Musculatura da Região Torácica

A parede torácica é composta por 12 vértebras torácicas
A parede torácica é composta por 12 vértebras torácicas

Fisioterapia

10/12/2012

A mama está diretamente relacionada à musculatura da parede torácica e da cintura escapular. Os músculos e ossos da cintura escapular e dos membros superiores recobrem a parede torácica anterior, lateral e posterior, dessa forma, qualquer abordagem na mama irá repercutir funcionalmente sobre a cintura escapular e membro superior homolateral (Moore e Dalley, 2007).

A parede torácica é composta por 12 vértebras torácicas, 12 costelas com suas cartilagens costais e o esterno. Os espaços entre as costelas são preenchidos pelos músculos intercostais externos e internos. A clavícula é o local de inserção dos músculos subclávio e peitoral maior. A escápula situa-se posteriormente, e é um ponto importante de fixação dos músculos subescapular na face anterior; na borda medial insere-se o músculo serrátil maior; na apófise coracobraquial, insere-se a porção curta do bíceps e o peitoral menor.

A cavidade axilar une a região cervical, torácica e o membro superior, tendo uma função importante sobre os movimentos da articulação do ombro. Além disso, a cavidade axilar protege o feixe vasculo-nervoso axilar que é limitado anteriormente pela parede musculoaponeurótica anterior, pelo gradil costal internamente e externamente pelo músculo subescapular, grande dorsal e redondo maior.

Na base da cavidade axilar localiza-se o ligamento suspensório da axila, os coletores e nodos linfáticos e a lâmina celulo-adiposa. Esta lâmina é a unidade funcional da articulação do ombro, pois permite o deslizamento interescapulotorácico. Consiste em uma simples bolsa gordurosa que faz com que todas as estruturas da axila deslizem entre si permitindo os movimentos do ombro.

Trauma Cirúrgico
Qualquer intervenção cirúrgica seja de pequeno, médio ou grande porte, de caráter estético ou funcional provoca uma agressão ao organismo vivo, desencadeando alterações tanto a nível celular quanto em tecidos e órgãos.

A resposta do organismo ao trauma pode ser classificada em (Sampaio, 2010):

Trauma limiar: desencadeia alterações neuroendócrinas e metabólicas do organismo frente à iminência do ato cirúrgico (medo, ansiedade, jejum, etc.). Presente nos procedimentos cirúrgicos de pequeno porte em que a lesão tecidual é mínima, sem regime de hipóxia, sem perda excessiva de líquidos, sem edema e hemorragia importante. A recuperação do paciente é espontânea após o fim do estímulo.

Trauma lesivo: procedimentos cirúrgicos seguidos de edema, hemorragia, perda de plasma, hipóxia e hipercapnia. Presente nos procedimentos cirúrgicos de médio e grande porte com agressão tecidual. O paciente não se recupera espontaneamente, exigindo intervenção pós-operatória.

Trauma necrotizante: procedimentos realizados em pacientes com anóxia tecidual, metabolismo anaeróbico, baixa produção de energia e excesso de ácido lático. Quadro de choque, septicemia, peritonite. A intervenção terapêutica é imperativa para a recuperação do paciente.

Existem fatores diretamente associados ao trauma cirúrgico em seus períodos específicos.

Período pré-operatório: jejum, fatores emocionais, depilação, contenção.

Período transoperatório: manipulação dos órgãos e tecidos, hemorragia, decúbito prolongado, alterações na temperatura corporal.

Período pós-operatório: hipovolemia, contenção, jejum, manipulação, dor.

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