Negociação de Dívidas

O endividamento é muito comum, uma vez que muitas pessoas não sabem administrar o pró
O endividamento é muito comum, uma vez que muitas pessoas não sabem administrar o pró

Administração e Gestão

28/05/2015

O endividamento é muito comum, uma vez que muitas pessoas não sabem administrar o próprio dinheiro, havendo um descontrole sobre o uso do cartão de crédito, do cheque especial, dos cheques pré-datados e também, podendo ser causado por um desemprego repentino.


Para negociar suas dívidas, primeiramente você deve levantar toda sua receita e despesa. Tenha em mãos, na ponta do lápis, tudo o que você recebe como salário, e demais receitas. Em seguida, anote todas as despesas como demonstramos anteriormente: aluguel, mensalidade da escola, prestações, água, luz, condomínio, entre outras.


Contudo, é preciso que você faça um mapeamento de suas despesas, avaliando se suas finanças estão equilibradas. Sendo assim, verifique o quanto você ganha por mês, reavalie seu orçamento e separe o valor para manter sua sobrevivência; o que sobrar deverá ser utilizado no pagamento de suas dívidas.


É importante ressaltar que se você paga o valor mínimo do cartão de crédito por meses, você está jogando dinheiro fora, para resolver essa situação, suspenda o uso do cartão e negocie a dívida do valor total.


Identifique quais são as dívidas de consumo e as de investimento, isto é, classifique suas contas em dívidas de consumo, que são as compras de roupas, supermercado, contas de água e de luz, ou seja, contas que o produto já foi consumido e não tem como o devedor negociá-lo.


E as dívidas de investimento, aquelas relacionadas com aquisição de automóveis ou de imóveis. Portanto, você deve avaliar as dívidas de longo prazo, e verificar se a sua situação de devedor é passageira, para que você refinancie ou negocie os juros e em parcelas menores a sua dívida; ou se o seu endividamento é grave, nesse caso terá de vender o bem antes que seja tarde e perca o valor.


Contudo, vendo que sua situação não é boa, negocie os prazos e os tamanhos das parcelas, sempre levando em conta o valor de sua receita e suas obrigações. É muito fácil parcelar e financiar seus negócios a longo prazo, mas é recomendado que você faça esse financiamento no menor tempo possível, para que o juros não multipliquem o valor da dívida.


É uma boa saída negociar as taxas de juros também, se eles forem muito altos e impagáveis, como aqueles cobrados nos cartões de créditos e em cheques especiais. Esses juros giram em torno de 15% ao mês, se negociados eles podem cair até 5% ao mês. No início, as administradoras são difíceis de negociar, e, além disso, é bom nunca aceitar a primeira proposta que lhe for apresentada, converse, e dê mais opções de pagamento para que as suas dívidas sejam pagas no tempo e no tamanho certo para seu bolso.


Já nos pagamentos à vista, se puder fazer e tiver capital para isso, sempre peça descontos, por exemplo, em dívidas de banco, há muitas possibilidades de descontos maiores, desde que você saiba negociar. Se a dívida for pequena e antiga, o valor pode mudar muito e facilitar para você como devedor e também para o credor.


Uma dica importante para você não se afundar ainda mais nas dívidas é recorrer aos financiamentos mais baratos. Isto é, evite a todo custo o uso do crédito rotativo de cartões de crédito, pois você na verdade está se financiando com cartão de crédito por uma taxa extremamente alta. Como dito anteriormente, refinancie o valor total da dívida com o banco ou penhor de bens.


Outro fator que só atrapalha, é o cheque especial, cancele enquanto é tempo. Como são formas de crédito fácil, são mais difíceis de se livrar, é onde estão os juros mais altos. Então, para estar com meio caminho andado cancele o cheque especial e use o cartão de crédito só quando necessário, você notará que após pagar as dívidas desses dois créditos pessoais, sua situação financeira ficará melhor.


Por isso, tenha como prioridade os pagamentos que podem deixá-lo (a) sem residência e aqueles que têm juros maiores, uma vez que se você está devendo a prestação da casa, por exemplo, poderá perdê-la para o banco que a financiou. A partir disso, o melhor é se livrar de contas com valores maiores, cujos juros são uma enormidade, o que, consequentemente, impedirão as dívidas mais caras de serem prolongadas.


Mesmo que esteja desesperado quanto as suas dívidas, não peça dinheiro aos agiotas, uma vez que, de acordo com as leis brasileiras, agiotagem é crime. O agiota pode ser detido de dois a dez anos de prisão se for pego praticando a atividade. Para quem escolhe esta opção o maior prejuízo é o financeiro e as taxas de juros altíssimas. Normalmente, os agiotas são golpistas inteligentes, fique atento e não recorra a esse tipo de dívida.


Então, para recapitularmos, modifique seus hábitos de consumo e de toda a sua família. Na fase de crise é essencial ficar atento ao consumo de telefone, energia, despesas supérfluas e outros gastos, que também podem ser cortados. Além disso, procure sempre ter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor, disponível em qualquer livraria. Leia os assuntos que envolvam dívidas, assim você entenderá melhor e tirará suas dúvidas quanto a esse assunto.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Colunista Portal - Educação

por Colunista Portal - Educação

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