Quando você se lança em um novo desafio, você começa a criar uma transformação em você. A primeira é a transformação do estado de inércia para o estado de ação e locomoção. Você começa a sair da famosa zona de conforto, que é uma área mortal para quem pretende ter sucesso. Quando converso com alguns colaboradores que estão desmotivados ou insatisfeitos com os seus resultados dentro da empresa, faço umas perguntas: qual foi o seu último desafio aqui na empresa? E quando foi que você se desafiou a aprender algo novo para fazer? Isso faz toda a diferença, pode acreditar!

Entre escolher alguém que está na inércia esperando o tempo passar e escolher alguém com ações o tempo todo, que não se acomoda jamais e que está sempre a desafiar-se, é óbvio que as empresas vão sempre optar em escolher os desafiadores, e sabe por quê? Porque são eles que criam, inovam, reinventam, apresentam soluções e estratégias, geram transformações e mudanças. São eles que não deixam as empresas ficarem paradas fadadas ao fracasso. Pode ter certeza de que também são eles que se destacam, tem os melhores cargos e salários, estão sempre em evidência.

Com certeza, você tem muito mais a ganhar sendo um desafiador do que um acomodado. Qual será a sua escolha? Mas, quero fazer-lhe um alerta: sempre que procurar um novo desafio, não fale e nem conte para ninguém. Simplesmente vai e faça. Existirão muito mais pessoas para te desmotivar e desestimular para não realizar, do que pessoas para te motivar, apoiar e torcer a seu favor. Infelizmente, é uma triste realidade. Vejo muitas pessoas desistindo porque deram ouvidos à pessoas fracassadas, que não fazem nada e estão em estado de inércia. Dê ouvidos aos seus desejos de vencer seus desafios, ouça apenas o pulsar do seu coração, pense no sabor da conquista e da vitória, vislumbre o topo, sonhe com a chegada e crie em você algo novo e imensurável que é o poder da superação dos seus limites.

Só quem se desafia sabe o que é isso. O melhor é que desafiar-se faz bem para a autoestima, melhora o nível de autoconfiança e eleva o estado motivacional, além de, óbvio, contribuir para a sua jornada de sucesso. Procure observar as pessoas de sucesso, e aqui não estou me referindo às pessoas famosas, mas sim àquelas que saíram do nada, do anonimato, da dificuldade, da falta de esperança, do desprezo da sociedade, da exclusão social e tomaram a decisão de vencer na vida, mudando completamente as suas histórias. Hoje, essas pessoas sabem muito bem que sem a superação das dificuldades e todas as adversidades jamais seriam reconhecidas e, muito menos, colocadas em evidência. Elas desafiaram-se a mudar a forma de pensar e de agir, e o grande barato disso tudo é que você também pode fazer isso, é só uma questão de escolha.

Como disse antes: entre em um novo caminho e em uma nova visão. Não trave por aqui, continue, não desista e só pare para descansar quando realmente você perceber e tiver a convicção de que já realizou os seus sonhos e, especialmente, quando perceber que se tornou uma pessoa de sucesso.

Estou torcendo para isso acontecer, e sei que acontecerá.

Um forte abraço e muitos desafios para você!

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Flavio Fagundes

por Flavio Fagundes

Consultor e Palestrante, formado em Teologia pelo (STPLM-DF),com diversos trabalhos realizados no Brasil e exterior, atua desde 2008 na Área de T&DH, autor do DVD Não Alimente a Concorrência e de diversos artigos publicados além do artigo "Você já Sorriu Hoje?" premiado em 2011 pela a ABTD (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento).

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