Análise expográfica da exposição Arte no Brasil: Uma história na Pinacoteca SP

"Arte no Brasil: Uma história do Modernismo na Pinacoteca de São Paulo"
"Arte no Brasil: Uma história do Modernismo na Pinacoteca de São Paulo"

Cotidiano e Bem-estar

12/12/2014

ELAINE CRISTINA BILCK

 

 

 

 

 

Análise expográfica e proposta da exposição ‘Arte no Brasil: Uma história na Pinacoteca de São Paulo’.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

FLORIANÓPOLIS

2014

APRESENTAÇÃO

A intenção do presente trabalho foi a de, num primeiro momento, analisar a expografia e a proposta de arte que a Pinacoteca elege e torna pública, tendo como suporte teórico os textos discutidos em aula (BOURDIEU, Pierre e DARBEL, Alain. O amor pela arte – os museus de arte na Europa e seu público. São Paulo: EDUSP/ Porto Alegre: Zouk, 2007, BOURDIEU, Pierre. A distinção. Crítica Social do julgamento. SP: Souk. Unesp., ADORNO, Theodor W. 1986. A indústria cultural, in Sociologia: Theodor W. Adorno, G. Cohn, org., São Paulo; Ática. e BENJAMIN, Walter. 1969. A Obra de Arte no Tempo de suas Técnicas de Reprodução, in Sociologia da Arte, IV, G. Velho, org., Rio de Janeiro Zahar.) e discussões em sala de aula, bem como o auxílio da professora Maria Eugênia e da estagiária docente Luísa Peixoto.
Escolhi esse tema como meio de problematizar o modo de como as obras de arte são expostas, os discursos criados com base nas mesmas e, além de tudo, evidenciar os critérios analisados na seleção das obras de arte que são, ou não, expostas na exposição ‘Arte no Brasil: Uma história na Pinacoteca de São Paulo’.


BREVE HISTÓRIA DA PINACOTECA DE SÃO PAULO

A Pinacoteca é o museu de artes plásticas de São Paulo mais antigo, foi inaugurada em 1905 e transformada em museu estadual em 1911, num momento em que não existiam salões públicos para a exibição de obras de arte da cidade. O edifício foi projetado pelo escritório do engenheiro Ramos Azevedo (1851 – 1928) e passou por diversas reformas. A última foi realizada em 1990, durante a gestão de Emaoel Araújo (1940) como diretor da Instituição, a partir do projeto de recuperação do prédio assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha (1928). A reforma integrou o museu ao Parque da Luz, que passou a funcionar como museu de esculturas ao ar livre. Com um acervo definido como ‘coleção de arte brasileira’ o museu tem, atualmente, cerca 5000 obras, predominando artistas nacionais do século XIX.

A missão da Pinacoteca do Estado de São Paulo é constituir, consolidar e ampliar, estudar, salvaguardar e comunicar um acervo museológico, arquivístico e bibliográfico de artes visuais, produzido por artistas brasileiros ou intrinsecamente relacionado com a cultura brasileira, seus edifícios e memórias; visando o aprimoramento da experiência do público com as artes visuais, e o estímulo à produção e ao conhecimento artístico.

Logo após a fundação, foram organizadas a 1ª e 2ª Exposição Brasileira de Belas Artes (1911 e 1912), a Exposição de Arte Espanhola (1911) e a Exposição de Arte Francesa (1913), ale de mostras individuais. O acervo inicial era de 59 obras de artistas consagrados do RJ e de SP, dentre eles estavam Antônio Parreiras (1860-1937), Benedito Calixto (1853-1927), Baptista da Costa (1865-1926), Oscar Pereira da Silva (1867 – 1939) e Almeida Júnior (1850-1899), parte desse acervo inicial pertence ao Museu Paulista da Universidade de SP (MP/SP) e outras foram transferidas à Pinacoteca. Até 1930 o acervo foi sendo ampliado por meio de doações privadas e aquisições do estado. Obras de artistas pensionistas no exterior passam a integrar o acervo do museu, como por exemplo Victor Brecheret (1894-1955), Anita Malfatti (1889-1964), Wasth Rodrigues (1891 – 1975), entre outros. Com a criação do Salão Paulista de Belas Artes (1934) as obras contempladas com o ‘prêmio aquisição’ também tornam-se acervo da Pinacoteca.

Em 1930 a Pinacoteca sofre um incêndio e também em 1930 (Revolta de 1930) e em 1932 (Revolução Constitucionalista) torna-se um quartel improvisado. Fica fechada por 2 anos. Sua reabertura acontece na antiga sede da Imprensa Oficial do Estado, onde permanecerá até 1947, quando volta ao edifício do Liceu.

