Técnicas de drenagem linfática manual

Estética e Beleza

13/04/2015

Para iniciar qualquer técnica de drenagem, há a necessidade de estabelecermos um contato inicial com o paciente. Isto acontece com as manobras de deslizamento, que pode ser de duas formas:

Deslizamento superficial – é o contato inicial propriamente dito com o cliente. Ele atua sobre as terminações sensitivas da pele, fazendo com que o cliente se familiarize e acostume com o contato das mãos do terapeuta. Trata-se de um preparo para as demais manobras.

Deslizamento profundo – é uma manobra que atua estimulando as circulações venosas e linfáticas, além de drenar os vasos dos mesmos. O bombeamento é destinado aos músculos e ao tecido conjuntivo. Ao executá-lo retiramos os metabólicos e facilitamos o fluxo de sangue, assim como o retorno dele.

As manobras executadas de forma lenta e superficial têm efeitos calmantes, analgésicos e antiespasmódico e as manobras mais profundas e rápidas têm efeitos estimulantes, circulatórios e desintoxicante. Por isso, a drenagem deve ser executada obrigatoriamente de forma lenta para que haja influência no sistema nervoso parassimpático.

Atualmente, as técnicas de drenagem linfática manual estão fundamentadas nas escolas de Leduc, Vodder, Ganância e Godoy. Mas, como comentamos na Unidade II, Vodder é o princípio de todas. Mas, em geral, todas são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente quatro categorias de manobras: bombeamentos, manobras de captação, reabsorção e evacuação. A diferença entre elas reside no local da aplicação.

A maioria dos autores prega que se inicie a massagem de drenagem linfática pelo segmento proximal, em processo de evacuação, obtendo assim um esvaziamento prévio das vias pelas quais a linfa terá que fluir.