PESQUISA ACADÊMICA SOBRE: A CRISE ECONÔMICA EM 2015 E SEU IMPACTO NA INDÚSTRIA

Engenharia e Construção

25/09/2015

 

Esta pesquisa tem por objetivo observar os efeitos da crise econômica, seu impacto na indústria e como isso pode afetar a vida das pessoas. A crise na indústria vem aumentando a cada dia, a produção das empresas por outro lado está diminuindo. Conforme pesquisas realizadas pelo IBGE, todos os produtos pesquisados tiveram queda sobre o índice de difusão, ocasionando retração em quase todos os setores pesquisados, o resultado do estudo, mostra que a queda está maior desde 2013, quando se iniciaram as pesquisas.

Os objetivos específicos:

a) Averiguar os impactos da crise econômica na indústria brasileira.

b) Observar como este impacto afeta diretamente o trabalhador, gerando o desemprego. A indústria teve queda de 9,1% comparada ao ano de 2014, maior queda desde julho de 2009. As únicas empresas que ainda não foram atingidas de forma tão grave são as que exportam a maior parte dos produtos que produzem; porque as perdas nas vendas dentro do mercado interno são compensadas pela alta do preço de dólar, que é a moeda utilizada nas negociações para o mercado externo. A Metodologia se dá por pesquisas de referenciais teóricos atinentes ao assunto que está sendo abordado em questão.

O resultado deste levantamento é estoques altos, crédito arriscado, juros elevados, nível de consumo mais baixo pela inflação e maior número de desemprego. A crise econômica, afeta diretamente a indústria. A queda na produção já provocou demissões atingindo o faturamento das empresas. Muitas delas estão dando férias coletivas aos funcionários, pois o setor de produção está parado e os estoques lotados, as férias coletivas englobam trabalhadores tanto da produção quanto do administrativo. As fábricas não trabalham com estoque e por isso param a linha de produção. A medida tem como objetivo adequar a produção às demandas do mercado.

Outro sim, concluímos que a indústria tem sido afetada, sobretudo, pelos juros altos e por cortes do investimento público, parte do reajuste macroeconômico promovido pelo governo para reequilibrar as contas públicas. Acompanhando a queda na produção, o emprego nas fábricas também diminuiu sucessivamente. Uma das alternativas para contornarmos a crise seria mais incentivos do governo, tais como diminuição de alguns impostos e incentivos fiscais para empresas que consigam continuar apresentando números positivos.

Esta não é a primeira e nem será a última crise pela qual passaremos, mas devemos ser criativos e buscar sempre alternativas para driblarmos as dificuldades. Uma recuperação econômica não se dá do dia para a noite, mas a alternativa que temos neste momento para contornarmos essa situação é pensar diferente e fazer mais e melhor com menos.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Daiane Queiroz Lopes

por Daiane Queiroz Lopes

Apaixonada pela Indústria, Tecnologias, Pesquisas e Afins. Possui formação de Técnico em Administração pelo Instituto Pró-Universidade Canoense IPUC, Gestão da Produção Industrial, e atualmente cursa Engenharia de Produção.

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