Enfermagem: Hipertensão arterial

Enfermagem

01/06/2014

A palavra hipertensão arterial sistêmica (HAS) significa pressão acrescida do sangue, denota pressão arterial elevada, ocorrem com um índice de uma a cada cinco pessoas antes do fim de suas vidas. Considera-se com hipertensão arterial indivíduos com pressão arterial (PA) > ou = a 140 x 90 mmHg.

A HAS pode ser classificada em primária ou essencial e secundária. Na HAS primária não é possível caracterizar sua etiologia, sendo agregada a diversos fatores como obesidade, hereditariedade, estresse dentre outros. Já na HAS secundária está intimamente relacionada a diferentes afecções como: renais, endócrinas, vasculares, medicamentos, toxemia gravídica, dentre outras.

De caráter assintomático, certos sintomas associados à doença como, por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço. Em alguns casos de hipertensão arterial grave ou não tratado o portador da enfermidade pode apresentar dores de cabeça, vômito, dispneia ou falta de ar, agitação e visão borrada.

Como diagnóstico, tem-se que deve ser realizado através de exames para confirmar sua persistência, determinar sua causa e também avaliar a condição organismo para então poder monitorar a terapêutica.

Com o aumento persistente da pressão arterial pode ocorrer rupturas dos vasos sanguíneos celebrais, levando a acidentes vasculares celebrais (AVC), pode levar também a ruptura dos vasos renais causando uma insuficiência renal, insuficiência cardíaca, ou ate mesmo de vasos de outros órgãos vitais levando a cegueira, surdez, ataque cardíaco, dentre outros.

Destaca-se como principais fatores de risco para desenvolvimento de patologias cardiocirculatórias, as seguintes características: idade acima de 60 anos, dislipidemia, etnia negra, obesidade, diabete mellitus, tabagismo, sedentarismo, síndrome metabólica, história familiar de doença cardiovascular.

Portanto o tratamento da HAS visa melhorar a qualidade de vida, prevenir complicações agudas e crônicas, tratamento das doenças concomitantes e redução da mortalidade. Devem-se incluir no tratamento as seguintes estratégias: educação, mudança nos hábitos de vida e medicamentos.