Diferença Salarial entre Gêneros

Contabilidade e Finanças

14/01/2014

Após anos de luta pela igualdade de direitos, as mulheres ainda sofrem com diversas dificuldades. É claro, elas alcançaram o direito ao voto, direito de trabalhares e, atualmente, as mulheres ocupam diversos lugares que, no passado, eram negados a elas. Podemos ver mulheres na política, em cargos de chefia, comandando pesquisas e até dentro das forças armadas. Obviamente, isso não demonstra o alcance na igualdade de direitos, mas revela que houve avanços. Porém, um fenômeno ainda é muito comum, a diferença salarial entre gêneros.

De acordo com a Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), homens e mulheres com o mesmo nível de instrução ainda ganham mais que as mulheres. Além disso, a pesquisa também mostrou que, após 10 anos, essa diferença voltou a crescer. Em 2004 as mulheres estavam próximas de alcançarem a igualdade salarial, mas devido à inflação essa disparidade aumentou.

O salário das mulheres correspondeu a 72,9% do rendimento masculino no ano passado. Em 2011, essa proporção era de 73,7%. Ou seja, a diferença era levemente menor. A renda média mensal masculina no ano passado foi de 1698,00 reais, e das mulheres, de 1 238,00 reais.

O Brasil é o país com maior diferença de salarial no mundo com 34% de variação entre as remunerações de ambos. De acordo com um estudo feito pela Confederação Internacional dos Sindicatos. Esse estudo foi feito baseado em pesquisas com 300 mil mulheres de 24 países e mostrou que no mundo todo, as mulheres, ganham em média 22% a menos que os homens.

Segundo matéria publicada no site UOL Economia, em 4 de março de 2009, "depois do Brasil, as maiores diferenças ocorrem na África do Sul (33%), no México (29,8%) e na Argentina (26,1%). Nos Estados Unidos, a diferença é de 20,8%. As menores diferenças nas remunerações são registradas na Suécia (11%), Dinamarca (10,1%), Reino Unido (9%) e Índia (6,3%)".