Por mais que a Pinacoteca surja como reflexo de um passado modesto, e popular, a sua estrutura ‘atual’ do prédio, bem como as ‘não acessibilidades’ ao público ‘popular’ mostram uma Pinacoteca totalmente enobrecida, ela tem bem delimitado seu público alvo (artistas plásticos e especialistas em história da arte) e deixa isso de uma forma bem clara, principalmente na exposição que proponho analisar, mas não a escreve, literalmente falando, embora saibamos que as intenções não necessitam estar escritas para que a entendamos. O prédio, projetado por Ramos de Azevedo e Domiciano Rossi, seu principal colaborador, tem estilo monumental em forte consonância com os princípios do neo-renascentismo italiano.


A EXPOSIÇÃO ARTE NO BRASIL: UMA HISTÓRIA NA PINACOTECA DE SÃO PAULO

A exposição que proponho analisar está localizada no segundo andar da Pinacoteca. Foram utilizadas obras do próprio acervo da instituição, bem como alguns empréstimos dos Acervos Artísticos dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo, da Fundação Crespi Pradi e da Coleção de Arte da Cidade, do Centro Cultural São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura. O Governo do Estado de São Paulo proporcionou interinamente a realização da exposição juntamente com duas fontes de recursos o Fundo Estadual de Defesa de Interesses Difusos (FID), da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, e verbas destinadas pela Secretaria de Estado da Cultura. O objeto principal da exposição é oferecer uma leitura da formação da visualidade artística e da constituição de um sistema de arte no período colonial até meados de 1930.

“Obedecendo a uma ordem cronológica, a exposição se articula a partir de dois eixos temáticos, essenciais na constituição e compreensão do desenvolvimento das práticas artísticas no país. De um lado, a formação de um imaginário visual sobre o Brasil – o conjunto de imagens sobre ele, suas relações e sentidos que produzem. De outro, a formação de um sistema de arte no país – ensino, produção, mercado, crítica e museus – iniciado com a vinda da Missão Artística Francesa, a criação da Academia Imperial de Belas Artes e do programa de pensionato artístico. O percurso das salas apresenta os desdobramentos desta história, seus personagens e realizações...” (Ivo Mesquita, curador chefe da Pinacoteca). Estão expostas cerca de 500 obras, desde pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, etc, de autoria de artistas renomados na história da arte brasileira do período (Debret, Taunay, Facchinett, Almeida Junior, Eliseu Visconti, Pedro Alexandrino, Candido Portinari, Lasar Segall, entre outros. O espaço expográfico passou pro uma readequação total, desde iluminação, até troca de piso e dos sistemas de abertura de portas, melhoramento dos sistemas de climatização e segurança.

A exposição está distribuída em 11 salas. Na sala 1 – A Tradição Colonial, estão expostas obras ligadas à temática religiosa, à imaginação europeia com relação ao Brasil. Na sala 2 – Os Artistas Viajantes, a exposição trata de uma seleção de pinturas de paisagens, feitas por artistas estrangeiros entre 1820 e 1890. Na sala 3 – A Criação da Academia, expõem-se obras de Jean-Baptiste Debret, Nicolas Taunay e Zéphéryn Ferrez, artistas da Missão Francesa de 1816, onde representam a criação da academia de belas artes do Rio de Janeiro e, portanto, o início de um novo sistema artístico, ligado ao modelo francês. Sala 4 – A Academia no Fim do Século, apresenta obras de Rodolfo e Henrique Bernardelli, Zeferino da Costa, Belmiro de Almeida e Pedro Weingärtner, professores e alunos da Academia entre 1890 e 1915. Na sala 5 – O Ensino Acadêmico, propõem-se a reflexão a respeito do sistema de ensino nas academias de belas artes, abordando alguns aspectos principais: o exercício do desenho; os estudos do corpo humano; as cópias de pinturas dos grandes mestres e a viagem à Europa como prêmio da principal competição proposta pela instituição. Na sala 6 – Os Gêneros de Pintura, são obras brasileiras dos quatro gêneros que a academia propunha (natureza-morta, paisagem, retrato e pintura-histórica) tendo como base, sempre, os modelos franceses difundidos pelo mundo. Na sala 7- Realismo Burguês, retrata, através da produção acadêmica, os valores importantes para certa classe social, os que tinham condições de freqüentar a academia eram pessoas abastadas. No final do século XIX, as obras de Almeida Junior, Eliseu Visconti e Oscar Pereira da Silva, entre outros, reunidas nesta sala revelam a consolidação de um gosto tipicamente burguês no Brasil. Na sala 8 e 9 – Das Coleções para o Museu, obras vindas de alguns lotes de doação que vieram a formar o acervo da Pinacoteca do Estado, como o da Família Azevedo Marques (1949), Família Silveira Cintra (1956), Alfredo Mesquita (1976/1994), entre outros. Sala 10 – Um Imaginário Paulista, apresenta uma reflexão sobre a imagem que São Paulo toma para si a partir do século XIX. Usam-se as telas de Almeida Junior em que ele representação o estereótipo do caipira paulista em contraproposta às transformações paisagísticas do município. Sala 11 – O Nacional na Arte, reúne obras de diferentes temporalidades e tenta destacar a ideia, ainda presente, da criação de um ideário nacional de artes, mostra também a indignação de ‘artistas’ e ‘intelectuais’ do modernismo paulista. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas discussões fomentadas em sala de aula, tendo como apoio teórico os textos e autores citados no início desse trabalho e incluindo o livro Entre Cenografias: O Museu e a Exposição de Arte no Século XX. GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. continuo me questionando quais os critérios utilizados pela Pinacoteca nas seleções de suas exposições, de seus discursos expográficos e do que ela considera e elege que seja arte, pois por mais que ela busca enaltecer os artistas brasileiros e/ou os que tenham algum vínculo com o Brasil, ainda assim é uma resposta muito ampla e vaga. Para maiores esclarecimentos entrei em contato com os responsáveis por exposições na Pinacoteca e não obtive retorno. Sendo assim, as considerações finais que cheguei serão com base nas cargas de leitura que obtive até o presente momento.

