Família: asteraceae, é a família botânica que tem um maior número de espécies entre as Magnoliophytas, que também são conhecida como Compositae ou compostas. É aproximadamente cerca de 50 000 espécies que são divididas em 900 gêneros.
Nomes populares: A artemísia assim como todas outras plantas são conhecida por outros nomes de acordo com a região, isto é dominado como os nomes populares ou nomes comum , segue aqui os mais conhecidos referente a Artemísia: Losna, Absinto, absinto comum, absinto grande, absinto maiorabsinto selvagem, acinto, acintro, aluína, alvina, artemísia-comun, artemísia-verdadeira, artemíge, artemijo, citronela maior, erva dos bichos, erva dos cem gostos, erva dos velhos, erva santa, erva-do-fogo, erva-de-são-joão, flor de diana, flor-de-São-João, gotas amargas, losma, losna branca, losna-brava, losna de dioscórides, losna maior, sintro, vermute.
A suas partes utilizadas são folhas e flores sendo secas ou frescas e são usadas mais usadas como: infusão, decocção, tintura e vinho. Também registrado uso como xarope e cataplasma.
A origem do nome científico desta planta, é de origem grega uma homenagem a Deusa Artemís, Diana entre os romanos ela é a deusa da caça e da castidade, Esta Deusa grega é a protetora dos partos.
A Constituição da planta
Seus constituintes químicos são: Ácidos orgânicos (málico, succícnico, tânico, palmítico, nicotínico, tuiônicos, isovaleriânico, fitosterol, quebrachital, substancias carotenoides, flavonoides, óleos essencial (tuiona, tuiol, camazuleno, fenandrena e borneol) princípios amargos, tujona, resina, ceras, vitaminas B6 e C.
Propriedades medicinais da planta seu uso e sua história
Todas as plantas medicinais possuem suas propriedades o que indica no que ela pode ser usada para um tipo ou mais de tratamento. Suas indicações são: Afecção uterina, anorexia, ativar a circulação, anemia, atonia digestiva, azia, bexiga, cólicas intestinais, cólicas menstruais, coriza, convalescença, diabetes, diarreia, distúrbios hepáticos, espasmos histérico, Vermes (lombriga, oxiúro, áscaris e amebas) rins, sinusite e digestivo. Observação: ao contrário do que pensam a maioria das pessoas, as plantas medicinais não são totalmente inofensivas, elas podem causar alguns efeitos colaterais, algumas plantas tem propriedade toxica além de suas propriedades curativas, por tanto deve se evitar o uso abusivo e altas doses e também se atentar quanto a forma correta de preparo destas plantas, o uso incorreto pode aumentar as chances de efeitos indesejáveis.
Com a Losna não é diferente, talvez até um pouco mais arriscado, pois ela tem em sua composição um componente químico com nome de tujona, que em certas dose pode provocar alguns efeitos colaterais como, por exemplo, alucinações. Por certo período ficou conhecida por este efeito alucinógeno devido a uma bebida alcoólica conhecida como absinto, bebida está preferida pelo grande pintor Vincent Willem van Gogh. Mais tal bebida não foi criada com este propósito. Era um medicamento criado pelo Dr. Pierre Ordinaire (1741-1821) médico francês, era uma espécie de remédio “cura-tudo” , o médico francês resolveu potencializa-lo adicionando álcool a 75% e então se descobriu esta propriedade. Descoberto pela população na França, o “licor de absinto” passou a ser usado como alucinógeno e não com finalidades medicinais e então ficou conhecida mundialmente como um licor que dava grande inspirações a poetas, músicos, pintores e artistas em geral, até o seu uso ser proibido.
O uso da losna é antigo, desde o antigo Egito já se era usado esta planta pelos seu efeitos medicinais, foram encontrados citações de seu uso em um papiro egípcio que data de 1.600 a.C. O próprio Hipócrates, o Pai da medicina fazia uso da Artemísia Absinthium para casos de anemia, asma, reumatismo, dor de estômago e cólicas menstruais. Sempre foi usada também por místicos, sendo usada até nos dias de hoje através do conhecimento popular e também científico.
Mais como citado anteriormente devemos sempre nos orientar para que possamos usar as plantas de forma correta a nosso favor para nos trazer benefícios e não efeitos indesejados. Lembramos que a diferença de remédio e veneno está na doesse.
Referências
Guia das plantas medicinais, Dr. E. A. Maury Chantal De Rudder 1ª edição 2002 , Editora Ridel.
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por Rafael Elias Borges
Rafael Elias Borges , 24 anos Mineiro . Nascido e residente em Boa Esperança-MG . Membro da ordem Demolay e da AMORC. Acadêmico do curso de farmácia, na faculdade de ciência e tecnologia de campos gerais -FACICA . Terapeuta floreal, Jornalista não diplomado . Cursos de computação básico e médio, domínio do corel draw,leitura dinâmica .
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