Vinho - Degustação

O 'corpo' é determinado pelo álcool, glicerol e extrato do vinho.
O 'corpo' é determinado pelo álcool, glicerol e extrato do vinho.

Culinária

01/09/2015

A melhor maneira de degustarmos um bom vinho é:

1. Sirva um gole de bom tamanho, enchendo sua boca.

2. Role o vinho sobre a língua e o palato, para obter uma impressão, e para sentir o corpo da bebida.

3. Saboreie e avalie o vinho.

O 'corpo' é determinado pelo álcool, glicerol e extrato do vinho. Pode ser leve, moderado ou pleno, equilibrado ou não com o sabor e com outros componentes. Parecerá firme quando houver acidez suficiente, mas será débil na ausência dela. Pode ser pesado, devido ao açúcar residual.

Também pode parecer acre, rude, tosco, sedoso, aveludado, macio ou cremoso, dependendo da sua estrutura. Confie em seu palato.

Muitas palavras podem lhe vir à mente para descrever o que você experimenta como corpo.

Os taninos, nos vinhos tintos, acrescentam uma adstringência necessária e agradável aos vinhos finos. No início, o sabor pode parecer um pouco desagradável, mas, à medida que sua experiência progredir, certos vinhos parecerão insípidos e chochos sem tal aspecto.

Taninos: É um ácido derivado das cascas e das sementes das uvas, que causam uma sensação adstringente na boca.

'Continuidade' é o sinal de um vinho bem estruturado. Não deve existir conflito entre o que você prova e o que cheira. O sabor na boca deve confirmar a impressão olfativa inicial. Depois de engolir o vinho, você notará um ressaibo, conhecido como 'final'.

O final pode ser descrito como longo, prolongado, fugaz ou inexistente. Esses adjetivos temporais são acompanhados por complexo, ácido, penetrante ou chocho. Muitas vezes, o final do vinho será uma experiência gustativa, acrescentando novas dimensões e sabores. Os profissionais fazem tal avaliação em relação ao tempo (geralmente, em segundos) de permanência do sabor.

Fragrâncias, sabores, corpo, álcool, acidez e adstringência proporcionam a impressão total de um vinho, constituindo sua estrutura.

Eis alguns adjetivos utilizados para descrever a estrutura de um vinho:

• Bem definido: com boa espinha dorsal;

• Firme: unidimensional;

• Amplo: multifacetado;

• Bem coeso.

Quando todos os elementos de estrutura, sabor e complexidade atingem uma harmonia perfeita (isso é realmente difícil de descrever), o resultado é a nobreza e o requinte, características dos vinhos nobres clássicos.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


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