A expografia utilizada para a montagem da atual exposição é um modelo remanescente do alemão[1], onde expõe as obras tendo uma única linha central, numa altura agradável e com uma certa preocupação de espaçamento entre as obras. Uma expografia mais próxima do que é considerada atual.

De início já vejo um equívoco, quando a Pinacoteca se assume como Museu, com base na Lei 11.904/09[2], onde institui o que é museu, a Pinacoteca enquadra-se mais completamente em Galerias de Arte. A seguir, outro equívoco que encontro é a pretensão nada modesta de sua missão, extremamente abrangente. Mas para mim o ponto crucial é no momento em que afirma que mais do que uma contribuição para a história da arte no Brasil, um exercício de museologia social e um prática de ação educativa responsável, a exposição Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca São Paulo é um passo decisivo no compromisso do museu de tornar realidade o direito individual de cada cidadão brasileiro de ter acesso efetivo a seu patrimônio cultural preservado. (texto presente no site da instituição referindo-se a apresentação da exposição), deixando de lado que toda museologia é social basta saber a qual social, pergunto-me o que eles entendem por acessibilidade, visto que atualmente falamos em acessibilidades. A meu entender a acessibilidade física é, de fato, muito bem elaborada na instituição, mas a acessibilidade informativa é uma realidade ausente na exposição.

O discurso utilizado na presente exposição revela um caráter positivista em relação à história do Brasil, á Colonização, á Monarquia, aos escravos, etc. Outro ponto muito importante é a seleção de público, a exposição foi montada tendo como público alvo os ‘conhecedores da arte’, caso contrário a Pinacoteca é apenas um local de mostra, não exposição, um lugar de admiração da arte. Esse entendimento de museu como lugar de admiração vai contra aos conceitos primordiais da museologia – desde 1980 – onde tem o museu como instrumento de transformação social, seriam o museu mais um meio de evidenciar as problemáticas da sociedade de seu entorno.

Esse discurso está completamente ausente na exposição e no próprio site da Pinacoteca, por mais que ela se mostre aberta ao público mais geral possível, podemos perceber várias ausências, ou ainda, vários discursos extremamente romantizados em sua exposição.

Enquanto estudante de museologia, a exposição que propus analisar, é exemplo de uma expografia que visa apenas a admiração ‘arte pela arte’, pois o que comunica é a elitização, positividade e passividade (em alguns momentos , devido a escolha do modo de expor), comunicação perversa e muito bem camuflada. Em conversa com pessoas ‘leigas’ no que se trata da arte exposta na exposição que analiso, o que percebo são apenas ‘o quão lindas são as obras’, ‘que monumentalidade!’ ou ainda ‘em que isso interfere no meu cotidiano?’. Essa é justamente a ‘bandeira’ que a museologia levanta, mais uma vez, museus enquanto agentes de instrumentização social, coisa essa que nem eu, nem as pessoas com as quais conversei, veem na exposição Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca de São Paulo. A ausência torna-se ainda mais preocupante quando comparada com o título, afinal, que história é essa que revela apenas os jesuítas como os dotados da missão de humanizar os selvagens (índios), que selvagens são esses que assemelham-se brutalmente aos macacos, ou que são retratados como canibais, que monarquia é essa tão bondosa que por um ato de bondade extrema concede aos escravos a abolição da escravatura, como se os escravos fossem passivos, como em nenhum desses três momentos, que relatei, houvessem tido mortos, massacres e outras tantas torturas?

