Fisiologia Geral: Sinapse química

Os neurotransmissores são moléculas relativamente pequenas e simples
Os neurotransmissores são moléculas relativamente pequenas e simples

Farmácia

19/10/2012

Existem dois tipos de sinapse química: sinapses inibitórias e sinapses excitatórias. As sinapses excitatórias causam uma mudança elétrica excitatória no potencial pós-sináptico (EPSP). Isso acontece quando o efeito líquido da liberação do transmissor é para despolarizar a membrana, levando-o a um valor mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação. Esse efeito é tipicamente mediado pela abertura dos canais da membrana (tipos de poros que atravessam as membranas celulares para os íons cálcio e potássio).


As sinapses inibitórias causam um potencial pós-sináptico inibitório (IPSP), porque o efeito líquido da liberação do transmissor é para hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil alcançar o potencial de limiar elétrico. Esse tipo de sinapse inibitória funciona graças à abertura de diferentes canais de íons nas membranas: tipicamente os canais cloreto (Cl-) ou potássio (K+).


Quimicamente, os neurotransmissores são moléculas relativamente pequenas e simples. Diferentes tipos de células secretam diferentes neurotransmissores. Cada substância química cerebral funciona em áreas bastante espalhadas, mas muito específicas do cérebro e podem ter efeitos diferentes dependendo do local de ativação.


Cerca de 60 neurotransmissores foram identificados e podem ser classificados, em geral, em uma das quatro categorias: colinas, das quais a acetilcolina é a mais importante; às aminas biogênicas, destacando-se a serotonina, a histamina, e as catecolaminas; os aminoácidos, como o glutamato e o aspartato, que são os transmissores excitatórios bem conhecidos, enquanto que o ácido gama-aminobutírico (GABA), a glicina e a taurine são neurotransmissores inibidores; e neuropeptídeos, que são formados por cadeias mais longas de aminoácidos (como uma pequena molécula de proteína). Sabe-se que mais de 50 deles ocorrem no cérebro e muitos dos quais têm sido implicados na modulação ou na transmissão de informação neural.

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