Chamado também de sistema excretor, o sistema urinário é responsável pela filtragem do sangue, produção e excreção da urina (principal líquido de excreção do organismo).
Formado por um par de rins, um par de ureteres, bexiga urinária e uretra.
Na gravidez o rim aumenta de 1 a 1,5 centímetros de comprimento, porque ele recebe um maior volume de sangue.
O sistema urinário da gestante pode atingir um volume de 60ml, sendo que na mulher não grávida o valor é de 10m.
Os ureteres encontram-se mais dilatados, alongados e tortuosos. Aumenta a probabilidade de a gestante apresentar infecções urinárias, pelo de ocorrer estase urinária.
A progesterona aumentada faz com que o músculo liso do ureter fique mais hipotônico.
O ureter direito encontra-se ligeiramente mais dilatado que o esquerdo devido à dextro-rotação do útero.
À medida que o útero aumenta, a bexiga se desloca para cima e recebe uma compressão antero-posterior. Essa compressão que o útero faz sobre ela é responsável pelo aumento da frequência de micções.
Aumenta a irrigação sanguínea na bexiga, e a musculatura fica menos contraída. Sua capacidade de volume chega a atingir 1.500ml.
Os hormônios maternos e placentários modificam a função do sistema urinário. O volume plasmático é aumentado, então o rim deve aumentar sua filtração em torno de 50%, regressando em sua função normal cerca de 20 semanas após o parto.
O fluxo do plasma existente no rim aumenta cerca de 25 a 50%. O fluxo da urina aumentado deve-se ao fato de no final da gestação a mulher preferir deitar de lado (decúbito lateral), do que de barriga para cima (posição supina).
Pode-se ter presença de glicose na urina durante a gravidez, não necessariamente pode ser patológica, mas deve ser vigiada para que a diabetes mellitus não se manifeste.
Essa glicose na urina também proporciona um risco de infecção urinária.
A grávida apresenta maior perda de nutrientes na urina. Se a gestante perder muita proteína através da urina deve-se ficar atendo a alguma patologia.
Os níveis de renina e angiotensina I e II aumentam. Isso não necessariamente implica em vasoconstrição e aumento da pressão arterial. As grávidas normais são resistentes aos efeitos de compressão da angiotensina elevada, diferente das mulheres que sofrem de pré-eclâmpsia.
A angiotensina II é um estímulo para o organismo secretar aldosterona, que juntamente com a vasopressina promovem a retenção de sal e água na gravidez.
A aldosterona também quer que o organismo excrete potássio, mas a progesterona não permite que isso aconteça.
O cálcio também pode ser excretado em maior quantidade durante a gestação, mas seus níveis normais são mantidos devido a um aumento da reabsorção intestinal.
Elevação na concentração de íons potássio e redução de sódio no plasma sanguíneo – rins - renina (enzima)- angiotensinogênio (inativo) à angitensina (ativa) - córtex da supra-renal - aumenta taxa de secreção da aldosterona – sangue - rins (túbulos distal e coletor) - aumento da excreção de potássio/reabsorção de sódio e água.
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por Colunista Portal - Educação
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