01/02/2013
A depressão é uma característica comum das doenças mentais, independentemente de sua natureza ou origem. Uma pessoa com histórico de qualquer transtorno psiquiátrico grave corre quase o mesmo risco de desenvolver depressão que alguém que já padeceu um episódio de depressão maior no passado.
Muitos pacientes esquizofrênicos podem apresentar depressão crônica, Este diagnóstico apresenta um problema teórico para a psiquiatria, já que esquizofrenia e os transtornos afetivos têm supostamente origens biológicas diferentes. O diagnóstico dual — abuso de substâncias químicas e algum outro transtorno psiquiátrico, geralmente um transtorno afetivo — constitui uma crescente e séria preocupação psiquiátrica. Independentemente de o abuso de drogas causar ou não depressão, esta leva ao abuso de drogas ou ambos distúrbios têm uma causa comum; um círculo vicioso inicia-se quando os dependentes químicos começam a tomar drogas para aliviar sintomas causados por essas mesmas drogas.
Os antidepressivos são drogas que aumentam o tônus psíquico melhorando o humor e, consequentemente, melhorando a psicomotricidade de maneira global. São vários os fatores que contribuem para a etiologia da depressão emocional e, entre eles, destaca-se cada vez mais a importância da bioquímica cerebral. Acredita-se que o efeito antidepressivo se dê às custas de um aumento da disponibilidade de neurotransmissores no SNC, notadamente da serotonina (5-HT), da noradrenalina ou norepinefrima (NE) e da dopamina (DA). Ao bloquearem receptores 5HT2 (da serotonina) os antidepressivos também funcionam como antienxaqueca. O aumento de neurotransmissores na fenda sináptica se dá através do bloqueio da recaptação da NE e da 5HT no neurônio pré-sináptico ou ainda, através da inibição da Monoaminaoxidase (MAO) que é a enzima responsável pela inativação destes neurotransmissores. Será, portanto, nos sistemas noradrenérgico o serotoninérgico do Sistema Límbico o local de ação das drogas antidepressivas empregadas na terapia dos transtornos da afetividade, Ballone GJ (2003).
Os antidepressivos podem ser divididos em:
1 - Antidepressivos Tricíclicos (ADT)
2 – Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina
3 - Antidepressivos Atípicos
4 - Inibidores da Monoaminaoxidase (IMAO)
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