Como futuro profissional da área, assim que comecei o a frequentar o curso de técnico em enfermagem, tomei interesse por buscar informações a respeito da rotina hospitalar deste profissional, bem como da postura correta de um agente da saúde, já que por tratar-se de uma área nova, achei necessário buscar todo tipo de informação a respeito de como é trabalhar em um ambiente hospitalar e qual postura devo ter com relação aos pacientes e demais profissionais da área.
Procurei direcionar meu foco para a questão dos pacientes, pois como já estive algumas vezes na mesma condição, sei o quanto é complicado ser tratado de forma indiferente pelos não tão profissionais em alguns hospitais por onde passei. Claro que já tive o prazer de ser atendido por verdadeiros “anjos da saúde”, muito carismáticos e comprometidos com o que faziam.
O que me chama a atenção nesta atual fase é perceber que muitas vezes a falta de preparo, aliado à pouca estrutura, acaba por minar de vez tudo aquilo que aprendemos durantes os anos de curso. Durante os estudos, aprendemos termos como “empatia”, “solidariedade”, “ética” e “profissionalismo”, entretanto quando nos confrontamos com a realidade de um ambiente hospitalar, as coisas mudam de vez, pois precisamos nos tornar criativos, com o intuito de prestar um serviço de qualidade, com o mínimo de profissionalismo e condições técnicas, sem deixar aquela impressão de que não estamos “nem aí” para o paciente, afinal não é fácil fazer um plantão em um serviço de urgência em um final de semana ou época festiva, no qual certamente acabará com um alto índice de ocorrências devido a acidentes causados por embriaguez ou fogos de artifício.
Neste momento, nós futuros profissionais da saúde devemos dar o melhor de si e fazer valer nosso juramento de anjo da guarda, deixando do lado de fora de nosso ambiente profissional tudo que não diz respeito à nossa atuação enquanto agentes da saúde e focando nossa atenção no que importa, a saúde e o bem estar deste paciente, que na maioria das vezes vê em nós a imagem de um ser protetor. E o mais importante. Nunca esquecer que nós também corremos o mesmo risco e certamente não gostaríamos de ser tratados como meras criaturas em salas de espera.
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por Marco Ribeiro
Jornalista e ex analista de suporte, com experiência em design gráfico, treinamento técnico e institucional. Nas horas vagas, me entrego à música, culinária e ciclismo como forma de lazer. Sou pai, marido e apaixonado por escrever principalmente sobre temas ligados às áreas comportamentais, sociedade, tecnologia e ciência.
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