Quer aprender em como sair das dívidas?

Como sair das dívidas
Como sair das dívidas

Administração e Gestão

10/06/2015

O número de famílias endividadas aumentou para 61,6% segundo a matéria do Valor Econômico. Com isso o número de pessoas que buscam sair das dívidas aumenta a cada dia. Dentre as dívidas, o número um da origem do endividamento é o uso desregrado do Cartão de Crédito.


Pensando nisso, selecionei algumas dicas que possam ajudá-lo a entender quais as melhores alternativas que poderá recorrer para mudar esse quadro.


Como sair das dívidas?


Pagamento de Dívidas no Cartão de Crédito
Costumo dizer que uma das piores dívidas são as dívidas com cartão de crédito seguidas pelas dívidas com cheque especial.


Algumas pessoas questionam como sair das dívidas no cartão de crédito e na realidade há algumas soluções que irão depender de sua escolha.


Realizar um Empréstimo para Quitar esta Dívida
Neste caso, você irá primeiramente saber se seu cartão de crédito está vinculado com alguma instituição financeira. Se estiver, vá ao banco e negocie com sua gerente uma boa linha de crédito com taxas de juros mais baixa. Normalmente o empréstimo consignado é a melhor opção, mas analise também as linhas de empréstimo pessoais como o Crédito Direto ao Consumidor (CDC).


Se você conseguir este empréstimo, pague a dívida do cartão. A vantagem desta alternativa é que não terá seu limite do cartão bloqueado. A desvantagem é que deverá ter disciplina e organização financeira para não continuar usando o cartão e fazendo novas dívidas para ficar mais endividado ainda.


Negociar Direto com a Administradora do Cartão de Crédito

Nesta opção, você entrará em contato com a Administradora do Cartão de Crédito e irá solicitar o parcelamento da dívida. Normalmente não reduzem os juros que irão cobrar, ou seja, é comum pagar juros mais altos em relação a opção anterior.


Neste caso há duas desvantagens, pois o seu limite de crédito estará comprometido até o término do pagamento das parcelas e, além disso, estará pagando juros mais altos para realizar este parcelamento.


Acesse Aqui para realizar a simulação do valor total a ser pago no caso de pagamento do valor mínimo do cartão de crédito.


Uma dica: cada um deve analisar qual o seu tipo de perfil a respeito do uso do cartão de crédito. Ele pode ser um excelente instrumento se utilizado da maneira correta. Com o uso do cartão de crédito poderá acumular milhas e viajar de graça com a família, dependendo dos pontos acumulados ou até mesmo, nos casos em que comprar à vista não seja vantajoso, poderá parcelar no cartão e deixar o valor que iria usar nesta compra aplicada por mais tempo no banco. Mas atenção: isso somente se aplica a casos em que há disciplina no uso do cartão de crédito e por isso deve ser de acordo com o perfil.


Então se você é uma pessoa que pensa ainda não estar preparado para este tipo de disciplina, não tenha ou não use o cartão de crédito.


Substitua as dívidas mais caras pelas mais baratas
Tenha como princípio que sempre deve substituir a dívida mais cara pela mais barata. Isto é, se está endividado com o uso do cartão de crédito ou cheque especial, substitua estas dívidas por um empréstimo consignado ou outro tipo de empréstimo com taxas mais baixas.


Se mesmo assim, tentou sair das dívidas e ainda sim tem muitas contas a pagar que poderão prejudicar a subsistência familiar, orienta-se a suspender o pagamento das dívidas, a fim de manter os pagamentos das necessidades mais básicas como: moradia, água, luz, etc.


Neste caso, lembre-se que provavelmente seu nome será negativado no SPC e SERASA. Além disso, é muito provável que receba inúmeras ligações e cartas destes órgãos solicitando a regularização da dívida.


Isso desde que não seja feito de má fé, isto é, se você não solicitou com o propósito de deixar de pagar, pode ter um único lado bom, pois não terá mais como pegar novos empréstimos até ter o pagamento dessas dívidas regularizadas. Assim terá que efetuar compras à vista até ter seu nome regularizado perante estas instituições e com isso aprenderá a controlar suas finanças pessoais para evitar casos como estes futuramente.


Por isso, é obrigatório que após negociar qualquer dívida se comprometa antes de tudo a realizar um planejamento financeiro. Isto é, o preenchimento em planilha de Excel com todas as despesas e receitas mensais, ou seja, realizar o orçamento familiar. Nesta planilha poderá ver se conseguirá até mesmo pagar os empréstimos solicitados e também onde poderá cortar despesa em caráter de emergência.


Por isso, a dica é regularize as dívidas com base no orçamento familiar enxuto, pois é só assim poderá ver o quanto poderá pagar em parcelamento de dívidas mês a mês. Assim irá regularizar aos poucos o pagamento de todas as dívidas, começando uma a uma. Este processo em como sair das dívidas, em alguns casos pode demorar anos, mas aprenda a lição para não se envolver em novas dívidas.


Lembrando que no caso de dívidas maiores, há profissionais na área jurídica especializados em Direito Bancário e que dependendo o valor da dívida poderá compensar a negociação do pagamento de juros no âmbito judicial, mesmo tendo que talvez pagar os encargos dos advogados. Hoje existem também consultorias especializadas nesta área com equipe própria de advogados. Realize um estudo de quanto pagaria a uma consultoria e quanto pagaria se renegociasse sua dívida diretamente com o banco e opte pela alternativa mais vantajosa.



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Cristiane Gouget

por Cristiane Gouget

Graduada em Economia pela Universidade Federal Fluminense, especialista em Gestão Fiscal e Tributária e mestrando em Economia Empresarial pela Universidade Cândido Mendes. Atua como consultora em Finanças Pessoais e professora universitária. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8324164835010009 Contato: cristiane.gouget@gmail.com

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