Sinais vitais de uma pessoa

Pelo pulso dá pra saber se existe sinal vital
Pelo pulso dá pra saber se existe sinal vital

Enfermagem

29/01/2013

Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e podem orientar o diagnóstico inicial e o acompanhamento da evolução do quadro clínico do paciente. São eles: Pressão arterial; Pulso; Respiração; Temperatura.

Os sinais vitais são medidos apara estabelecer os padrões basais, observar tendências, identificar problemas fisiológicos e monitorar a resposta do paciente ao tratamento.

Pressão arterial: A pressão arterial (PA) é a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias. Depende da força desenvolvida pela sístole ventricular, do volume sanguíneo e da resistência oferecida pelas paredes das artérias. O sangue sempre está sob pressão no interior das artérias. Durante a contração do ventrículo esquerdo (sístole) a pressão está no seu valor máximo, sendo chamada pressão sistólica ou máxima. Durante o relaxamento do ventrículo esquerdo (diástole) a pressão está no seu valor mínimo ou basal, sendo chamada pressão diastólica ou mínima.

A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número,de maio valor,corresponde à pressão sistólica,enquanto o segundo,de menor valor, corresponde à pressão diastólica. Não há um valor preciso de pressão normal, mas, em termos gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor considerado ideal para um adulto jovem, entretanto, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica e 90 mmHg para a diastólica também podem ser aceitas como normais.

A posição em que o paciente se encontra (em pé, sentado ou deitado), atividade física recente e manguito inapropriado também pode alterar os níveis da pressão. Pacientes, particularmente, sob o risco de alteração dos níveis tencionais, são aqueles: com doença cardíaca, doença renal, diabetes, hipovolemia ou com lesão craniana ou coluna espinhal.

O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria braquial. Os equipamentos usados são o esfigmomanômetro e o estetoscópio.

Pulso: Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Em locais onde as artérias de grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser sentido à palpação. Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a frequência de pulso equivale à frequência cardíaca. Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos lados do coração em um minuto.

• Taquicardia:
é o aumento da frequência cardíaca (acima de 100 bpm nos adultos).

• Bradicardia: é a diminuição da frequência cardíaca (abaixo de 60 bpm nos adultos).

Os melhores locais para se palpar o pulso são onde artérias de grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea e possam ser comprimidas contra uma superfície firme (normalmente um osso). As artérias radiais, ao nível dos punhos, são mais comumente usadas na checagem do pulso em vítimas conscientes.

As artérias carótidas, ao nível do pescoço, são normalmente usadas para palpação do pulso em vítimas inconscientes. Pode-se também sentir o pulso palpando as seguintes artérias: femoral, na raiz da coxa, braquial no braço, axila na axila, e pedioso no dorso do pé. Também podemos medir o pulso pela ausculta cardíaca, no ápice ou ponta do coração, no lado esquerdo do tórax, levemente abaixo do mamilo (pulso apical).

Respiração:
é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do organismo. A freqüência respiratória normalmente é verificada através da inspeção visual, observando-se as expansões e contrações do tórax, também, pode ser palpadas pelo tato, colocando-se as mãos sobre o tórax do paciente. A avaliação da respiração inclui: freqüência respiratória (movimentos respiratórios por minuto – rpm), caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular). Deve se avaliar sem que a vítima perceba, preferencialmente enquanto se palpa o pulso radial, para evitar que a vítima tente conscientemente controlar a respiração.

Temperatura:
Existem vários fatores que influenciam no controle da temperatura corporal, sendo influenciada por meios físicos e químicos e o controle feito através de estimulação do sistema nervoso. A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo. A temperatura do corpo é registrada em graus Celsius (centígrados).

O termômetro clínico de vidro, mais usado, tem duas partes: o bulbo e o pedúnculo. O bulbo contém mercúrio; um metal líquido, o qual se expande sob a ação do calo e sobre pelo interior do pedúnculo, indicando a temperatura em graus e décimos de graus. Normalmente os termômetros clínicos são calibrados em graus e décimos de graus, na faixa de temperatura de 35 ºC a 42ºC. Não é necessária uma faixa de temperatura mais ampla, pois raramente o ser humano sobrevive com temperatura corporal fora desta faixa.

O índice normal de temperatura é de 37 ºC, admitindo-se variações de até 0,6 ºC para mais ou para menos. As crianças têm temperaturas mais altas que os adultos, porque seu metabolismo é mais rápido. Tem-se observado que a temperatura do corpo é mais baixa nas primeiras horas da manhã, e mais alta no final da tarde ou no início da noite.

A temperatura corporal pode ser medida nos seguintes locais:
• Boca – Temperatura Oral: Coloca-se o termômetro de vidro sob a língua do paciente, na bolsa sublingual posterior, mantendo o termômetro por 3 a 8 minutos com lábios fechados. O método oferece temperatura central e é indicado para aqueles que respiram pela boca com suspeita de infecção grave.
• Canal anal – Temperatura Retal: Para o adulto, inserir 03 centímetros do termômetro lubrificado no ânus. Não forçar o termômetro. Mantê-lo no local de 2 a 4 minutos. É contra-indicado após cirurgia do reto ou ferimento no reto e em pacientes com hemorróidas.
• Axila – Temperatura axilar:
Mais utilizado, tendo em vista a facilidade. Coloca-se o termômetro no centro da axila, mantendo o braço do paciente de encontro ao corpo, e mantê-lo ali de 3 a 8 minutos. O método é conveniente, mas é contra-indicado para crianças pequenas; em pacientes com estado mental alterado, trauma facial ou distúrbio convulsivo; após fumar ou beber líquidos quentes ou frios; durante administração de oxigênio por cânula ou máscara; e na presença de sofrimento respiratório.

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