Essa é minha crítica maior à exposição, o discurso selecionado para implementar e dar conectividade às obras (também eleitas sob critérios que não são claros) e as salas expográficas.


REFERÊNCIAS


Acessado em outubro de 2014 http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/

Acessado em outubro de 2014 http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3768/Pinacoteca-do-Estado-de-S%C3%A3o-Paulo---Pesp

Acessado em outubro de 2014 http://www.spinfoco.com.br/pinacoteca-de-sao-paulo/


BIBLIOGRAFIAS PRIMÁRIAS

BOURDIEU, Pierre e DARBEL, Alain. O amor pela arte – os museus de arte na Europa e seu público. São Paulo: EDUSP/ Porto Alegre: Zouk, 2007.

BOURDIEU, Pierre. A distinção. Crítica Social do julgamento. SP: Souk. Unesp.

ADORNO, Theodor W. 1986. A indústria cultural, in Sociologia: Theodor W. Adorno, G. Cohn, org., São Paulo; Ática.

BENJAMIN, Walter. 1969. A Obra de Arte no Tempo de suas Técnicas de Reprodução, in Sociologia da Arte, IV, G. Velho, org., Rio de Janeiro Zahar.


BIBLIOGRAFIAS SECUNDÁRIAS

GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre Cenografias: O Museu e a Exposição de Arte no Século XX. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/ Fapesp, 2007.

CINTRÃO, Rejane. Algumas exposições exemplares: as salas de exposição na São Paulo de 1905 a 1930. Porto Alegre, RS. Zouk, 2011. BAUER, Jonei Eger. A construção de um discurso expográfico. UFSC, Florianópolis, SC, 2014. Trabalho de Conclusão de Curso.

DESVALLÉES, André e MAIRESSE, François. Conceitos-chave de Museologia. Editores: Bruno Brulon Soares e Marília Xavier Cury, tradução e comentários. São Paulo: Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus: Pinacoteca do Estado de São Paulo : Secretaria de Estado da Cultura, 2013.

COSTA, Evanise Pascoa. Princípios básicos da museologia. Curitiba, PR. Coordenação do Sistema Estadual de Museus/ Secretaria de Estado da Cultura, 2006.

SOARES, Bruno C. Brulon. A experiência museológica: Conceitos para uma fenomenologia do Museu. Revista Museologia e Patrimônio. Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio – PPG-PMUS Unirio | MAST - vol. 5 no 2 – 2012. Disponível em http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/216/200

SANTOS, Maria Célia T. Moura. MUSEU E EDUCAÇÃO: conceitos e métodos. Artigo extraído do texto produzido para aula inaugural – 2001, do Curso de Especialização em

Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, proferida na abertura do Simpósio Internacional “Museu e Educação: conceitos e métodos”, realizado no período de 20 a 25 de agosto.

CUNHA, Marcelo Bernardo da. A Exposição Museológica Como Estratégia Comunicacional: o tratamento museológico da herança patrimonial. Revista Magistro, www.unigranrio.br ,Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras e Ciências Humanas – UNIGRANRIO. Vol. 1 Num.1 – 2010.

Plano de Trabalho da Associação Pinacoteca Arte e Cultura. Anexo Técnico I. Organização Social de Cultura 2013. UGE: Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico. Contrato de Gestão nº 35/2008. Referente ao museu: Pinacoteca de São Paulo.

Plano de Trabalho da Associação Pinacoteca Arte e Cultura. Anexo Técnico I. Organização Social de Cultura. Ano 2014. UGE: Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico. Contrato de Gestão nº 35/2008. Referente à Pinacoteca de São Paulo, Estação Pinacoteca e Memorial da Resistência de São Paulo.



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[1][1] Em 1928 Theodor Heuberger traz ao Brasil um novo modelo de expografia para espaços de arte.

[2] Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11904.htm. Acessado em novembro de 2014.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Elaine

por Elaine

Graduanda de Museologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Bolsista do Memorial do Instituto Federal de Santa Catarina / Câmpus Florianópolis (MIFSC/CF); Bolsista do Projeto de Extensão da UFSC, Arte na UFSC;

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