O envelhecimento é um fenômeno do processo da vida que, assim como a infância, a adolescência e a maturidade, é marcado por mudanças biopsicossociais específicas, associadas à passagem do tempo; o envelhecimento biológico é um processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível, que provoca no organismo alterações bioquímicas, morfológicas e fisiológicas e suas consequências incluem diminuição da capacidade do indivíduo ao meio ambiente, o que torna o geronte mais suscetível à possibilidade de adoecer (DELIBERATO, 1994).
As principais alterações biológicas causadas pelo envelhecimento são: diminuição da massa muscular e da densidade óssea, perda da força muscular, deficiência da agilidade, da coordenação motora, do equilíbrio, da mobilidade articular, dentre outros (TEIXEIRA, 1996).
No sistema muscular, o peso do músculo diminui, as fibras musculares que desaparecem são substituídas por tecido conjuntivo, ocorrendo então aumento do colágeno intersticial no músculo do idoso (CARVALHO FILHO e PAPALÉO NETTO, 1994).
Para RIBEIRO e PEREIRA (2005), o equilíbrio é considerado a habilidade do sistema nervoso em detectar tanto antecipada como momentaneamente a instabilidade e de gerar respostas coordenadas que tragam de volta para a base de suporte o “centro de massa corporal”, evitando a queda. A manutenção eficaz do equilíbrio envolve inúmeras estruturas no sistema nervoso central (SNC) e no sistema nervoso periférico (SNP).
A capacidade de manter o equilíbrio torna-se diminuída com o envelhecimento, o que pode ser resultado das mudanças inerentes ao processo e a queda pode ser o primeiro indicador de falha dos sistemas nervoso e musculoesquelético, representando um processo de deterioração física com instalação da fragilidade e predisposição a evento fatal (GAI et.al., 2010).
Conforme FREITAS et.al., (2006), as quedas estão intimamente relacionadas à postura e à marcha, que por sua vez sofrem influências do envelhecimento normal e patológico, sendo importante ainda, reforçar que esses distúrbios da marcha e do equilíbrio, também são entidades prevalentes entre os idosos.
A fisioterapia atua diretamente nesse ponto, promovendo maior adaptação do indivíduo ao meio através da execução de atividades e exercícios diversos que podem ser realizados individualmente ou em grupos, porém com direcionamentos específicos, como melhora do equilíbrio e melhora da postura, englobando orientações de rotina que possam complementar o trabalho iniciado na terapia, pois a ação preventiva e educativa é de extrema importância para a comunidade em que atua, já que contribui para a melhora da qualidade de vida (SILVA e ROS, 2007).
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